Capítulo 19 - Treinando Com Meu Pai

1.6K 246 63
                                    

Passamos a noite toda lá embaixo, aprendi muito mais sobre instintos vampiros e técnicas de combate corpo a corpo com meu pai em uma noite, do que em vinte anos no complexo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Passamos a noite toda lá embaixo, aprendi muito mais sobre instintos vampiros e técnicas de combate corpo a corpo com meu pai em uma noite, do que em vinte anos no complexo.

— Gollar! Venha aqui. – meu pai comandou autoritário ao vampiro tão logo entramos na caverna perto do amanhecer.

Ele nem precisou olhar para mim, para que eu entendesse que ali estava minha chance de aprender qual o cheiro do medo. Porque o vampiro só faltava tremer. O cheiro azedo do medo dele vinha em ondas antes que ele chegasse.

— Ok! Foi o suficiente. Posso identificar.

— Mais uma lição Phoebe: Não controle apenas suas feições, posso sentir o cheiro da sua compaixão daqui. – meu pai me repreendeu.

— Tudo bem! Vou me controlar melhor. – concordei.

— Dispensado Gollar. – ele voltou ao soldado se dirigindo para a nave – E acho que lhe dei uma incumbência recruta – terminou sem se virar.

— Sim senhor! – sorri. Liguei os propulsores com um comando mental e acelerei para fora da caverna.

Voei por toda a região, mas baixo e prestando o máximo de atenção ao entorno. Dei a volta na montanha e decidi investigar os arredores do buraco que encontrei com Zamask. Descobri algo bem interessante.

Pouco abaixo dele, havia outra caverna, aterrissei nela e vi um lago de água quente e borbulhante. Identifiquei o cheiro da caverna, era vulcânica, por isso os inúmeros túneis. Olhei para o buraco acima e notei que não havia sol ali. As montanhas em volta garantiam uma sombra praticamente perpétua.

Tive uma ideia e tirei um de meus propulsores. Mexi nos controles mentais e coloquei a câmera minúscula do comunicador de pulso no propulsor. Dei o comando e vasculhei os túneis mais próximos sem sair de perto do lago.

Não havia comunicação com os túneis mais próximos da nave, portanto aqui era totalmente isolado. Ou pelo menos isolado o suficiente. As passagens que encontrei de comunicação com outros túneis eram buracos por onde uma pessoa dificilmente passaria.

Dei um comando mental e o propulsor com a câmera voltou. Guardei a câmera e o propulsor. Tirei os outros, guardando-os nos devidos lugares e tirei minhas roupas.

Como nunca sabíamos para onde iríamos depois do complexo, tínhamos uma educação completa. Para tanto a instituição contava com piscina para hidroginástica, natação e mergulho. Eu adorava, mas nunca pude ter um tempo para apreciar minhas preferências, então agora parecia uma ótima oportunidade para desfrutar de um tempo assim.

Entrei na água, mergulhei, nadei e me deixei flutuar de barriga para cima, apenas apreciando o quanto aquilo era maravilhosamente relaxante.

— Poderia passar o dia todo aqui, assistindo. – Ouvi Zmask na beira do lago e ri.

O MUNDO que você não quer conhecerOnde histórias criam vida. Descubra agora