Capítulo 20 - Minha Biologia Peculiar

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— O que é estúpido? – ouvimos Zamask, entrando com os outros na caverna

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— O que é estúpido? – ouvimos Zamask, entrando com os outros na caverna.

Ele parou. Quase correu para mim, até ver a expressão de meu pai. Se manteve onde estava, mas agora ele olhava com agressividade o general e num humor homicida para mim.

— Pai, olhe para mim. – comandei quando comecei a sentir as mudanças, ignorando Zamask.

— O que... Caralho! Você estava certa! – ele retumbou gargalhando.

Zamask se aproximou mudando sua expressão, de maníaco homicida para completamente chocado, em segundos.

— Como isso é possível? – ele perguntou ainda em choque com Kallox e Gollar espelhando sua reação.

— Famir me fez perceber quando cortou minha garganta. – respondi parando os exercícios e me sentando, enquanto o restante dos hematomas, cortes e inchaços iam diminuindo e desaparecendo. Realmente eu tinha um osso quebrado na costela, agora sentia ele se emendando e doendo pra burro.

— Ele o quê? – meu pai perguntou, agora ele com expressão de maníaco homicida, olhando para Zamask

— Pai. Por favor, chega tá? As escolhas foram minhas. E se Famir não tivesse elevado meu nível de estresse ao máximo e agido na sequência, não teríamos descoberto esta habilidade. Foi aí que comecei a notar que me recuperava mais rápido quando acelerava meu metabolismo. Lembrei-me do dia da sua visita ao complexo, eu só tinha hematomas, porque sabia que ninguém ia procurar o corpo daquele porco por uns dois dias, então não estava preocupada em ser descoberta.

— Imagine as aplicações para isso – Kallox meditou preocupado.

— Posso me curar instantaneamente em situação real de combate. Na noite que encontrei Zamask, tomei um tiro de nove milímetros no braço, mas o buraco se fechou na sequência. Tive que me esfaquear para tirar a porra do projétil de lá de dentro.

— Me lembro disso. Mas não havia analisado o fato até agora... – Zamask se lembrou.

— Estava morrendo, é bem compreensível que detalhes escapassem. O fato é: posso acelerar a produção de algumas enzimas e isso pode ser uma vantagem enorme. Principalmente se tivéssemos acesso a um cientista capaz de reproduzir o efeito sinteticamente para as tropas.

— Eu tenho. – Gollar se pronunciou pela primeira vez e todos olhamos para ele.

— Vá em frente. – meu pai comandou.

— Quando matou Famir e Zirkan eu não estava com eles, porque consegui permissão extraoficial de Famir para levar um humano ao meu primo. Ele precisava de material genético para experiências e me pediu que conseguisse. Por isso estávamos no prédio ruído onde encontramos seu rastro na primeira noite. Um grupo humano acabara de correr por ali, mas o cheiro de dois mestiços desviou o foco. Famir queria recapturá-los. Até...

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