Capítulo 12 - Conforto

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Acordei sozinha

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Acordei sozinha. Me levantei cheirando o ar e percebi que a fogueira estava apagada há horas, provavelmente desde pouco depois de eu dormir, e Zamask saíra há algum tempo, esperava que ele ficasse bem...

Não seja estúpida! O soldado treinado vampiro é ele e não você sua mané. – pensei com raiva.

Joguei o cobertor de lado, peguei minhas calças agora secas, as vesti, escovei meus dentes com água do cantil e voltei ao meu trabalho, precisava terminar esse comunicador o quanto antes. Se conseguisse terminar antes de sair da mina, poderia me despedir de Zamask aqui, isso resolvia minha preocupação de que ele soubesse exatamente para onde me dirigia.

O problema era que estava demorando pelo menos quatro vezes mais tempo com apenas um prego aquecido, uma faca de caça, alguns pedaços de madeira e um pedaço de ferro velho e retorcido. Mas não tinha mais nada disponível, portanto, teria que ter mais atenção e paciência e continuar me esforçando.

Trabalhei por horas, verificando tudo que havia feito antes, enquanto estava cansada demais e descobri que troquei várias conexões. Corrigi o problema e analisei os circuitos e conexões mais uma vez, então dei prosseguimento, com atenção redobrada.

— Acho que agora isso deve ficar infinitamente mais fácil. – ouvi Zamask na entrada do corredor e virei a cabeça para ele.

— Como...

— Consegui tudo isso? Na nave.

Ele estava encharcado, mas feliz. Trazia uma maleta que eu reconhecia muito bem. Eram ferramentas de verdade! E mais, dois comunicadores danificados, já prontos! Era só consertar. Então ele começou a fazer algumas viagens ao corredor e de volta para a sala. Várias lanternas de núcleo, elas não precisavam de recarga e se seus circuitos estivessem intactos duravam uma eternidade.

Trouxe um volume grosso enrolado debaixo do braço e eu nem acreditei quando vi que era um colchão individual emborrachado inteiro. duas bolsas de lona, uma com muitas cápsulas de comida desidratada e outra com sabonetes e produtos de higiene, toalhas, duas espadas vampiras lindas, armas laser e mais um monte de outras tralhas que eu nem sabia para o que serviam.

— Parece que os humanos não foram capazes de abrir nossos compartimentos de segurança na nave e nenhum vampiro esteve por aqui para retirá-los desde que ela caiu. – ele explicou.

— Mas o sistema ainda está ativo? – perguntei surpresa.

— Existe uma alavanca manual escondida sob as placas do piso, por baixo dos compartimentos, calculada para a força de um vampiro, então mesmo que um humano a encontrasse dificilmente seria capaz de movê-la o suficiente para abrir os compartimentos de forma manual. Fiz algumas viagens, mas trouxe tudo que julguei necessário.

— E as cobras? – ergui a sobrancelha.

— Fumaça afugenta, sabia?

Meneei a cabeça incrédula e ele riu.

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