Capítulo 59 - Meu Dia de Núpcias

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Todos nos cumprimentaram e deixamos a base na nave civil dele, direto para a mansão WrathUtter, que enquanto me livrava da parte superior do vestido na nave, Iara, pelo comunicador, me informava que assumia o nome de mansão WrathUtter Zamask. Pois meu pai a registrou no meu nome. A casa era minha, que agora me chamaria Phoebe WrathUtter Zamask. Uma forma machista de dizer Phoebe WrathUtter "de" Zamask.

Agora descobria que se meu pai não tivesse me dado a marca de cidadania com créditos, a mansão e minha nave civil meu nome não manteria o dele, passando a ser apenas Phoebe Zamask. Pois segundo a cultura vampira, se o pai não deixasse um dote significativo para a filha não merecia a menção de seu nome no dela e assim seu nome deixaria de fazer parte do meu. Sendo considerada irrelevante minha descendência. Ridículo!

Apesar de ter dito dias atrás à Zelda, Zaira e Amber que não precisávamos de tantos preparativos para ter um dia especial. Elas me ignoraram completamente.

Quando abrimos a porta de nossos aposentos o piso estava forrado de pétalas de rosas vermelhas. Havia velas aromáticas espalhadas em charmosos castiçais por todo o ambiente da antessala, banheiro e quarto. A mesa da antessala também estava disposta para um jantar à dois, com bebidas finas e pratos criativamente arrumados com variadas frutas coloridas. Havia até som ambiente romântico no ar.

Lençóis de seda vermelha na cama, com alguns itens em uma das mesas de cabeceira que não entendi bem a razão. Claro que providenciaram o que chamaram de "lingerie perfeito" também. Estava sobre a cama.

— Elas exageraram um pouquinho. – Zamask disse em meu ouvido me abraçando pelas costas.

— Realmente sou uma ogra, porque para mim elas exageraram muito. – ri alto.

Ele me virou para ele e me beijou com toda a paixão que aparentemente reservara para este momento. Minha cabeça girou com a intensidade de seus lábios. Ele me ergueu nos braços e me levou para a cama, ignorando completamente o "lingerie perfeito", como eu já sabia que faria. Me livrou do vestido, enquanto eu o livrava de suas roupas.

— Não faz ideia do quanto desejei este momento. – ele sussurrou em meus lábios.

— Na verdade, pelo empenho das garotas em me apressar para me casar logo com você, eu sei sim. – me afastei um pouco para rir e ele gargalhou – Você deve ter infernizado muito Zaira para que organizassem a cerimônia tão logo pousássemos, confesse.

— Agora que a cadeia humana já assinou a aliança e os preparativos para a batalha estão a toda. Não queria correr o risco de você encontrar outro motivo para deslizar por entre meus dedos e adiar ainda mais. – ele admitiu.

— MT é tão importante assim para você um documento? – perguntei curiosa, deitando-me na cama de lado, olhando em seus olhos.

— É importante para mim estar aqui. Com você. Sabemos que o general não ia permitir de outra forma e não suporto mais a distância imposta por protocolos ultrapassados – ele declarou me puxando para ele e me beijando intensamente.

Me sentia incendiar todas as vezes que sentia sua pele na minha. Na nave fizemos amor uma única vez na primeira noite. Depois disso com os projetos e trabalhos na nave vampira, modificando-a. Minhas pesquisas nos sistemas sekta e tudo que fizemos lá, nos recolhíamos exaustos e acabávamos dormindo mesmo.

Zamask beijou cada parte do meu corpo, me enlouquecendo. Suas mãos exploraram meu corpo, tanto quanto as minhas o dele. Adorava cada contorno dele, cada mínima linha que constituía o vampiro que eu amava.

Logicamente cada toque acendia mais e mais o incêndio que nos tomava quando estávamos juntos. Quando não era mais possível suportar as preliminares, puxei-o para mim e ele cedeu de boa vontade, se ajustando perfeitamente entre as minhas pernas.

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