Sinopse: Uma nova fase, novos obstáculos, novas superações, novos sentimentos. A história agora é outra... Eloá cresceu e tem que aprender a lidar com a sociedade, o que não é nada fácil, principalmente o preconceito pelo fato de ter duas mães e por...
Já se passavam das 14:00hrs do dia seguinte quando Eloá despertou gritando desesperadamente por Sharon. Isabella que estava trabalhando no notebook, na sala, assustou-se com os gritos e logo levantou-se seguindo correndo para o quarto da filha. Ao entrar, ela aproximou-se da cama e sentou na beirada da mesma, segurando o rosto de Eloá com as duas mãos.
- Filha você precisa ficar calma, eu estou aqui... - Pediu com sua voz tranquila, apesar de por dentro estar preocupada e nervosa. Ao ouvir a voz da mãe, Eloá sentou-se em um solavanco e a abraçou forte, chorava, e não era um choro qualquer, era um choro dolorido. Que demonstrava claramente sua dor diante daquela perda.
- Mamãe eu tive um pesadelo... - Sussurrou entre o choro. - Eu sonhei que Sharon estava morta... Eu preciso ligar para ela e saber se está tudo bem. - Ela afastou-se um pouco a olhando. Isabella sentiu seu coração apertar fortemente ao vê-la naquele estado, e ainda mais em ter que dizê-la que não fora um sonho. - Eu preciso vê-la, me leva na casa dela? Por favor...
- Filha! - Repreendeu Isabella a cortando. Eloá a olhava com pesar. - Eu sinto muito, sinto muito mesmo, mas infelizmente...
- Não mãe, não... - Sussurrou a interrompendo tentando segurar o choro.
- Infelizmente ela não está mais entre nós. - Completou a frase. Eloá levou as duas mãos ao rosto e começou a chorar. Isabella por sua vez a puxou para si e a abraçou, a escondendo em seus braços. - Você precisa se acalmar meu amor, eu não quero ter que sedar você de novo. Isso pode te fazer mal... Eu entendo sua dor, mas você precisa ser forte e eu estou aqui para te dar a força que precisar também.
- Eu não acredito... - Disse baixinho com a voz abafada no peito da mãe.
- Eu também ainda não acredito que isso realmente aconteceu. Mas estamos juntas nessa. - Respondeu pousando um beijo em sua cabeça.
Do outro lado da cidade, Zoey andava de um lado para o outro nervosa, não havia sequer pregado os olhos. Sua mente fervilhava, houve um instante em que ela parou fitando o vazio, de braços cruzados, então levou as duas mãos a cabeça.
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- Está tudo bem com você? - A voz de Thomas se fez a assustando, não havia sequer notado que ele havia chegado.
Esse entrou no apartamento e colocou sua mala em um canto próximo do sofá. E sem entender nada, quando aproximou-se para cumprimentar a prima, foi surpreendido por um abraço forte, quase que os fundindo em um só, de tanto que ela o apertava, então pôde ouvir quando ela começou a chorar.
- Zoey, o que houve? Por que está chorando? - Perguntou agora preocupado. Ela então afastou-se e o encarou.
- Eu vi alguém sendo morto... - Revelou o fazendo arregalar os olhos.
- O que? Como assim? Onde? - Disparou assustado.
- A Sharon me ligou, disse que precisava que eu fosse buscá-la. Eu peguei o seu carro e fui, a gente marcou de se encontrar em um posto na cidade. O qual ela estava quase perto, como eu cheguei primeiro, eu desci do carro e o abasteci. - Explicava nervosa. - Então eu entrei no carro de novo para pegar a grana, nisso eu ouvi um disparo, depois outro e então outro. Quando eu olhei no retrovisor o cara estava vindo na minha direção, eu não consegui pensar direito, eu só liguei o carro e sai dali antes que ele me matasse também. - Finalizou o olhando.
