Capítulo 31

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Blake

  Eu sabia que Maxine estava arrasada, mas eu a recompensaria depois. E é por esse motivo que eu estava dentro do seu quarto. Sim, eu havia pulado a sua janela de novo.

Estava tentando achar um meio de convencê-la a não querer abandonar o jogo e com isso reconquistá-la depois. Espero de verdade que o meu plano dê certo.

Escutei seus pais saindo com o carro na garagem e fui para a janela, tendo a visão perfeita da rua, que estava encharcada pela tempestade que caía do lado de fora.

— Que porcaria é essa? — escutei a voz da ruiva e me virei para a porta, com o melhor sorriso pude.

Maxine me olhava com descrença. Ela fechou a porta, escutei seu suspiro pesado e logo ela se sentou na sua cama, cruzando os braços.

— O que você quer, Blake? — perguntou e eu cruzei os braços, assim como ela havia feito.

— Você, Maxine. Eu quero você. — falei e ela me encarou com tédio.

— Essa relação é tão confusa, Blake! Eu não sei se estamos sério nisso ou se realmente é só um joguinho. — ela falou a última frase olhando para sua cama, como se fosse impossível me encarar.

— Eu quero que você entenda que o jogo não importa, Max — eu me ajoelhei em sua frente pegando na sua mão, ela me encarou e eu resolvi continuar. — A nossa relação dará certo, eu irei fazê-la dar certo, ok?

— Eu posso confiar em você? — ela perguntou e eu sorri fraco.

— Pode.

Me aproximei dela, que assim como eu, chegou mais perto. Logo nossas respirações haviam se fundido e nossos lábios se tocaram, iniciando um beijo calmo e devagar. Me levantei meio atrapalhado por causa do beijo e Maxine me puxou, me fazendo cair em cima dela na cama e acelerar o beijo. o
O que havia acontecido com a minha Maxine?

Me posicionei no meio das suas pernas e a ela começou a puxar os fios do meu cabelo, coloquei uma mão na sua cintura e apertei, fazendo-a arquear as costas pressionando nossas intimidades, o que me deu um certo arrepio. O que essa garota faz comigo? Max começou a me puxar para ela como se precisasse do meu toque e assim eu fiz, tomando cuidado para não machucá-la.

Escutamos um trovão e a ruiva me empurrou. Porra, Maxine!

— Você está bem? — perguntei e a vi totalmente assustada. — Você tem medo de trovão, Max?

Perguntei e ela me lançou um sorriso sem graça, dei uma risadinha — não consegui me conter — e me aproximei devagar dela, abraçando-a. Logo nós dois estávamos deitados em sua cama e a ruiva adormeceu em meus braços. Como eu ia sair dali antes de seus pais chegarem?

Tentei tirar ela delicadamente de cima do meu braço e ela se mexeu, sussurrando:

— Fica, eles não irão entrar aqui. — sorri voltando para sua cama e abraçando-a. Ela se aconchegou no meu peito.

Céus, eu amava aquela garota.

Love Game || Blake Gray [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora