Amor por Acidente

Capítulo 4

Leonora

Tento abrir os olhos com uma certa dificuldade. Eles estão tão pesados,tento mais uma vez dessa consigo mais a luz me cega eu volto a fecha los. Tento novamente consigo, enxergo tudo branco o meu redor. Começo a recobrar meus sentindos. Aonde eu estou ??
Meu corpo todo doi,parece que passaram com um trato por cima de mim. Tento abrir a minha boca mais ainda estou fraca para essa ação. Logo noto o gosto ruim na boca, minha garganta doi , parece que eu comi areia nossa preciso de água minha cabeça só ouço o barulho de  aparelhos apitando.

- Olá, Leonora me chamo doutor Michael , você está num hospital. Abra os olhos lentamente para se acostumar com a claridade.

-Ág...água
E a única coisa que eu consigo dizer. Vejo um homem aparentando ter 50 anos de cabelos grisalhos de óculos. Ele vem até a mim com um copo de plástico com um canudinho e o aproxima de minha boca.

- Vou lhe dá um pouco de água  beba com calma. Para não doer a garganta. Você foi intimada por isso a sensação esquisita na garganta. Quando eu consigo falar já disparo.

- Doutor eu estou bem , com todos os membros ?
E a primeira coisa que vem a mente, desempregada como vou fazer agora , sem um braço ou uma perna ou sem os dois.

- Sim ... Está  você sofreu algumas escoriações pelo corpo. Fraturou duas costelas e teve uma sangramento interno por isso tivemos que opere lá as pressas. Uma torção no ligamento do joelho. Agora você já está lúcida e orientará.Talvez não se lembre de muita coisa pois bateu a cabeça e ficou inconsciente.

- Sim doutor minha filha, preciso saber dela !! Meu coração de mãe tá apertadinho.

- Tem um homem no corredor ansioso para o seu despertar. Ele veio com você na ambulância está aqui até agora.
Talvez ele esclareça melhor sobre os fatos.Posso manda ló entrar?

- Pode.
Quem será esse homem, eu estava sozinha no ponto.

Médico sai pela porta , não demora nem um minuto entra um homem alto moreno. De cabeça baixa, a pele do seu braço que está exporta amostra algumas tatuagens. Em seu pulso tem um relógio enorme. Ele vai se aproximando de mim sorrateiramente. Quando chega ao pé da cama. Ele levanta a cabeça, nossa ele é lindo. Seus  olhos são uma mistura de cinza com azul, tem um rosto quadrado barba bem feita. Boca bem desenhada com lábios carnudos. Tudo combina harmonicamente na sua fase. Está com um semblante cansado aparentando não ter dormindo.Com os cabelos meios banguncados,mas não muda o ar autoritário que ele exala. Com uma blusa social dobrada até os cotovelos, uma calça apertada que marcava todos os seus paises baixos. Senhooooor.  Eu na mesma hora tento focar em outra coisa, entretanto tarde demais. Acho que ele percebeu.

Ele me abre um sorriso farseiro. De quem me pegou no flagra. Eu não me deixo intimida, fecho a cara e fico o olhando esperando ele abrir a boca, mais ele não faz, fica por minutos só me observando, com um olhar que lê até à minha alma. E um calor começa a se forma no meu ventre,começo a piscar de nervoso. Nesse momento que  finalmente ele decidi falar.

- Me chamo Cássio, espero que esteje bem. Eu que te atropelei, sei que te trazendo ao hospital, não muda a minha culpa, algum policial deve vir lhe fazer algumas perguntas. Pode dizer à verdade.

- Só quero meu telefone, preciso saber como está a minha filha.
E a primeira coisa que eu consigo falar, depois da nossa troca de olhares.

- Esta bem, me desculpe a minha intromissão, fui ensinado que bolsa de mulher não se mexi. Sua bolsa me foi entregue por uma  enfermeira. Só sabia seu nome porque seu RG estava no seu bolso. Como não sabia muito sobre você. Ouvir um telefone toucando abrir sua bolsa, e o atendi. Era uma senhora que ligou querendo saber sobre você, à informei o ocorrido. Ela me disse que ficaria com a princesa até você sair do hospital. Dei meu telefone de contato para caso ela precise de algo.

Deve ser a Dona Marinalva que ligou, ficou preucupada não sou de me atrasar , quando ocorre isso eu mesmo prontamente ligo para a mesma avisando a demora.

- Você acha que eu iria aliviar a sua barra ? Tem que responde pelos seus atos. Você me atropelou, como vou fazer para trabalhar agora, você é tem cara de playboy que tem tudo na mão. Infelizmente vivemos em mundos distintos. Tenho uma filha que precisam de mim,contas a pagar. Por conta de uma imprudência coml vou fazer agora acidentada ?

- Me desculpe, não foi a minha intensão eu me abaixei um segundo foi nesse momento perdir a direção do carro. Não a devo satisfações da minha vida, mais trabalho desde dos meus 17 anos sou uma homem de caráter e honesto. Estudei me formei e construí minha empresa com meu suor. Nunca desmereci ninguém na vida. Você não seria a primeira. Aliás não se preucupe ja paguei as dispesas hospitalares e os remedios posteriormente ou caso precise de algo a mais me prontificou a lhe ajudar.

- Só quero ir para casa é ficar com minha filha. APENAS ISSO. Falo em alto bom som para ele entender que eu não quero mais papo.  Ele fica me encarando, eu o encaro de volta não tenho medo de homem nenhum mais.

- Entendo.Irei ao médico pergunta ló quando será sua alta.
Ele se virá e vai. Deixando a minha bolsa ao lado da minha cama. Eu na mesma hora pego o telefone e ligo.

-Alo ?

- Dona Marinalva sou eu. Como está Alice? Estou morrendo de saudades já. Hoje é primeira vez desde que ela nasceu que dormimos separadas.

- Nossa pequena princesa está bem perguntou por você algumas vezes eu a enrolei. Já jantou agora está vendo televisão. Disse que já está chegando. Me conta sobre você minha menina, Já está bem ?

- Sim estou só com um pouco de dor pelo corpo. Isso deve ser normal eu fui atropelada né!

-Deus ouviu as minhas presses. Está realmente bem ?

- Sim estou. Cuide dela por favor?

- Cuidarei como todo meu amor. Fique em bem.

Ela desliga. Percebo que tem um controle. Ao meu lado , aperto e desce do teto uma televisão. Nossa que chique coloco em um aplicativo de filmes e séries. E fico vendo um série policial. Pego no sono até ser acordada por uma enfermeira, para tomar meus medicamentos. E apago novamente...