You can take everything I have
(Você pode pegar tudo o que tenho)
You can break everything I am
(Você pode quebrar tudo o que sou)
Like I'm made of glass
(Como se eu fosse feita de vidro)
Like I'm made of paper
(Como se eu fosse feita de papel)
Go on and try to tear me down
(Vá em frente e tente me derrubar)
I will be rising from the ground
(Eu vou me levantar do chão)
Like a skyscraper
(Como um arranha-céu)
Like a skyscraper
(Como um arranha-céu)
Leonora
- Boa noite, vim vê a paciente Marinalva Monteiro. Digo impaciente a recepcionista do Hospital.
- Sim ! Enfermaria 23.
- Obrigada !!
Minha cabeça esta rodando, tentando assimilar todo ocorrido. É inaceitável não ficar assim. Nesse momento à única pessoa que eu lutei ao máximo para proteger, está desaparecida. Ela pode está com fome, frio, tantas coisas podem estarem à acontecer nesse momento, só tenho a minha fé em Deus, para se agarrar. Estou orando desde do ocorrido, pedindo á ele que guarde é a proteja de todo mal. Sinto uma leve dor nos dedos dos pés.
- Olha para aonde você anda !
Olho de volta vejo um senhor, mas a sua idade, não muda a sua falta de educação. Vontade de retrucar não me falta nesse momento.
- Me desculpa. É a única coisa que consigo dizer.
Olho no relógio, marcam oito horas da noite. Nesse momento minha barriga rouca avisando que estou várias horas sem comer. Mas eu não sinto a mínima vontade me alimentar. Não tenho sede, fome ou qualquer outra coisa, meu coração está despedaçado.
Entro no quarto lá encontro a única mulher que tenho como família em vida. Com a testa enfachada dormindo serenamente.- Olá. Boa noite,a paciente acabou de dormir ,ela estava anciosa e inquieta. Então o doutor achou melhor à deixamos sedada. Fizemos uma tomografia, não apresentou nenhuma anormalidade. Caso queira conversa com o médico para ele te passar todo quadro Clínico, só ir no posto médico no final do corredor. - Me explica calmamente uma mulher de Uniforme do hospital. - Me chamo Aline, sou a Enfermeira de Plantão, qualquer coisa só aperta esse botão. Apontou para o lado da cama - Com licença.
Assim que ela sai do quarto.
Vou até a cama passo a mão em seu rosto e a beijo. Ela se machucou tentando defender a minha filha. Serei imensamente grata por esse ato. Tal que acarretou todo esse desfecho. Fico longos minutos parada à observando. Me sinto fraca é procuro um lugar para sentar. avisto um sofá de dois lugares
me sento, nesse momento, faço uma respectiva de tudo, não consigo segurar mais o choro. Me permito o deixar sair, choro tudo que estava guardado, ninguém e forte sempre, eu tenho que entender, por mais que eu tente ser forte, nesse momento não dá. Sou humana feita de carne e osso.Me perco em pensamentos, até sentir meu telefone toca na bolsa. Abro a bolsa me ponho a procurar o aparelho. Deve ser o Cássio, agora ele está mais preocupado com a minha segurança,pudera. Alcanço o aparelho e vejo brilhar na tela
Número restrito.
Atendo na mesma hora, já tendo a plena consciência da pessoa que está ao outro lado da linha.- Quero a minha filha de volta!
Não o deixo nem responder. Minha raiva fala mais alto, e os hormônios ajudam.- Nossa filha !! Que você me escondeu, ainda colocou o pai dela na cadeia. Fica namoral que ela está ótima. Na nossa casa, só aguardando a mãe dela.

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Amor por Acidente
CasualeCássio vivia sua vida sem muitas motivação após perder o pai para o Câncer, até causar um acidente, muda sua vida. Da água pro vinho. Ou água é o óleo. Leonara que sofreu o pão que o diabo amassou, tem mais uma barra pela frente. Enfretar as sua n...