Capítulo 6

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Leonora

Hoje faz dois dias que estou nesse hospital , são poucos dias pensando por outro lado. Mais hospitais me trazem lembranças ruins. Comida não era uma das melhores, sem sal e pouco tempero. Para uma pessoa que ama comer, está sendo um sacrifício essa dieta.

-Vejo que já acordou. Diz o Doutor entrando no quarto. - Tenho ótimas notícias em breve terá alta.

- Realmente são boas notícias. Digo animada.

- Sim, porém você terá algumas restrições. Ele diz calmamente. Terá que ficar em repouso paraba recuperação da perna. É recomendo procurar uma fisioterapeuta.

- Não sei nem o que te dizer doutor. Sou sincera - Não terei dinheiro para custear fisioterapia.

- Fique calma tudo irá ser resolvido. Agora descanse. Ele virá as costas e sai.

Tanos veio me visitar, trouxe flores deve ser a consciência pesada. Você deve está se perguntando quem é o bendito Tanos, é o Cássio, coloquei esse apelido "carinhoso" nele. Porquê o Tanos não quis destruir a terra, então ele tentou destruí meu mundo, só que comigo foi mais difícil, não tenho o homem de ferro porém tenho a minha armadura com alguns arranhões, eu acabp rindo das minhas idiotices sozinha. Mais o que realmete importa está viva com alguns pontos e arranhões. Nada que com o tempo não se cure.

Vou precisa de ajuda, me pego pensando se à minha avó estivesse viva agora ela me ajudaria com certeza. Deus a levou de mim ela estava bem velhinha a doença acabou com ela.
Foi o único laço familiar mais próximo que me restou. Nasci numa família típica de interior cidade pequena no interior de Minas Gerais, tenho muitas recordações de meu pai, pois sempre foi um homem muito ligado à família, sempre batalhou para não faltar nada nem para dentro de casa. Era honesto e trabalhador sócio de uma micro cooperativa de caminhões com Sebastião um homem mal humorado, que sempre reclammava de tudo. Estava tudo caminhando bem até que surgiu uma entrega em São Paulo, por ser uma Carga de grande porte e valiosa, meu pai tomou a frente dessa entrega. Como de costume toda vez que ele iria viajar, me prometia algo se eu me comportase, só que nesse dia senti uma coisa estranha no meu peito.

- Papai ,papai posso ir com o senhor ? Por favor prometo ficar quietinha ? Deixa vai ?

- Minha pequenina Papai não pode levar você.

Eu começo a chorar por ter esse sentimento me sufocando. Ele me pega no colo, me coloca no seu colo de frente para o volante.

- E uma viagem rápida em 5 luas o papai já volta tudo bem ?

- Papai mais doi aqui. Coloquei a mão no peito mostrando o lugar que doía.

- Minha filha aqui . Ele faz com a mão no peito no mesmo lugar que eu fiz. - No papai doi sempre que ele tem que ir, para longe de você. Mais não se esqueça que eu te amo muito você é a minha estrelinha mais linda no meu céu. Beijou a pontinha do meu nariz. - Fique direitinho com a mamãe papai trás um presentão para você, ok ?

- Ebaaaaa, mais dessa vez o presentão pode ser você papai ?

- Nossa eu sou um presentão é. Me faz cosquinha na barriga. -Minha filha eu sempre vou está aqui em você ó. Ele coloca a mão no meu peito, e me abraça. -Deixe me ir logo para voltar mais rápido ainda.
Ele me desce fechando a porta do seu caminhão azul. Me dando seu melhor sorriso de despedida aquele foi o último. Que guardo até hoje em minha mente.

Ele faleceu numa tentativa de assalto. Minha mãe como viúva por direito ficou com a sociedade , ela sempre foi um diferente do meu pai passava o dia fora em cuidando do cabelo, indo em shoppings, eu vivia com meu pai ou com a babá uma senhora que era uma amor, como ela ficou a frente dos negócios passou à cuidar menos de mim, ela saia cedo chegava tarde, com o tempo ela começou à não voltar mais para a casa. Foi ai que ela começou a se envolver com Francisco. Ele não gostava de mim, não fazia questão de esconder seu desgosto, para não ter mais brigas. Ela então optou por me deixou com sua irmã mais velha. Gilda que deveria ter seus 40 anos, eu nunca tive tanto convívio,até o momento contadas vezes que eu já tinha à visto, acho que apenas nós meus aniversário, ela foi em poucos também. Ela era casada anos nunca teve filhos, quando minha mãe me levou até a seu sítio, na desculpa se ela poderia ficar comigo por alguns dias até à voltar da viagem, ela ficou radiante.

Amor por AcidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora