DOUZE

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Leonora

Está tudo bem ?
Pergunto pois ele saiu andando para atender o telefone.

- Sim está temos uma visita nos aguardando em casa.

- Visita? Eu conheço essa visita ?

- Não, mas creio que  irá gosta dessa visita.

Sou muito ansiosa, quem será ?
Uma esposa será?
Tenho perguntas a fazê ló.
Na hora que eu vou abrir a boca para pergunta chega a minha tão sonhada taça de sorvete de creme com morango.

- Vamos comer está com uma cara maravilhosa. Amo morango e você Leo ?

- Leo ? Já me colocou apelido !
Então não sou uma pessoa ruim porém estou a tempos sem comer um besterinha se quer, não sei se devo dívida lá com você.

- Nossa que mocinha gulosa !!

Sou mesmo nesse momento encho uma colher e enfio tudo na boca. Huuuuuum que delícia meu Deus,  como isso é bom.

- Gulosa está toda suja. Parece até a Lice comendo , não ,você está pior deixa eu limpar.

Nessa hora eu viro para o lado dele ,mas me movo rapido demais. Ele já vinha na minha direção.
Ficamos cara a cara sentindo aquela respiração quente e aqueles olhos cinza tentando me decifrar, ele passa a língua no canto da minha boca.

- Aqui está sujo,mais eu já limpei , realmente e uma delícia.

Está quente demais,estou muito quente, aquele formigamento novamente. Quando eu tento falar algo ele e mais rápido e me beija. Que beijo só o encosta dos teus lábios, formou uma coisa diferente no meu estômago. A língua dele pede passagem eu abro dando passagem ela dança com a minha de um jeito mágico e único,  nunca fui beijada assim com tanto vigor.
Até meus neurônios se derretem até meu raciocínio voltar e pegar uma pá e colocar tudo no lugar. Nesse momento eu me afasto dele. Ele me olha com uma cara diferente eu fico sem saber como agir. Ele vai logo falando.

- Me perdoa, se eu disser que não queria esse beijo estaria mentindo para mim mesmo. Você é uma mulher linda divertida, sua risada e como uma canção . Sua compainha e maravilhosa, você tem o dom da conversa. Sempre me faz sorrir , me faz sentir bem.

Eu tento abrir a boca para dizer algo, mais nada sai, nunca ninguém me elogio assim , minhas bochechas ardem de vergonha não sei se e do beijo ou das palavras.

- É melhor irmos se esqueceu da visita que nos aguarda.

- É Leon....

- Por favor não fale mais nada. Estou com muito vergonhada com o que acabou de acontecer.

- Ok, vamos

Ele se levanta pega na minha mão é me ajuda a levantar e vamos caminhando até a porta
, lá lembro que ele não pagou a conta.

-Homem de Deus não quero ser presa, um restaurante desse chic, estamos saindo sem pagar.

- Minha querida Leo, sou sócio desse estabelecimento. Só se você dever algo a sociedade ,  for uma assassina quem sabe ?

- então vamos antes que eu cometa meu primeiro homicídio.

- Ok não está mais aqui quem falou !

Entramos no carro fomos em silêncio o caminho todo.
Assim que chegamos na sua casa, ele vem para me ajudar a descer.
Quando olhamos para a porta tinha mulher de aparentando ter uns 50 anos, com cabelos loiros curtos com cachos bagunçados tipo aqueles de novelas com roupas claras e sapato de salto. Me analisa de cima a baixo , Cássio está abraçado a mim me ajudando a caminhar. Do nada surge a minha pequena correndo ela à pega no colo , Alice já fez amizade.

- Mãe que devo a honra dessa ilustre visita.

- Desde de quando mãe tem que da satisfação ao filho, poste tá mijando no cachorro agora ??

- Nem está mais nesse planeta quem falou !!!

Alice pula do colo dela vem correndo.
-Mamae chego xadadi.

- Amor da mamãe cheguei minha princesa, como está sendo seu dia ?

- cumi survete cum a vovó.

-Que legal foi passear com a vovó  nalva.

- Não mamae foi com a vovó Vera.

Quando vou falar algo Dona Vera me abraça tão forte. Me olha se apresenta.

- Olá, me chamo Vera sou mãe desse ingrato aí.  Cheguei aqui mais cedo encontrei essa pequena me apaixonei, e a rapitei para tomar um sorvete, desculpe  não ter avisado. Até por que não nós conhecemos.
Cássio toma a frente.

- Mãe essa é a Leonora, não te contei nada ainda porquê não imaginei que viria aqui em casa.

- Aaaaah então se eu não vinhesse de supetão não saberia da existência da mesma?

- Não é nada disso que você está pensando mãe!
Vamos entrando, ela não pode ficar muito tempo em pé. Por causa do acidente.

- Então temos muito o que conversa.

Eu apenas sorriu para ela e entramos. Nos acomodamos no sofá ele começa a se explicar.

- Mãe fui na Região Serrana fechar um contrato na descida eu perdi o controle do carro é a atropelei. Como ela tem que fazer fisioterapia é a mesma mora num local Rural longe de tudo a trouxe para passar algumas semanas aqui para ter certeza da sua recuperação total.

-Nossa meu filho como isso aconteceu? Mais gracas a Deus ela está bem.

-Me distrai abaixando para pegar algo no chão.

- Ok.

Então ela se virá para mim.
Então me conte de você é essa princesa.
- Como Cássio relatou moro na parte rural ali perto do pé da Serra. Tenho 26 anos moro sozinha com a Alice dona Marinalva e como se fosse uma vó para ela.
- Você não tem mais parentes ?
E o pai dela?
Estou perguntando isso porque eu me preocupo.
- Não apenas dona Marinalva.

- Vou passar uns dias aqui com vocês. Já me apaixonei pela sua filha de cara. Eu que mandei ela me chamar de vovó. Meu sonho é ter uma netinha. É ops... deixa isso pra lá . Vou subir e tomar um banho tenho um jantar com as minhas antigas amigas de faculdade. Vamos conversar muito ja gostei de você. Tem uma áurea muito boa, mesmo havendo mágoa em seu olhar você é uma boa pessoa. Vamos dialogar sobre isso. Aliás sou médica e psicóloga. Então é fácil lê as pessoas.

Vem me dá aquele abraço de urso e susura no meu ouvido.

- Você acabou de ganhar uma amiga. Conte comigo.

Não me contento é involuntário uma lágrima solitária desce dos meus olhos. Nunca me abrir com ninguém até mesmo com a vovó ela ,não conseguia falar comigo sobre as cosias que aconteceram no passado.

Ela se vai eu me apreço a ir para o quarto, mais Tanos e mais rápido me pega pelo braço e me ajuda a caminhar. Lembro do beijo, quão vergonhoso isso é.
Nossaaaa !!!!

- Por favor , você poderia me dá a muleta. Estou com uma dor de cabeça queria deitar.

- Sim só um estante.

Eu vou direto pro quarto tomo um banho e meu remédio apago.

Do nada eu tô no terreno cheio  de mato. Eu corro só tem mato aqui. Quando eu paro tento respeitar eu ouço uma risada que faz tremer dos pés à cabeça e me paralisa igual das outras vezes.
- Não adianta se esconder vou te achar coelhinha. É quando eu achar vou te ensinar a não fugir.
Pode correr mais não se esconder. Mais uma das suas risadas diabólicas.
Quando me sangue volta a circular normalmente no meu corpo eu tenho correr sinto aquelas mão ásperas me segurando.
- Olha se eu não te achei, agora abaixe essas calças e deita quietinha ai. Se gritar vou cortar seu pescoço.
- Não,  Não  por favor  !!!
Nãooooo eu te imploro não !!!!
Sinto alguém me sacudindo

-Leonora acorda, acorda!!!!!!!

Amor por AcidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora