Amor por Acidente

Capítulo 5

Cássio

Nunca pensei que uma operação demorasse tanto tempo. Passaram horas eu sentado nesse sofá. Já fui na lanchonete enunmeras vezes. Já tomei o café da máquina inteira. Nem notícias dela, a cada médico que saia da sala de operação eu pergunta sobre ela. Nada vezes nada até agora.
Luiz Fernando já resolveu a maior parte sobre o acidente. Agora só falta o eu presta depoimento amanhã. Como eu não fuji e prestei socorro já é um ponto ao meu favor.
Pego meu telefone tenho algumas chamadas não atendidas do construtora. Trinta mensagens da Viviane até a minha mãe ligou. E hoje está bastante concorrido, eu apenas ignoro. Não consigo relaxa sabendo que por minha imprudência, quase tirei uma vida. Tenho que ter certeza que essa mulher está realmente viva e bem. Para eu tentar dormir essa noite.

- Cássio Bonfim ?

Ouço meu nome, procuro até achar a mesmo médico que antes veio me comunicar sobre a cirurgia.

- Sim doutor.

-Ja souber que está impaciente. Vamos as boas notícias. Correu tudo bem com a cirurgia, conseguimos interromper o sangramento. Ja está no quarto sedada só deve acordar amanhã. No período da tarde.Então melhor você ir para casa, tomar um banho e descansar. O perigo pior já passou !

- Sim doutor. Mas eu posso te pedir só um favor ? Deixa eu só ver com os meus olhos como ela está? Não conseguirei dormir em paz.

- Está bem só uma passada de olho me acompanhe.

Cheguei no quarto ela dorme serenamente,como um anjo. Sua testa agora está com alguns pontos aonde estava cortado antes.  Está pálida deve ser pela perda de sangue. Ela parece que tem um imã que me atraí. Minha mão toca a dela. Ela está gelada, porém seus dedos finos são tão macios e delicados como a dona.
Me sinto ali preso nesse momento até ouvir o pigaro do médico.
Eu a solto na mesma hora.

- Então já viu que ela está bem, agora vamos ?

- Sim, sim ...

Saiu da sala com um sentimento estranho. Vou no automático para o estacionamento. Até lembrar que eu tô sem carro.
Pego o telefone peço um carro de aplicativo é sigo para casa. Chego  em casa sigo direito para o quarto estou sem fome alguma. Tomo meu banho coloco um cueca box e deito. Fico olhando para o teto. Analisando todos os acontecimentos. Acordo com o depertador, coloco meu moletom hoje o dia amanheceu fechado e chuvoso coloco meu tênis de corrida, desço até a cozinha pego meu suplemento coloco no liquidificador, com leite, banana, mamão e granola. Bato tudo coloco no copo e tomo. Sigo para a corrida. Hoje como dia está assim correrei pelo condomínio. Ele é enorme tem parque lindo da para da algumas voltas.

[...]

Chego empresa vou como sempre direto para a minha sala. Só assinarei os documento para a liberação da compra de matérias. Depois seguirei para o hospital. 
Estou diante da fachada do hospital me sentindo uma adolescente de 15 anos indo encontra a primeira namorada. Não sei ao certo como será isso. Ela irá me culpa, talvez me xingar ou me odiar. Tento afastar esses pensamentos. Fecho minha cara tomo coragem e desço do carro. Chego na recepção pego o meu crachá de visitante e sigo para o meu martírio.

Sigo para o andar dos quartos. Assim que chego no posto de enfermagem, está  cheio de mulheres, preparando medicamento, outras lendo, preparando alguma coisa em bandejas. Assim que eu chego no balcão elas me olham. Eu ainda não consegui me acostumar as vezes com olhares femininos.
A loira que estava próximo ao computador vem prontamente à minha direção.

- Olá. O que posso ajudar?

- Vim visitar a paciente Leonora Rodrigues.

- Ah sim. Só um instante, você é esposo ou namorado da mesma.