OITO

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Leonora

Hoje é o dia de cantar " Livre estou , livre estou....
Cheia de vontade de comer um frango frito, um feijão temperado, arroz com bastante alho, e uma maionese. Como diz a Ludmila , E hoje ,e hoje ....
Sou tirada dos meus devaneios pela enfermeira Poliana.

- Bom dia, como está a paciente mais reclamona do hospital ?

- Estou ótima hoje eu vou embora , comer minhas comidas gostosas eta lele.

- Sabe que você não poderá comer alguns alimentos por causa dos seus pontos né?

- Pois é, mais ainda sim será melhor que essa comida sem sal daqui.

Ela acaba de tirar o acesso do braço e coloca um algodão com álcool e esparadrapo.

E a visita tão esperada entra.

- Olá doutor , já vou ter alta ???

- Se acalma mocinha, a senhorita está em alta, vim apenas fazer um último exames físicos e temos que esperar o Cássio vim trazer suas roupas.

- Verdade, não tem como ir de com esse roupão hospitalar. Risos.

Cássio chegou porque me entregaram uma mochila  com minhas roupas. Com certeza dona Marinalva que arrumou.

Pego um vestido preto de conton de mangas curtas na altura dos joelhos minhas roupas intimas e um chinelo havaianas novo preto com flores rosas e amarelas, com strass. Isso foi ele que comprou. Quase não tenho sapatos. Tomo um banho faço minhas higiênes pego o roupão e assim que saiu do banheiro, dou de cara com um Cássio totalmente diferente do que costume com uma blusa social branca aberto três botões dando pra vê as tatuagens do seu peito uma ampulheta e uma pomba, uma palavra "Angelus" em uma língua que eu desconheço, uma calça jeans lavada com alguns rasgo e sapato preto com uma cara de criança que aprontou com a minha mochila já em mãos.
Nossa novamente aquela quentura em meu ventre o que será isso. Fico admirando como ele é lindo , acho que um dos mais lindos que eu já vi.

- Vamos, tem uma princesa ansiosa para te ver.

- Nossa que saudades da minha pequena. Vamos.

Fui coloca numa cadeira de rodas,  me disseram que estava fraca para andar até o estacionamento.
Chegando me deparo com o carro grande preto. Ele me pego no colo fico sem reação, me coloca sentada num banco de couro marfim. Coloca o cinto vai para o lado do motorista e coloca minha bolsa atrás.

- Vamos que essa hora o trânsito é um caos.

- Vamos,  você sabe o meu endereço?
Acho que sim , pois ele foi busca as roupas.

- Sim sei, porém iremos em outro lugar primeiro.

Assim o carro começa a se mover e pegar a linha amarela. Pelo jeito estamos indo para a Zona Sul , passamos pela praia até chegar a entrada de um condômino .
Art Life escrito em letras douradas gigantes.
Com uma garita com homens de preto. Eles só olham para o carro ele abaixa o vidro eles abrem a chancela.
Olho ao redor só tem mansões,  casas de tirar o fôlego. Ele entra em uma rua segue , depois sobe um morrinho. Me para no final da rua com uma casa de tirar o fôlego. Uma mansão contemporânea toda de madeira de lei , com uma lindo paisagismo. Sonho em desenhar umas dessas.

Ele fica me olhando,essa deve ser a casa dele.

- Vamos, quer ajuda para descer?

Por educação pelo mesmo está me ajudando. Eu tento soar calma

- Você vai demorar muito ? Se não eu posso esperar no carro mesmo.
Dito isso a porta e aberta e vejo a minha Alice correndo e dona Marinalva vindo atrás, como assim. O olho com uma cara de interrogação esperando uma explicação,  ele apenas me olha e nada diz.

- O que a minha filha está fazendo aqui ???

Alice - Mamãe que xodade, te amuu ,  cê ta bem , moço mal te fez dodói né?

Tão linda a minha princesa, acho que contaram uma versão dos fatos já.  Eu à aperto tanto e cheiro seu pescoço e beijo tanto sua cabecinha,saudades desse cheirinho de neném. Desse pingo de gente levada.
Fico olhando esperando a resposta ele apenas no olha com uma cara intrigada.

-Poderia responder a minha pergunta??

- Vamos entrando lá conversamos melhor?
Você acabou de sair do hospital está fragilizada ainda.

-Fragilizada mais não morta. Tomara que tenha otimas explicação Tanos ops quer dizer Cássio.

Dona Marinalva fica de longe observando, só diz algo quando eu caminho até ela.

Marinalva - Minha menina graças a Deus você está bem, orei tanto por sua melhora.

Não me engana com essa ela caiu no papo dele está aqui. Nem me avisou nada quando eu liguei mais cedo.
Ele segura pelo meu ombro e uma corrente elétrica estranha passa pelo meu corpo. Nós se olhamos no instante,  parece que ele sentiu o mesmo. Ficamos nos encarano até a Alice gritar.

- Vem Mamãe tem pixina.

Já ganhou minha filha ela ama brincar na água, lá em casa tem uma caixa de água antiga que quando está muito calor eu encho ela fica tomando banho como se fosse uma piscina.

A casa como era de se esperar é linda pé direito duplo. Ambiente todo aberto acho lindo, quando estava na faculdade desenhei alguns projetos assim. Paredes brancas e algumas de cimento queimado. Moveis lindos, sofá enorme em forma de L com lindas almofadas, alguns pufes ,  mesa de vários lugares parecem os da antiga loja aonde eu trabalhei. Na minha análise essa mesa é grande será que ele tem uma família grande?
Deve ter filhos e uma esposa. Fico analisando até vê uma senhora de cabelo preto amarrado em um coque, me olhando será a mãe dele ou a esposa?

-Leonora deixa eu te apresenta essa é a Solange ela é como uma segunda mãe para mim,está comigo desde de que era um piralho, quando me mudei a trouxe comigo. Solange essa é a Leonora que eu te falei.

Solange - Prazer menina. Você é muito linda. Estou as ordens para o que precisar, Kaká já me passoi a sua dieta, já preparei seu desjejum.

-Como assim as ordem , alguém que me explica o que está acontecendo aqui?

Estou cansada quero apenas a minha casa,o meu canto. Porquê você me trouxe para a cá ? Porque a minha filha está aqui ?

-Sente-se por favor você está fraca irei te explicar,  só te peço que fique calma.

Amor por AcidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora