Capítulo 16

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Um barulho tilintante preenchia o meu quarto, abri os olhos para ver a origem do som que tinha me acordado e não encontrei nada

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Um barulho tilintante preenchia o meu quarto, abri os olhos para ver a origem do som que tinha me acordado e não encontrei nada. Tentei virar para o lado e voltar a dormir, pois a cama estava bem convidativa, mas o pequeno barulho não deixava.

Levantei da cama de determinada a achar de onde vinha o som, procurei por cada canto daquele quarto, mas não achei nada. Quando me dei por vencida já estava acordada e mal-humorada por não ter dormido o suficiente.

Após ter tomado um banho na pequena fonte de água do meu quarto, sinto meu humor começar a melhorar, mas a sensação durou somente até meu estômago roncar bem alto.

Quando saio no corredor me deparo com uma guarda, não sei por qual caminho tenho que ir para seja lá onde for. Me esforço para fazer um sotaque convincente e pergunto onde eu poderia comer alguma coisa.

A sentinela rapidamente se vira e começa a andar, eu apenas a sigo, percebo que as guardas não são muito de falar nesse lugar. Andamos por pouco tempo até entrarmos numa espécie de cozinha.

Uma mesa enorme estava montada e nela algumas das outras ninfas já se alimentavam. Vejo Ansal na cabeceira e ela me lança um olhar me lembrando que estou atrasada.

A cozinha era bem diferente do que eu imaginava, vejo alguns balcões com frutas e alguns alimentos que não reconheço. Reparo que não tem potes de temperos, pois na parte superior da parede que é recoberta por uma espécie de planta trepadeira, a ninfa cozinheira colhe os temperos que ela quer ao invoca-los por magia.

Existem mais duas ajudantes a essa ninfa, e essas mulheres são as que servem as comidas com um cheiro fenomenal na mesa onde todas estavam sentadas.

Quando percebo que estou em pé encarando a cozinha sem motivo nenhum e todos me olham, rapidamente tomo um assento livre e começo a comer a primeira coisa que vejo pela minha frente.

Me sirvo de algumas frutas roxas que tem um gosto extremamente doce e uma textura meio aveludada, como também alguns pães e mais algumas iguarias que não sei o que são, mas estão uma delicia.

Tenho vontade de experimentar tudo que está na mesa, mas então me controlo vendo que sou a única comendo que nem uma esfomeada, me contenho no meu canto tomando um suco verde fluorescente que lembrava o gosto de maçã verde, mas com um sabor mais cítrico.

O café da manhã é silencioso ninguém fala nada, tiro esse tempo para analisar o lugar. Percebo que o teto e todo recoberto por plantas trepadeiras e que todos os móveis são feitos de madeira bem clara.

Quando todas terminamos de comer, minha tia avisa que todas as manhãs as refeições serão feitas naquela sala, que teríamos uma hora para comermos antes de encontra-la na aula e por isso era de fundamental importância cumprirmos o horário.

Com todos os recados dados, Ansal agradece as ninfas da cozinha que nos receberam muito bem e pede para que a sigamos. Subimos alguns lances de escada até uma sala onde tinham cadeiras e mesas dispostas num círculo.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Onde histórias criam vida. Descubra agora