Capítulo 50

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Quando saímos da Torre, sinto meu corpo todo relaxar, aquele lugar exalava uma energia tão pesada que parecia penetrar em minha pele, por isso, quando sinto o vento fresco em meu rosto, respiro fundo e aliviado

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Quando saímos da Torre, sinto meu corpo todo relaxar, aquele lugar exalava uma energia tão pesada que parecia penetrar em minha pele, por isso, quando sinto o vento fresco em meu rosto, respiro fundo e aliviado.

Kael continua com a menina no colo, que está encolhida e tremendo, não podemos ficar na rua com ela a mostra, precisamos leva-la a um lugar seguro, onde ninguém irá encontra-la.

- Temos que sair das ruas Zamir, não posso leva-la para minha casa e uma taberna seria suspeito de mais.

- Tenho o lugar ideal, me siga.

O príncipe concorda com a cabeça e me segue de perto, nem parece que está carregando alguém, com tamanha facilidade e agilidade com que se move. Seguimos rápido pelas sombras das casas, nos afastamos cada vez mais do centro de Magno, indo para a direção das docas que ficam ao pé do rio.

Quando chegamos na parte principal das docas, entro num beco e chamo o príncipe para me seguir, estávamos perto do horário onde aquele lugar ficaria movimentado logo, logo, com o ir e vir dos comerciantes descarregando suas mercadorias dos barcos.

- Está vendo aquele farol – Aponto para um farol no limite das docas, quase abandonado.

- Sim.

- Precisamos chegar lá, no topo dele tem um lugar que podemos ficar até você decidir o que fazer, mas temos que ser rápidos, pois já está quase no horário que os comerciantes vêm descarregar os navios.

- Você sabe que agilidade nunca foi problema para mim, tente me acompanhar Zamir.

Dou uma risada irônica, de como pude me esquecer que ninguém ganhava dele numa corrida e fico feliz por isso, pois teríamos que percorrer uma distância de dez quilômetros em poucos minutos para ninguém nos ver.

Saímos do beco e fomos em direção ao farol, uma névoa leve cobria toda a região das docas, as ruas de paralelepípedos estão meio escorregadias e os lampiões que iluminam o lugar, estavam meio apagados por causa da névoa.

Apesar de Kael estar carregando a menina, ele continua mais veloz do que eu, o acompanho ficando um pouco mais atrás dele. No meio do caminho, começamos a escutar alguns sons dos elfos vindo em direção aonde estávamos, nos entreolhamos e aceleramos mais o ritmo.

Agora faltava pouco para chegarmos no farol, sentia o suor escorrer pelas minhas costas e rosto, meu coração estava acelerado e minha respiração ofegante pelo esforço.

Chegamos na base do farol poucos instantes antes de vermos, alguns elfos andando pela parte principal das docas e indo em direção aos barcos ali atracados.

- E agora?

- Me siga.

A névoa cobria nossas imagens para quem olhasse na direção do farol, fui contornando a construção até achar o que estava procurando. Um tijolo meio solto na parede, retiro-o e coloco minha mão no buraco que ele deixa na construção.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Onde histórias criam vida. Descubra agora