Lia percorreu um grande caminho para descobrir quem ela é. Contudo, algumas respostas sobre o seu passado, terão consequências que ela não imagina.
A jornada dessa guerreira entra agora no mundo mágico da floresta Emlax, reencontros inesperados aco...
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Acordei com um barulho de porta batendo, era minha tia que entrava no quarto.
– Finalmente acordou.
Fico confusa com o que ela fala, Ansal percebe a confusão em meu rosto.
– Você dormiu por dois dias inteiros sobrinha, sua magia precisava se recompor, como você está se sentindo?
– Revigorada.
– Muito bom saber disso, vou avisar a princesa então que hoje poderemos fazer o ritual.
Fico com uma sensação estranha na boca do meu estômago, provavelmente o nervosismo e ansiedade para que o ritual desse certo.
– O que eu perdi nesses dois dias? – Pergunta me sentando na cama.
– Seus amigos ficaram preocupados contigo dormindo tanto, mas expliquei que era normal, ainda mais por você ter usado tanto sua magica sem ter se recuperado adequadamente antes.
– Você conheceu o Raoni então? – Pergunto incerta e lembrando de como ele ficou curioso sobre Ansal na nossa última conversa.
– Brevemente, ele foi muito educado, parecia meio nervoso ao falar comigo.
– Ele estava curioso sobre você, eu andei contando umas histórias suas para ele.
– Que histórias? – Ansal fica com a voz um pouco fina.
– Nenhuma que você mesma não contasse tia, relaxe. – Brinco com ela.
Me levanto da cama e vou até o banheiro, o bom banho que tomo é revigorante. Minha tia ficou no quarto me aguardando, ela parecia querer se certificar que eu estava realmente recuperada.
– A princesa nos deu permissão para andar pela cidade enquanto você dormia.
– Onde está o orelhudo?
– O príncipe convidou Zamir para ir até o centro de treinamento, acho que deve estar lá, mas vou chama-lo, precisamos dele para o ritual.
Nós duas descemos para o salão onde era servido o almoço, minha tia não precisou ir chamar o elfo, o mesmo junto de Raoni tinham voltado e nos cumprimentaram assim que entramos no salão.
– Você acordou? – Raoni se dirigiu a mim.
– Sim, as vezes durmo mais do que o normal.
– Você me assustou, pensei que tinha algo errado.
– Eu estou bem. – O tranquilizo.
Nós quatro nos dirigimos para a mesa, onde iria ser servida a comida, Kuana chegou alguns minutos depois, avisou que seu pai não se juntaria a nós hoje, pois estava ocupado com algumas funções reais.
Assim que todos estavam sentados a mesa, Ansal não tardou a dar a noticia de que eu já estava recuperada, que se fosse possível, era a hora de realizar o ritual.
