Capítulo 37

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Infelizmente a rainha não compareceu ao jantar daquela noite, minha tia me informou que ela tinha sido chamada com urgência em uma das províncias, para resolver problemas políticos, mas que voltaria pela manhã

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Infelizmente a rainha não compareceu ao jantar daquela noite, minha tia me informou que ela tinha sido chamada com urgência em uma das províncias, para resolver problemas políticos, mas que voltaria pela manhã.

Sinceramente, eu não sabia se ficava chateada por não ter conseguido conversar com ela ou feliz, por ter mais tempo de me preparar e não chegar com essa bomba no estado que eu estava.

O jantar ocorreu sem muitas delongas, Ansal nos avisou que nós acordaríamos as quatro da manhã, pois teríamos uma longa caminhada até o lugar da prova, além do mais, a rainha gostaria de nos dar sua benção antes do teste.

Antes de nos recolhermos, minha tia nos obrigou a beber um chá, que tinha uma tonalidade escura e um gosto muito amargo. O gosto era tão forte, que provocou ânsia de vômito e quase coloquei todo o jantar para fora ali mesmo.

Reparei que as ninfas ao meu lado tiveram a mesma reação que eu, olhei com repulsa para a xícara em minhas mãos. Pensei que essa fosse ser mais uma noite em claro, mas no caminho para o meu quarto, comecei a sentir uma sonolência enorme.

Minhas pernas estavam praticamente me arrastando pelos corredores, meu corpo estava pesado, meus olhos estavam difíceis de manter abertos. Já estava começando a ver meio embaçado, quando cheguei a porta do quarto.

Praticamente me arrastei até a minha cama, não troquei de roupa, cai quase apagada em cima das folhas. Antes dos meus olhos fecharem por completo, meu último pensamento foi, o que minha tia colocou naquele chá.

Fui acordada pelo barulho de sino, que durante todo esse tempo, não consegui descobrir de onde vinha. Assim que abri os olhos e levantei da cama, reparei que meu corpo estava totalmente descansado e cheio de energia, mesmo ainda estando escuro do lado de fora.

Para esse teste, fomos instruídas e colocar uma roupa prática e levarmos um monto conosco. Ansal disse que nos daria armas após a refeição e isso era tudo que precisaríamos.

Vesti uma calça preta e uma blusa verde, olhei meu reflexo na água em meu quarto e não encontrei mais as olheiras profundas presentes em meu rosto. Peguei um manto azul-marinho e me dirigi até a sala, onde faríamos nossa última refeição.

Minha tia, a rainha e a protetora nos aguardava já no cômodo, as três nos cumprimentaram com sorrisos nos rostos e então se sentaram para comer. A refeição ocorreu em silêncio, sentia um nervosismo e ansiedade no ar.

Minhas mãos suavam, mas eram por saber que a hora de revelar quem eu era para minha avó estava chegando. Busquei o olhar da minha tia, ela sorriu para mim, assentiu e indicou a minha avó com a cabeça discretamente.

Assim que todas terminamos de comer, Ansal distribuiu uma adaga e uma espada para cada uma de nós. Nos avisou que não levaríamos nenhum tipo de suprimentos, que se quiséssemos comer, teríamos que nos arrumar com o que a floresta fornecia.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Onde histórias criam vida. Descubra agora