Capítulo 67

1.4K 259 48
                                    


O resto da noite foi tranquila, Kuana nos encaminhou para nossas acomodações após termos tomado um banho e comermos um pequeno lanche

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O resto da noite foi tranquila, Kuana nos encaminhou para nossas acomodações após termos tomado um banho e comermos um pequeno lanche. Por causa da viagem cansativa, minha amiga disse que conversaríamos no dia seguinte, quando tivéssemos descansados, mas pediu para que nenhum de nós três andasse pelo palácio até ela vir nos chamar, para evitar fofocas desnecessárias.

A noite no palácio foi revigorante, Ansal dormiu comigo no mesmo quarto e Zamir, ficou no quarto ao lado do nosso. Quando eu acordei, minha tia já estava de pé e observava alguma coisa pela janela.

Ficamos as duas em silêncio durante a maior parte da manhã, até que batidas na porta soaram. Quando minha tia a abriu, Zamir e Kuana se encontravam do outro lado.

Os dois não esperaram um convite para entrarem no quarto onde estávamos. Minha amiga estava apreensiva, eu entendia o porque, afinal, eu reaparecer sem avisar e ainda trazendo quem eu trouxe, não deveria estar sendo fácil de processar, Kuana provavelmente deveria estar com mil perguntas na cabeça.

– Nós precisamos conversar, você tem muito o que explicar Lia.

– Eu sei, mas pensei de irmos para o templo, lá não seremos interrompidos e não teremos olhos e ouvidos curiosos. – Kuana fala com a voz risonha

– Vejo que não se esqueceu do aviso que lhe dei quando chegou. – Eu sorrio.

– Eu aprendo rápido.

Zamir e Ansal ficaram em silêncio enquanto eu conversava com Kuana, viro o meu rosto para a porta fechada do quarto, mas ela não se abre novamente.

– Ele não está na cidade. – Fico envergonhada por ela ter percebido o que fiz.

– Aconteceu alguma coisa?

A voz de Kuana estava com um ar cansado, algo estava errado.

– Estamos tendo problemas com as caravanas, no último mês perdemos mais de dez caravanas com ataques desconhecidos, nossas relações comerciais com as outras cidades ficaram abaladas, os outros regentes ficaram temerosos de fazerem comércio conosco por causa dos ataques.

– Vocês sabem quem está atacando vocês?

– Não, meu irmão levou um pelotão dessa vez para fazer a entrega e foi pessoalmente para supervisionar, não sabemos o porque dos ataques, mas iremos descobrir.

– Sinto muito em escutar isso.

– Muita coisa mudou desde que você partiu – Algo nessa frase me deixa em alerta, como se ela tivesse falando mais do que falou – Mas isso não é hora nem o momento, você disse que tinha urgência e precisava de ajuda, vamos para o templo e lá poderemos conversar melhor.

O caminho até o templo foi silencioso ninguém disse sequer uma única palavra, assim que senti a brisa fresca do topo da montanha, me recordei da paisagem maravilhosa que estava ao nosso arredor.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Onde histórias criam vida. Descubra agora