Capítulo 61

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Já era o terceiro dia sem nenhuma notícia das ninfas ou da Lia, estava andando de um lado para o outro dentro da cabana agoniado

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Já era o terceiro dia sem nenhuma notícia das ninfas ou da Lia, estava andando de um lado para o outro dentro da cabana agoniado. Desde que o encanto de Letéia passou, tudo que consigo fazer, é amaldiçoar a ninfa por ter me encantado.

Eu resolvi esperar e não ir ao encontro delas, somente porque a adaga não estava se mexendo, mas hoje de manhã isso mudou, Lia estava em movimento novamente e sua direção indicava, que não estava retornando para cá.

Passei grande parte da manhã agoniado, debatendo comigo mesmo se ia atrás dela ou se esperava mais um pouco. Se tinha uma coisa que eu odiava era ter que ficar sentado esperando, sem fazer nada, eu não servia para ficar aguardado.

- Mas que inferno! Porque elas não me levaram junto!

Eu passava as mãos pelos meus cabelos, não desviava o olho da adaga e da direção que esta apontava.

- Letéia me paga pelo que ela fez.

O sol estava em seu ponto mais alto, eu não aguentava mais ficar esperando, precisava ir ao encontro dela, precisava fazer alguma coisa. Se Lia estava em movimento e não estava vindo para cá, isso significava que as ninfas também não viriam, e eu não ia aguentar mais um minuto sem notícias ou ficar sem fazer nada.

Termino de me barbear, jogo um punhado de água no meu rosto e me olho no pequeno espelho da cabana, acho que essa é a primeira vez que estou completamente sem barba desde que entrei no exército.

Nunca liguei para minha aparência, manter a barba era algo cômodo, mas queria ficar apresentável para reencontrar meu raio de sol. Termino de me arrumar, pego minhas poucas coisas, coloco-as numa bolsa e saio pela porta da cabana.

A ninfa me disse que existia uma espécie de fenda na parte de trás da cabana, que essa me levaria para uma parte neutra da floresta, onde eu não correria perigo por não estar em território ninfico ou élfico.

Sigo para a parte de trás da casa, fico olhando em volta procurando a tal da fenda, mas não vejo nada, imaginei que ela fosse parecida com a fenda luminosa que eu tinha visto na clareira, mas ali não tinha nada daquilo.

Ando por toda a extensão da cabana, me abaixo e procuro embaixo da casa, subo no telhado, mas não encontro nada. Não era possível que a ninfa estivesse mentindo.

Me sento num caixote de madeira abandonado ali, fico olhando para a floresta que cerca o lago. Apoio a minha cabeça em uma de minhas mãos, a inclinando.

O que vejo me surpreende, eu aperto mais meus olhos, escondido entre as matas um pequeno tremeluzir se encontrava. Me levantei e fui olhar mais de perto.

Se você não parasse e olhasse com bastante atenção, não veria a fenda que se escondia com um tremeluzir da imagem a minha frente. Fico incerto se o que estou vendo era o que eu realmente buscava, mas só podia ser aquilo.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Onde histórias criam vida. Descubra agora