SPILLED BLOOD [1]

• Capítulo Trinta-Nove - Quem era aquele?

• ARIANA GRANDE •
— Califórnia, Estados Unidos.

Emily havia se juntado aos meninos no escritório logo após ter tomado café da manhã comigo e eu acabei ficando sozinha, como sempre.

— Dorota. — Eu chamo a sua atenção enquanto ela começa a recolher as comidas da mesa. — Você notou alguma coisa diferente no Justin?

— Não, menina. — Ela diz. — O menino Justin sempre fica muito preocupado quando está no escritório bolando planos.

Nisso ela tinha razão, eu me lembrava que todas as vezes que ele saia do escritório, ele de alguma forma conseguia ser grosso comigo.

Isso é só um momento ruim, algo está o incomodando, o problema não sou eu.

— Eu vou para a sala. — Me levanto, suspirando. — Bom, se você não precisar de ajuda aí é claro.

— Até parece menina, o menino Justin me mataria. — Ela ri, de um jeito nervoso. — Fique a vontade, qualquer coisa me avise.

— Tudo bem, Dorota. — Eu suspiro. — Mas que fique claro que um dia eu vou fazer o bolo preferido da minha mãe para você.

— Para mim? — Ela parece surpresa.

— Sim, você foi uma das primeiras pessoas que me tratou bem logo que eu cheguei. — Sorrio.

— Você é uma menina de ouro, espero que o menino Justin saiba reconhecer isso. — Ela me olha nos olhos, sorrindo.

— Eu também espero, Dorota.

Essa minha frase foi também a minha deixa, porque eu me dirigi para a sala, peguei o controle e me joguei no sofá.

Eu não faço ideia de quanto tempo passou, mas demorou muito até que a porta fosse finalmente aberta.

Justin foi o primeiro a sair, ele subiu as escadas que nem um jato me deixando com um enorme ponto de interrogação na cara.

Eu tinha muitas perguntas e eu esperava muito que os meninos pudessem me responder.

— Como foi a reunião? — Eu pergunto a eles.

— Um porre. — Ryan bufa.

— É confidencial. — Christian responde.

— Justin está um pé no saco. — Emily cruza os braços.

Chaz não me responde e eu me pergunto o que há de errado com ele.

— Não é confidencial para mim, eu também sou uma de vocês, queira quer não, Chris. — Eu mostro a minha aliança para ele.

— Amanhã terá um jantar de caridade aqui na casa de Justin, um evento grande com muita imprensa e vamos enviar um convite especial para Arthur Santinelli. — Christian me conta.

— E o plano basicamente se consiste em atacar seus negócios enquanto quem comanda está aqui. — Emily fala. — Vamos dividir as equipes, atacaremos a sede, a boate e sua casa.

— E como vocês farão isso? — Eu pergunto.

— Emily fica com a boate, Chaz com a sede e Ryan com a casa. — Christian suspira. — E eu vou estar aqui, rackeando sistemas de segurança para permitir a entrada deles, fornecer a quantidade de homens e se preciso rotas alternativas.