• Capítulo Dezessete - Em perigo ou segura?

1.4K 85 43
                                    

• ARIANA GRANDE •
Toronto, Canadá.

O caminho até o aeroporto havia sido rápido e eu me sentia agradecida por isso, eu não via a hora de estar novamente no meu país.

Era estranho, eu sei, mas eu sentia que quando chegasse lá, me sentiria mais em casa do que me sinto no Canadá.

— Ariana, eu posso falar com você? — Emily me pergunta assim que passamos pela porta de entrada.

Os seguranças de Justin estavam retirando nossas malas do carro e ele parecia bastante entretido com os meninos.

— Claro. — Sorrio para ela. — Aconteceu alguma coisa?

— Eu queria te pedir desculpas por ter colocado a sua vida em risco. — Ela me olha nos olhos. — Foi uma atitude compensada te tirar de casa sem nenhuma equipe.

— Emily...

Ela não deixa eu falar.

— Justin tem razão, a sua vida vale mais que a de qualquer um de nós. — Ela abaixa a cabeça. — E eu quase coloquei tudo a perder, eu sinto muito.

— Emily. — Eu seguro sua mão. — Não ligue para o que o Justin te falou.

Seus olhos encaram os meus e eu suspiro.

— Desde que eu cheguei naquela casa, eu estive me sentindo como uma prisioneira e você foi a única pessoa que se propôs a mudar isso. — Eu digo sorrindo. — O nosso dia juntas no shopping foi incrível.

— Mas você quase morreu.

— Não por sua culpa. — Eu digo, firme. — Sei que você não queria me machucar, as coisas só não saíram como o planejado e está tudo bem.

— Você não está brava comigo? — Ela pergunta, parecendo um pouco surpresa.

— Você salvou a minha vida. — Eu afirmo. — Jamais poderia estar brava com você por algo que você não teve culpa.

— Amigas? — Ela sorri fraco

— Amigas. — Eu sorrio abertamente.

Justin tinha feito com que ela se sentisse culpada como não havia o porquê, visto que não era culpa dela que alguém que queria me matar.

— Ariana. — Justin caminha até nós, sério.

— O que? — Eu volto minha atenção para ele.

— Bom, vou deixar vocês conversando à sós. — Emily me lança um último sorriso e se afasta.

Ela caminha até os meninos e eu ainda fico parada encarando o meu marido, esperando que ele diga algo.

— Fizeram as pazes? — Ele zomba.

— Não sabia que tinhamos brigado.

— Que seja. — Ele bufa. — Eu disse aos repórteres que viajariamos amanhã, mas é bem provável que quando chegarmos aos Estados Unidos, eles já tenham descoberto que eu menti.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora