• Capitulo Sessenta-Nove - Verdade

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• ARIANA GRANDE •
Califórnia, Estados Unidos.

Justin havia deixado o meu pai retornar para a minha vida e isso me deixava plenamente feliz, mesmo que o clima da nossa casa estivesse um caos.

A partida de Chaz havia deixado um buraco na equipe e apesar do Justin negar, eu sabia que isso o incomodava e muito.

— Você está bem? — Eu pergunto ao meu marido assim que o abraço.

Ele está sentado na beirada da nossa cama e sua expressão não parece nada boa.

— Estou. — Ele diz.

— Não minta para mim. — Eu suspiro e repito a pergunta. — Você está bem?

— Não. — Ele murmura. — Mas eu vou ficar.

— Você quer conversar sobre o que está passando na sua cabeça? — Eu me ofereço. — Você sabe que não precisa carregar o peso do mundo sozinho.

— Chaz era muito importante na minha equipe e agora eu sinto que estamos desfalcados. — Justin diz, baixo. — Eu quero acabar logo com isso, quero o Santinelli fora e você segura, mas ainda não sei se somos fortes o bastante para tornar isso possível.

— Você sabe que eu estou bem, eu estou segura e se estou assim é porque você tem me proporcionado isso, você tem cuidado de mim. — Eu seguro seu rosto com delicadeza. — Eu não quero que você pense nem por um segundo que não está fazendo o suficiente por mim, quando eu sei muito bem que você está.

— Eu te amo. — Ele diz, com simplicidade.

— Eu também te amo. — Não hesito.

Justin me puxa para um beijo e eu o retribuo de imediato.

Eu amo demais esse homem.

O nosso beijo estava se tornando cada vez mais selvagem, mas um balde de água fria parece ter jogado em nós quando batidas na porta interromperam o nosso momento especial.

— Que foi caralho? — Justin levantou da cama completamente revoltado e abriu a porta.

Era Dorota quem estava lá nos esperando do outro lado.

— Aconteceu algo? — Eu sou mais amigável do que ele, obviamente.

— Eu só queria avisar que o senhor Edward acabou de chegar com os seguranças e ele pediu que eu chamasse a senhora. — Ela parece estar acostumada com esse tipo de comportamento do Justin.

Mas eu não concordo com ele.

— Obrigada, Dorota. — Sorrio. — Diga ao meu pai que eu já estou descendo.

— Como a senhora quiser. — Dorota diz por fim. — Com licença.

A mulher que trabalhou a vida inteira para o Justin deixou o nosso quarto e eu o encarei, séria e de braços cruzados.

— O que foi? — Ele pergunta.

— Você não deveria tratar ela desse jeito, ela tentou te criar como um filho para ela, Justin. — Eu bufo.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora