• ARIANA GRANDE •
— Califórnia, Estados Unidos.Justin havia deixado o meu pai retornar para a minha vida e isso me deixava plenamente feliz, mesmo que o clima da nossa casa estivesse um caos.
A partida de Chaz havia deixado um buraco na equipe e apesar do Justin negar, eu sabia que isso o incomodava e muito.
— Você está bem? — Eu pergunto ao meu marido assim que o abraço.
Ele está sentado na beirada da nossa cama e sua expressão não parece nada boa.
— Estou. — Ele diz.
— Não minta para mim. — Eu suspiro e repito a pergunta. — Você está bem?
— Não. — Ele murmura. — Mas eu vou ficar.
— Você quer conversar sobre o que está passando na sua cabeça? — Eu me ofereço. — Você sabe que não precisa carregar o peso do mundo sozinho.
— Chaz era muito importante na minha equipe e agora eu sinto que estamos desfalcados. — Justin diz, baixo. — Eu quero acabar logo com isso, quero o Santinelli fora e você segura, mas ainda não sei se somos fortes o bastante para tornar isso possível.
— Você sabe que eu estou bem, eu estou segura e se estou assim é porque você tem me proporcionado isso, você tem cuidado de mim. — Eu seguro seu rosto com delicadeza. — Eu não quero que você pense nem por um segundo que não está fazendo o suficiente por mim, quando eu sei muito bem que você está.
— Eu te amo. — Ele diz, com simplicidade.
— Eu também te amo. — Não hesito.
Justin me puxa para um beijo e eu o retribuo de imediato.
Eu amo demais esse homem.
O nosso beijo estava se tornando cada vez mais selvagem, mas um balde de água fria parece ter jogado em nós quando batidas na porta interromperam o nosso momento especial.
— Que foi caralho? — Justin levantou da cama completamente revoltado e abriu a porta.
Era Dorota quem estava lá nos esperando do outro lado.
— Aconteceu algo? — Eu sou mais amigável do que ele, obviamente.
— Eu só queria avisar que o senhor Edward acabou de chegar com os seguranças e ele pediu que eu chamasse a senhora. — Ela parece estar acostumada com esse tipo de comportamento do Justin.
Mas eu não concordo com ele.
— Obrigada, Dorota. — Sorrio. — Diga ao meu pai que eu já estou descendo.
— Como a senhora quiser. — Dorota diz por fim. — Com licença.
A mulher que trabalhou a vida inteira para o Justin deixou o nosso quarto e eu o encarei, séria e de braços cruzados.
— O que foi? — Ele pergunta.
— Você não deveria tratar ela desse jeito, ela tentou te criar como um filho para ela, Justin. — Eu bufo.
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SPILLED BLOOD [1]
FanfictionO futuro é incerto, ninguém consegue planejar sua vida de maneira perfeita. O presente é conhecido, mas o amanhã, apenas uma completa surpresa. Ariana Grande, sempre sonhou com seus 18 anos, tudo o que ela queria era se ver livre de sua realidade de...