• Capitulo Oitenta-Três - Nunca vou te perdoar

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• ARIANA GRANDE •
Califórnia, Estados Unidos.

Quando chegamos na casa do Santinelli, eu praticamente fui arrancada do carro por ele. Eu já sentia nojo de mim, por causa da enorme quantidade de beijos que ele havia depositado em mim.

E o pior, ainda estava por vir.

— Não faça isso! — Eu grito. — Nós podemos ter um trato.

— Eu não ligo para as suas ideias. — Ele continua me puxando.

Eu tento me debater em seus braços, mas ele está me segurando de um modo muito forte.

— Por favor. — Eu estou suplicando.

— Eu te disse que não sou um cavalheiro.

No exato momento em que essas palavras saíram de seus lábios, o portão de entrada explodiu. Santinelli me soltou para se jogar no chão e se proteger e eu fiz o mesmo.

Eu não estava entendendo nada sobre o que poderia ter acontecido até ver o rosto conhecido do Ryan, Christian e do Justin.

Agora eu estava sentada no chão, com a roupa surrada e o braço completamente dolorido pelos apertos que eu havia levado daquele homem.

Mas nada se comparava as náuseas que eu sentia ao me lembrar do seu toque.

— Ariana. — Emily estava do outro lado me chamando.

Santinelli tentou me alcançar, mas eu corri até a minha melhor amiga e o tiroteio começou. Ele não veio atrás de mim, ele apenas entrou dentro de sua casa para se proteger.

Eu a abracei como se fosse o último abraço da minha vida.

— Por favor, entra no carro e me espera lá, Ari. — Ela me olha nos olhos. — Eu preciso entrar lá e armar a bomba.

— Não me deixa sozinha. — Eu estou em prantos.

— 5 minutos e eu volto. — Ela me garante.

Eu balanço a cabeça assentindo.

Entro no carro que minha melhor amiga falou, na medida que vejo ela se afastando com a equipe para mais perto da casa do Santinelli.

— Senhorita Ariana. — Um segurança bate na janela e eu me assusto. — Sou Trevor, um ex segurança do seu pai e agora eu trabalho para o senhor Bieber.

Não me dou o trabalho de responder ele, apenas choro em silêncio.

— Vamos assegurar que nada de ruim aconteça com a senhorita. — Ele sorri para mim.

Mas acontece que agora eu sei que todo mundo ao meu redor não quer assegurar que nada de ruim não aconteça a mim, querem assegurar que nada de ruim não aconteça ao título que eu tenho.

Justin e sua equipe de elite adentram a casa do Santinelli, fugindo totalmente do meu campo de visão e eu sinto meu coração acelerar.

Eu ainda me importo com eles, mesmo que todos tenham topado me usar como moeda de troca.

— Trevor. — Eu chamo o segurança na medida que eu saio do carro. — Me dê uma arma.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora