• Capítulo Cinquenta-Um - O negócio acabou

1.2K 68 21
                                    

• ARIANA GRANDE •
Califórnia, Estados Unidos.

E novamente eu havia cedido aos meus desejos mais primitivos e dormido com o Justin. Mas dessa vez, eu rezava para que as coisas fossem diferentes entre nós, eu não aguentava mais uma mentira dele e um coração quebrado.

— No que você está pensando? — Ele me puxou para perto.

— Nada demais. — Sorrio fraco.

Eu não iria contar a ele que eu estava pensando o quão idiota posso ser por estar acreditando nele de novo, isso seria humilhante demais.

— Parece longe. — Ele acaricia meu rosto devagar. — Você está bem?

— Por que o meu pai sumiu? — Eu pergunto a ele, abruptamente.

Essa dúvida estava me rondando desde o dia que eu cheguei aqui e não o encontrei, quando Justin me garantiu que ele estava aqui.

— Edward anda trabalhando em alguns negócios para mim, a presença dele só foi necessária antes da nossa vinda, Ariana. — Ele me explica calmamente. — Pense no seu pai como alguém que estava na fila do cinema segurando uma vaga para outras pessoas.

— Ah. — Murmuro sem saber o que dizer.

Eu entendia o que ele havia dito, a missão do meu pai nos Estados Unidos era unicamente conseguir uma segurança de fibra para o meu marido e garantir que nada aconteceria com o nosso império antes da chegada do Justin.

Mas saber disso, não amenizada meus sentimentos, meu pai havia me casado com um completo desconhecido e me deixado totalmente a mercê dele.

— Sei o que deve estar pensando, que de alguma forma seu pai a abandonou, mas garanto que tudo o que ele tem feito foi tomar decisões que te deixarão ainda mais em segurança. — Meu marido me garante.

— Achei que eu já estaria em segurança a partir do momento que eu me tornasse sua esposa. — Olho em seus olhos.

— Carregar o meu nome não foi o suficiente. — Ele suspira. — Tentaram te matar para que você não viesse aos Estados Unidos e agora ainda teve essa ameaça clara contra a sua vida, você não está segura.

O fato do Justin me citar isso, faz com que instantaneamente uma lembrança invada a minha mente. O dia da nossa festa de caridade, Arthur Santinelli e tudo o que ele me disse naquela noite.

— Não acho que o Arthur tenha tentado me matar quando cheguei aqui, acho que alguém o incriminou. — Eu digo, firme.

— Por que acha isso? — Meu marido me olha com atenção.

— Eu vi o jeito que ele nos olhou depois que dissemos sobre aquela noite, ele parecia completamente confuso e perdido. — Eu o lembro. — Sem contar que antes disso, ele já havia dito que não sabia de nada sobre o casamento.

— Então o que sugere? — Justin indaga. — Que aqueles caras sabiam que seus destinos claros eram a morte e por essa razão, eles mentiram para tirarem seu verdadeiro chefe da reta, como cachorrinhos fiéis ao seu dono?

— Sim.

Eu me lembro da expressão prepotente do Santinelli realmente acreditando que os Estados Unidos estava prestes a cair em suas mãos e também me lembro de ve-la desaparecer quando Justin contou quem eu era.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora