• Capitulo Catorze - Resposta errada

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ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

O carro de Justin foi o primeiro a chegar em casa e quando eu desci do mesmo, suas palavras ainda queimavam em minha mente, principalmente o quão terrível ele era.

— Onde você vai? — Ele me encarou sério enquanto eu caminhava em direção a porta de casa.

— Para o meu quarto. — Eu o respondo no mesmo tom. — Mal posso te olhar agora.

Como ele pode dizer que todos são substituíveis quando na realidade aqueles garotos passam tudo ao seu lado?

— Você não vai a lugar nenhum. — Ele diz, firme. — Você vai para o galpão comigo.

Que diabos é um galpão?

— O que?

— Será possível que você não presta atenção em nada, garota? — Ele quase grita comigo. — Tem certeza que você cresceu no mundo da máfia?

— Tenho certeza que a minha infância foi menos perturbadora que a sua, deve ser por isso que somos tão diferentes e eu não faço ideia de coisas que você considera tão importantes. — Eu retruco.

Seus olhos caramelados passem ganhar um tom escuro na medida que eu o tiro do sério, isso embora me assuste, eu não deixo transparecer.

Ele acabou de me salvar da morte, não é possível que ele mesmo vá me matar, certo?

— Você está mesmo testando a minha paciência depois da burrada que você fez hoje? — Ele se aproxima de mim, completamente bravo. — Acho que você ainda não entendeu do que eu sou capaz.

— Eu só quero ir para o meu quarto. — Eu suspiro casada. — Você salvou a minha vida essa noite, você quer um obrigada?

Cada palavra que sai da minha boca parece estar o irritando ainda mais.

— Você vai para o galpão comigo. — Ele diz, em tom mandão. — Isso não é um pedido, isso é uma ordem.

Outros carros chegam e eu reconheço ser dos meninos.

— No que eu posso ser útil? — Emily praticamente corre na direção do Justin.

Eu sei que ela está tentando chamar a atenção dele para que ele esqueça o que aconteceu essa noite.

— Christian, eu preciso de você no galpão para usarmos o detector de mentiras nos dois que estão vivos. — Ele ignora ela por completo. — Chaz e Ryan, sabem o que fazer com os dois que morreram.

— O que eu faço, Justin? — Ela não desiste.

— Vá para o seu quarto. — Justin sequer a olha. — Seus serviços não são necessários essa noite.

Chaz e Ryan arrastam dois cadáveres para os fundos da propriedade, dois seguranças fazem o mesmo com os outros dois indivíduos que estão vivos, um tem um ferimento no ombro direito e o outro na perna esquerda.

— Vamos, Ariana. — Justin me chama.

Até agora eu não conseguia compreender porque a minha presença era tão importante nesse tal de galpão.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora