• Capitulo Quarenta-Oito - Presente de casamento

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• ARIANA GRANDE •
Califórnia, Estados Unidos.

Santinelli havia ficado com a casa, mas os seus negócios estavam completamente destruídos, mas em compensação do nosso lado da história, esse ataque quase custou a vida do Ryan.

A pele de Butler estava completamente pálida enquanto seus olhos azuis estavam aos poucos tentando recuperar a vida que eles costumavam ter, mas por hora, o que importava era que ele estava novamente acordado.

— Como você se sente? — Eu me aproximo de sua cama, enquanto a minha amiga ainda fica parada na porta.

— Para quem quase morreu, eu estou me sentindo muito bem. — Ele faz graça. — Acho que para acabar comigo se for com um tiro de bazuca.

— Espero que não precisarmos descobrir se é apenas assim que você consegue morrer. — Eu sorrio fraco para ele. — Fico feliz que você esteja bem.

Os olhos de Ryan encararam algo que estava atrás de mim e eu saí de sua frente, ampliando seu campo de visão que o levava até a Emily, ele queria vê-la.

— Achamos que íamos perder você. — Ela murmura após limpar sua garganta.

— A última coisa que eu vi antes de fechar meus olhos foi os seus cabelos ruivos, eu escutava você gritar o meu nome, mas tudo parecia tão distante para mim. — Ele sorri fraco. — Acho que se eu morresse naquele momento, eu ficaria feliz por você ter sido a última coisa que vi.

— Não diga bobagens. — Vejo que ela engoliu seco. — Se vamos morrer que seja uma morte memorável e não pelas mãos de um merda como o Santinelli.

— Acho que acabei de perceber que você se importa comigo. — Ele ri.

— Sorte sua que você já está em uma cama de hospital ou caso contrário, eu mesmo te mandaria até uma. — Emily revira os olhos enquanto cruza os braços.

— Você não teria coragem de me machucar. — Ele a olha com superioridade.

— Paga para ver.  — Ela o desafia.

— Quem sabe em um dia que eu possa me defender. — Ele ri. — Cadê o resto dos meninos?

Há cada dia que passa eu vejo mais chances de que eles fiquem juntos para ser sincera e agora, nesse exato momento, eu vejo que eu estou sobrando nesse quarto.

— Sinceramente, eu não sei, mas acho que essa é a minha deixa para procura-los. — Eu beijo a testa do Ryan e me afasto dele. — Se cuida.

— Pode deixar. — Ele diz, sorrindo.

— Não, Ari, não vai. — Emily me olha nos olhos.

Eu sei que ela não quer ficar sozinha com ele para poupar assuntos constrangedores e consequentemente evitar respostas que ela não gostaria de dar para perguntas que com certeza ele irá fazer.

Mas se tem uma coisa que ela deve parar de ter é medo do amor. Afinal, esse sentimento é o que há de mais puro no mundo.

— Você vai ficar bem. — Eu asseguro a ela.

São minhas últimas palavras antes de sair do quarto, eu não espero por sua resposta, eu apenas fecho a porta e respiro fundo.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora