• Capítulo Setenta-Sete - Quando você quiser

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• ARIANA GRANDE •
Califórnia, Estados Unidos.

Definitivamente, eu já não havia gostado dela, afinal, ela havia acabado de chegar na minha casa que já não era mais dela fazia muito tempo, mas já estava largada no sofá como se fosse dona da casa.

Quando Christian a apresentou, ela havia lançado o seu melhor sorriso falso para mim e para a Emily. Ela não parecia fazer questão de nos conhecer, mesmo sabendo que estamos aqui antes dela.

— Você já me apresentou, Chris. — Ela não se digna a nos olhar. — Mas ainda não me disse quem são elas.

— Ele não precisa dizer nada por mim, eu posso muito bem me apresentar sozinha. — A voz da minha melhor amiga soa firme e isso faz com que a nossa hóspede a encare. — Sou a Emily e eu faço parte da equipe.

— Então você é a minha usurpadora. — Caitlin debocha. — Você sentava no Justin como eu fazia ou será que você preferia o Ryan?

Justin revira os olhos e eu sinto o meu sangue ferver dentro das minhas veias.

— Eu nunca transei com o Justin, mas não acho que isso vem muito ao caso. — Emily sorri falsa.

Ela também não gostou da Caitlin e eu me sinto aliviada por isso.

— Então você prefere o Butler. — Caitlin ri. — Mas para estar na equipe e aguentar as grosserias do Justin, tem que gostar muito dele.

Emily não diz nada.

— Tudo bem amar os dois, querida. — Ela dá os ombros. — Eu amei.

Ryan engole seco, Christian parece estar sem saber o que fazer e Justin parece estar de saco cheio da Caitlin, mesmo sabendo que ela acabou de chegar.

— E você? — O olhar de Caitlin se volta até mim. — Tem boca para se apresentar ou prefere que o Christian faça por você?

— Acho que eu sou bem crescidinha, então não preciso que um homem fale por mim.

Caitlin sorri com a minha fala.

— Você parece bem atrevidinha, bem o tipo que o Justin gosta. — Ela ri. — Não me diga que você é uma das vadias dele que teve a chance de permanecer até o café da manhã?

— Eu não sou a vadia do Justin, eu sou a mulher dele. — Levanto a minha mão, mostrando para ela o anel que está no meu dedo.

Eu estou odiando ela e não estou fazendo questão nenhuma de tentar disfarçar isso.

— Então quer dizer que você é a vadia fixa dele. — Ela ri.

— Acho que ser esposa de um homem e ser vadia dele tem bastante diferença, Caitlin. — Alfineto.

Eu não sei se devo me sentir ofendida porque Justin não me defendeu ou grata por ele ter deixado com que eu fizesse isso sozinha.

— Tem razão. — Ela murmura. — Me desculpe se eu fui indelicada.

Eu até me assusto com a sua mudança de comportamento. Talvez, ela só precisa de um diálogo bom para ficar tranquila.

SPILLED BLOOD [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora