Capítulo 16

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Elisa 💭

— De 0 á 10, quanto vai dar merda isso? — perguntei olhando ele fechar a porta.

— Amanhã você me pergunta novamente — me respondeu com um sorriso sacana, agora não tem saída.

Me puxou pela nuca e beijou toda a região do meu pescoço, subindo lentamente pro meu queixo e terminando na minha boca. Não era bem assim que eu tinha planejado começar o meu ano, mas não tem nem como reclamar com uns beijos desse.

Assim que começou a ficar mais quente passei a mão por baixo da camisa dele, arranhando bem de leve. Afastou os nossos lábios e deu um sorriso malicioso, já tinha sacado o que eu queria e fez muito bem, me puxou pra perto da cama e começou a abaixar o zíper da minha roupa. Meu macacão caiu rapidamente, ficando apenas com a calcinha vermelha, fiz o mesmo com ele e arranquei aquela blusa dele em um segundo, deixando poucas peças de roupa para depois.

Em seguida, ele me jogou na cama com nenhuma delicadeza, ficando por cima de mim e descendo com os beijos para os meus peitos. Alternava entre um e o outro, chupando e massagem com as mãos enquanto eu ia do céu ao inferno em poucos segundos. Desceu as mãos em direção a minha barriga olhando dentro dos meus olhos, quando tocou na minha calcinha de renda soltou uma risada, desfazendo o tecido em suas mãos.

— Pensei que na virada vocês passavam sem calcinha — falou no meu ouvido e penetrou um dedo em seguida — Mas vermelho é definitivamente a minha cor preferida.

— Miguel — quase gritei quando ele penetrou mais um dedo.

— Assim? — diminui o ritmo — Fala como você quer.

— Quero sem joguinhos — puxei o seu rosto.

Acho que ele tinha entendido o recado, não queria preliminares e sim ir direto ao assunto. Se livrou das peças de roupa que restavam e pegou um pacote de camisinha na carteira. Vou falar pra vocês, às vezes a gente se acostuma tanto com uma coisa que quando aparece outra diferente chega até a assustar. Não gosto de comparar mas é tão involuntário.

Inverti as posições e sentei com vontade, a cara dele de surpresa e tesão só aumentavam mais a vontade de fuder. Ele não me deixou no poder por muito tempo, logo assumiu o comando de tudo e pra ser sincera, era bom demais.

— De quatro, vai — mandou.

— Vai me punir? — arqueei as sobrancelhas.

— Com certeza — diminui o ritmo quase parando. Ok, aquilo era sacanagem. Fiz o que ele mandou e recebi um tapa ardido na minha bunda com uma risada maliciosa em seguida.

Comecei a sentir os calafrios no meu corpo, não segurava os gemidos e os outros hóspedes que lutem. Ele não segurava as sacanagens que falava no meu ouvido, chegando o meu ápice eu posso afirmar com toda certeza desse mundo que esse homem tem uma boca santa, deve ser tomando muito danoninho sem colher.

— Minha vez — sorri. Me afastei dele e passei a língua bem devagar, toda hora ficava olhando as caras e bocas que o Miguel fazia e com certeza aquilo só me dava mais gás.

A madrugada foi longa, não deixamos passar nem na hora de tomar banho. O sol já tinha dado oi lá fora e nós tínhamos acabado de fechar os olhos pra descansar, minha virada tinha valido 100% a pena.

Miguel 💭

— Acorda — senti o impacto do travesseiro na minha cara. Abri os olhos e dei de cara com a imagem da Elisa fechando o zíper da roupa e arrumando o cabelo, pelas marcas no pescoço eu só tinha mais certeza que a noite tinha sido ótima. — Vou ser obrigada a sair sem calcinha, viu o que você fez? — segurou o fiapo vermelho.

— Cortesia da casa, morena — sentei na cama.

— Olha eu não sei você, mas eu tô vazando antes que percebam que nós dois sumimos.

— Tá querendo esconder a nossa noite? — perguntei sorrindo.

— Estou só fazendo um favor pra você — concordei — Até mais tarde — passou pela cama.

— Opa opa — a puxei — Eu te dou uma noite romântica e não recebo nem um beijo de despedida?

— Não — se afastou — Mó bafão.

— Ontem você não reclamou — falei alto vendo ela sair.

Levantei e fui pro banheiro tomar outro banho, sai do guardo com a maior cara lavada indo em direção do meu quarto com os moleques. Cheguei na hora que o Caio tava entrando com um sorrisão na cara, o Vitor tava jogado na cama e não tinha sinal nenhum de mulher ali, pelo menos ele dispensou antes que a gente chegasse.

— Tá sorrindo porque? — perguntei pro Caio.

— Eu que deveria fazer essa pergunta pra você, tá sorrindo demais depois de ter saído com a ex mina do coleguinha — falou, e eu meti um socão no braço dele.

— Isso mesmo, fala mais alto pra ele ouvir — bufei — Não quero nem saber o que você aprontou, não sendo com a minha amiga tá suave.

— Eu não aprontei nada não — negou com um sorrisinho de canto — E porque não pode ser com a Bruna?

— Porque você não serve pra ela, maior cachorrão aí.

— Você nem se fala né? — se aproximou como se fosse contar um segredo — Passando a madrugada com a ex do melhor amigo, hmm?

— Vai se ferrar, eu ein — bufei.

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Sou péssima em fazer hot e pensei seriamente em colocar um [imagem um hot aqui], me perdoem pelo fracasso 🥺

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