[Narração temporária: Corine Gilinsky]
Não consegui dormir de tanta eufória, como combinado as três me encontraria com o taxista que levou a madison para o maldito hotel, eu sei que não deveria ter me importado com isso mas a verdade é que eu não consigo ver as duas pessoas que eu mais gosto infelizes, está sendo uma merda sentir um vazio na alma de meu primo e não ter minha amiga no mesmo país que eu. Eu precisava saber a verdade e faria de tudo para consegui-la.
No horário correto, o motorista parou na frente de meu apartamento e esperou que eu descesse. Uma vez lá em baixo me certifiquei de que não havia mais ninguém com ele antes de aparecer, encarando a face confusa do mais velho.
— tenho certeza que não foi você que eu levei naquele dia — o homem cruzou os braços e pernas depois de me olhar de cima a baixo.
— como pode ter tanta certeza? — zombo o encarando.
— esse foi o dia em que meu filho nasceu e aquela foi minha primeira corrida.
— Ah... — me senti um pouco envergonhada — seja como for, minha amiga pegou o seu taxi naquele dia, e depois disso aconteceu uma coisa muito péssima, então pode me contar o que ouve dentro do carro ou onde você os levou?
— Por que eu faria isso se nem sua amiga está preocupada?
— Porque eu vou te pagar — abri minha bolsa retirando uma boa quantia em notas — então, vai me fazer esperar mais ou vai contar logo?
— Como eu disse aquela foi minha primeira corrida — o homem pegou o dinheiro de minha mão e contou not por nota — parei em frente a casa de festas e fiquei esperando cerca de cinco minutos até eles aparecerem.
— Eles quem? — o interrompi recebendo um olhar reprovatório em resposta.
— Continuando, sua amiga estava muito mal, foi deitada no banco de trás do carro, isso porque ajudaram ela ainda. O trajeto inteiro ela falou algumas coisas sem sentido, alguma coisa de prova e não não sei mais o que, no fim deixei eles num hotel já que o garoto disse que estavam de passagem pela cidade.
— Você sabe o nome do garoto?
— Ela o chamou de Jack
— Jack!? Mas que pediu o táxi foi um tal de Nathan n foi!?
— sim, mas ela só chamava ele de Jack e ele confirmava, sem dizer muita coisa.
—uma pessoa bêbada não confundiria pessoas.
— Mas eu nunca afirmei que ela estava sobre efeito de bebidas alcoólicas.
Me despedi do homem depois que ele me entregou o endereço do hospital, nesse momento se passavam milhões de coisas na minha cabeça. Eu sabia que Jack não tinha ido com ela porque ele ficou com o meu namorado a festa inteira, nessa hora minha cabeça se fixava em uma ideia que eu acho muito absurda até para pessoas como o Nathan.
Duas horas depois e lá estava eu em frente ao fatídico hotel, torcia internamente para que a minha desculpa fosse aceita e que talvez conseguisse olhar as câmeras de segurança, era uma merda minha amiga não estar aqui para me ajudar, não responder nem minhas mensagens e ligações, não a culpo eu no seu lugar estaria bem pior e a julgar por nossas conversas mais recentes tudo estava apontado para este fim, somente eu não percebi.
Entrei sem medo do que poderia vir, cada passo para dentro daquela recepção mais vontade eu tinha de fugir correndo. Olhei para o balcão e um homem já me olhava, com um olhar amigável eu diria, mas a julgar pela minha situação aquela expressão parecia assustadora.
— Olá, boa tarde, posso falar com o gerente daqui? — mantive a voz tão firme quanto meu medo.
— Está falando com ele, em que posso ajudá-la?
— Eu preciso de uma ajuda do senhor — o encarei de cima a baixo e analisei que eu sua mão havia uma aliança — comecei a investigar e estou suspeitando que o meu noivo está me traindo com uma garota e no nosso extrato bancário deu que ele esteve aqui.
— Eu sinto muito mas... Não sei como posso te ajudar — sua face transmitia lamento.
— O senhor pode ver pra mim se tem alguma reserva no nome de Nathan Forbes? — antes que ele pudesse me interromper, me projetei para frente do balcão o encarando — por favor, sei que é casado e não quero me comprometer com um mentiroso.
— olha... — ele ficou oscilando o olhar entre mim e o computador durante alguns segundos — eu vou ajudá-la, mas não pode contar a ninguém.
—muito obrigada! — suspirei pesado podendo até sorrir.
O homem começou a digitar algumas coisas e clicar em outras, meu coração batia forte sem saber o que fazer para que o resultado das pesquisas fossem reveladas logo enquanto meu cérebro tentava se enganar dizendo que tudo estava bem.
— Não tem nada com esse nome aqui — disse por fim.
— E Madison Elle Beer, Uma das possíveis amantes — ele começou a digitar mais um pouco.
— Também não.
— E... — tentei pensar em uma última alternativa quase que impossível como saída — Loren Cooper?
— Esse tem! — nos dias 3 e 4 desse mês, também temos registros mais recentes de uns dois dias atrás.
— Eu sabia! — gritei sem lembrar que me encontrava em lugar público — Tinha que ser aquela prostituta barata!
— enfim, eu espero ter a ajudado.
— posso te pedir mais um favorzinho? — fiz uma carinha fofa para tentar o convencer.
— diga — o homem negou com a cabeça já esperando algo contra as regras.
— você pode imprimir tudo para mim? — ele afirmou indo para dentro do que imaginava ser o escritório.
Sai de lá irada, sem dúvidas essa é uma prova de que minha amiga não era culpada e que esse casal de merdas está por trás disso mais uma vez, precisava tirar isso a limpo com todos os detalhes por tudo que meu primo e ela sofreram. Chamei o primeiro táxi que apareceu entrando logo em seguida, hoje eu colocarei um fim nessa história ou não me chamo Corine.
— Alo querida? Podemos conversar agora?
Estamos a mais ou menos quatro capítulos do fim, estou ansiosa para saber o que vão achar do desfecho dessa história. Aguardo vocês no próximo capítulo amores!
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Viagem do amor (Revisão)
FanfictionMadison, uma garota recém formada na escola, consegue uma bolsa de estudos na França onde seu querido namorado não visto a meses pela mesma mora. Porém, ao chegar la se depara com seu namorado nos braços de outra garota, perdida e sozinha Mad tent...