Capítulo 30

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Assim que bateu o sinal saio da escola junto com Sofie, ela vai me ajudar a entregar os currículos.

Sofie-Olha que tal um açaí primeiro? Ai começamos a entregar os currículos. -Reviro os olhos, Sofie só quer comer pelo amor de deu.

-Não tenho tempo pra isso Sofie, a gente só vai entregar os currículos e quero ir pra casa falar com a minha mãe.

Sofie-Pra se emancipar né. -Assinto pra ele, fecho meus olhos por alguns segundos e sinto bater em algo duro caio de bunda no chão.

-Ai! Doeu esse tombo. -Olho pra cima e vejo Rafael.

Rafa-Emma eu te juro que foi sem querer! -Ele se abaixa ficando frente a frente comigo.

-Não tudo bem, foi eu que monguei agora. -Digo pra ele que me ajuda a levantar.

Rafa- Vai entregar os currículos? Sabe quanto tempo vai demorar?

-Eu vou pra casa da minha mãe depois, tenho que falar com ela sobre o assunto e não sei quanto tempo vou ficar lá. -Ele assente.

Rafa-Quer que eu te busque lá?

-Não precisa, se acontecer alguma coisa eu te mando mensagem. -Digo dando um sorriso, ele me abraça e dá um beijo na minha testa.

Rafa-Se vemos depois. -Ele me dá um selinho rápido e vai na direção do seu carro, Sofie vem correndo até mim pulando alegre.

Sofie-Eu vi isso! Que casal mais lindo que esse não existe. -Diz se apoiando em mim, reviro os olhos.

-Não somos um casal, é o melhor casal que existe são você e o Danilo. -Dou um sorriso e desencosto ela de mim.

Sofie-Vamos começar logo? Quero tomar açaí no final.

-Meu deus Sofie, você só pensa em comida! -Ela zoa comigo, reviro os olhos.

Começamos a andar na direção no centro, Sofie está muito feliz na minha opinião mas isso não vem ao caso, como são três da tarde o centro está cheio é isso algumas vezes é um caos.

(...)

Ficamos entregando currículos até as cinco da tarde, depois disso Sofie pegou o caminho pra sua casa e eu estou aqui parada em frente da minha casa tentando tirar coragem de algum lugar pra entrar dentro dessa casa e dizer "eu vou me emancipar".

Pego a chave dentro da minha bolsa e fico balançando na tentativa de tirar coragem de algum lugar, eu tenho que fazer isso! Não posso ficar mais com ela e nem ficar aguentando ela e nem o André. Vou na direção da porta e destranco a porta, não ouço nenhum barulho vindo da sala e nem da cozinha.

-Mãe? -Chamo ela, vou na direção da cozinha não vejo ninguém ouço o barulho de gente descendo as escadas na hora eu me viro.

André-Voltou foi, achei que ficaria na casa do Rafael. -Diz fazendo uma voz esquisita na parte do Rafael, reviro os olhos.

-Eu só quero uma coisa só! Você pode me ajudar com isso não pode? E cadê a minha mãe?

André-Ela não ta em casa, saiu e foi resolver alguns problemas.

-Isso não vem ao caso, vou ser direta ao ponto quero me emancipar cansei da minha mãe no meu ouvido.

André-Princesa me desculpa ai mas isso não vai colar não. -Ele diz se aproximando de mim.

-Eu não estou pedindo, eu quero isso!

André- Mas você não manda, quem decide tudo isso e a sua mãe! -Não vou ficar aqui perdendo tempo.

A suicida e o PopularOnde histórias criam vida. Descubra agora