sabem como eu gosto de mexer com vcs né meninas :3 kkkk
boa leitura e desculpa qualquer erro
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Apesar de ter levado um susto por conta das circunstâncias, Marinette não se surpreendeu em ver Adrien por ali.
Na realidade desde que colocou os pés naquele lugar, já estava preparada para dar de cara com ele a qualquer momento, ou pior, já tinha ciência de que ele viria que nem um cachorrinho atrás de si para ver se conseguia atormenta-lá mais um pouco. Como se tudo o que estava ao seu redor, aquela roupa, o fato de que iria dançar para um grupo de desconhecidos sendo uma amadora GRAÇAS a ele, não fosse o bastante.
Aah... sem contar, que havia outro detalhe: lhe devia dinheiro, muita grana. Só de pensar nessas coisas, pela maneira que o Agreste se esforçava em ferrar sua vida de todas as maneiras, chegava a pensar que ele deveria ficar de pau duro toda vez que fodia com a vida alheia, deveria lhe dar alguma espécie de tesão doentia ou qualquer porra parecida.
- Olha só quem chegou. - falseou um sorriso virando-se com uma das mãos na cintura para olhar na cara deslavada do empresário. - O todo poderoso chefão. A que devo a grandissíssima honra?
Adrien não respondeu de imediato preferindo analisar o corpo da mestiça na sua frente em silêncio.
Ela naquela roupa... lhe remetia muito mais do que já pensava sobre si mas que não iria lhe falar com tanta sinceridade já que poderia soar um pouco ofencivo, ou quem sabe, poderia até acabar gostando do elogio que tinha em mente.
- O que foi? - ela notou sua encarada e abriu os braços dando uma volta. - Não gostou do pacote? Não está bom o suficiente hein?? Pois eu sinto muito, é o que tem pra hoje! Fale logo o que veio falar pra mim, suas ameaças, suas provocações que eu preciso terminar de me arrumar!
Adrien continuou quieto o que fez Marinette perder a pouca paciente que tinha e caminhar até o espelho do camarim para pegar o batom vermelho. De frente ao painel iluminado, retirou a cor rosa da boca com brusquidao abrindo a bala do batom vermelho para passá-lo em seus lábios.
Maldição, enquanto estava naquele ângulo, dava para vê-lo ainda olhando na sua direção com o seu sorrisinho besta e olhos cerrados. Era pra fuder mesmo.
- Se quer ficar parado aí me medindo, perdendo o seu tempo, tire uma foto... vai durar mais.
Adrien então resolveu falar, ou melhor, provocar.
- Está muito ácida hoje senhorita Dupain Cheng.
- Ah olha, ele fala, que pena.
Riu caminhando com passos lentos até ela. - Sua acidez infelizmente não combina com a roupa que está usando.
- Sinto lhe informar que muita coisa que estou fazendo por esses dias, não combinam em nada com a minha personalidade. - resmungou enquanto passava o batom no lábio inferior. - Como por exemplo, estar aqui, agora... Falando com você.
- Sério?
O sentiu se aproximar das suas costas, não somente pelo calor que cobriu toda a parte traseira do seu corpo, mas como o perfume dele que logo invadiu seus sentidos, a fazendo fechar e abrir os olhos lentamente, por sentir o similar comichão que incomodou suas estruturas da última vez que estiveram tão próximos assim.
- Sério. - respondeu frigida ao fechar o batom evitando contato visual pelo espelho.
- Não me importo Marinette. Você já deve imaginar, que eu não ligo a mínima para o que você pensa sobre conversar comigo. Até porque, eu sei que faz isso porque é obrigada.
- Pode apostar que sim. - virou o olhar para o lado friccionando o maxilar.
Ouviu Adrie arfar ao rir baixo, o que causou ao seu corpo um odioso calafrio por conta do tom grave que a voz dele possuía, assim como sua presença que era pesada e ao mesmo tempo, intensa.
Como o detestava...
Porque ele achava que sabia de tudo, porque ele se iludida pensando que era dono da sua vida...
- Posso apostar que sim, você diz. Sei que me odeia.
Não o respondeu, permanecendo do mesmo jeito que estava. Merda, queria que ele fosse embora o quanto antes. As sensações traiçoeiras do seu corpo a faziam ter calafrios.
Tudo piorou quando o sentiu tocar de repente seus cabelos através da nuca com uma das mãos que os afastou para um dos seus ombros.
Adrien a envolveu pelo pescoço. Sua mão fazia a pele de Marinette congelar ao mesmo tempo que pegava fogo dentre seus dedos.
Ela o olhou no espelho onde o olhar dois dois se encontraram.
- O que pensa que está fazendo? - murmurou.
- Isso te assusta Marinette? - ele a acariciou de leve na pele com o polegar.
- Não. Nem um pouco. Deveria?
- De forma alguma. Aliás, nada do que te cerca, porque eu consigo ver através dos seus olhos azuis... que me parecem duas gostas de um oceano denso...
- Polpe-me... Ah... De suas palavras bonitas. - a droga da sua boca não conteve um gemido no momento em que o sentiu mover os dedos em sua pele mais uma vez. - Eu as repudio!
- Repudia, detesta...odeia...- Adrien sorria de lado analisando cada linha do perfil que tinha em sua mão.
Aproximou a boca do ouvido da mestiça a fazendo franzir o cenho e fechar os olhos. - Que se dane. No fundo você sabe que está gostando... Está amando viver isso aqui. Aquela tua vidinha era muito monótona, chata como a minha... Não tínhamos com o que se divertir.
- Seu idiota... - o espetou pelo canto dos olhos, cuspindo as palavras. - Não me compare a você.
- Por que? Fale pra mim, vamos...
Adrien diminuiu a distância ao colar seu corpo ao menor da mestiça que arfou em resultado ao contato.
- Eu não sou uma mulher rica e mimada que resolve brincar com as pessoas só por diversão. Eu sempre trabalhei muito... Sempre dei o meu melhor para manter a minha honra intacta.
- Ah Marinette... - ele se divertia tocando seus lábios com mais vontade a pele dela. - Adoro quando você vem com esses discursos programados... Quando você paga de boa moça, menina honrada... Isso é lindo.
- Que se foda você. - Marinette murmurou de olhos fechados o sentindo roçar lentamente a boca por trás do seu ouvido. O hálito que saía de dentro do seu corpo cheirava a menta com uma leve pitada de álcool, como se fosse whiskey. Era embriagante. - Tô pouco me fudendo para o que pensa de mim. Só quero me ver livre de você o quanto antes...
- Claro que quer.
Então, com um movimento rápido a virou com brusquidao para frente colocando uma das pernas dentre as suas e a segurando pelo queixo, tinha o olhar vidrado em suas orbes azuis. Aquele olhar... que o tirava do sério...
- Então faça as coisas direito! Não pense em dar um passo em falso que eu irei montar em você, entendeu?!
Marinette o olhava da mesma forma, tão perigosa quanto que o fazia sentir mais frustração por ela, mais inquietação pois não conseguia mais coagila. E sem que percebesse, ela o "arranhou" com o batom vermelho em toda a sua linha lateral da face esquerda.
- Eu irei fazer senhor Agreste. Hoje, agora... Eu vou te mostrar o quanto uma pessoa pode tentar ultrapassar seus limites por desespero... Por ter medo de perder tudo, quando não se tem mais nada... Só me observe. - Ao dizer as últimas palavras deixou os lábios perigosamente no canto da boca do Agreste o empurrando logo em seguida para que pudesse caminhar até a porta do camarim sem olhar para trás.
Adrien, que ficou sozinho voltou o olhar para o espelho e delizou o dedo do meio na linha do batom riscado em sua pele, o levando para sua boca com um leve sorriso nos lábios.
Aquela brincadeira com a mestiça... Estava se saindo muito mais divertida e excitante do que pensava.
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Dance para mim!
RomanceA casa onde Marinette vive com sua mãe esta prestes a ser retomada por conta das dívidas que seu pai havia deixado para a imobiliária dos Agreste. O filho mais velho que esta a frente da empresa, além de desejar reaver o imóvel dos Dupain-Cheng, ta...