Dance para mim!

Vai se apaixonar por mim

Tava pensando numa coisa, o que acham da Mari se tornar a... vilã da história? Sei lá  UHASHUAUHSHAUSHUASUHAUHSUHASHU

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Luka e Marinette terminaram apresentação debaixo de uma chuva de aplausos consecutivos. Todos haviam amado a performance o que gerou comentários, fotos e muita gente conversando entre si sobre o que havia rolado durante a dança.

Enquanto os dois agradeciam, Adrien saiu "à francesa", permitindo que a mestiça ficasse mais à vontade degustando dos seus 15 minutinhos de fama.

Agora mais do que nunca, ela tinha se envolvido até o pescoço naquela situação - como ele havia planejado.  O único detalhe da noite no qual não estava em seus planos  no qual considerou um bônus dado pela própria mestiça, foi a sua dancinha com Luka.

Ele sabia que ela esperava atingi-lo com seu rebolado provocante, olhar azul tentador - porra, dançando bem na sua frente, encostada nele quase que a puxou naquela hora para um beijo e que se foda! Conseguiu colocar fogo em tudo, ensendiar as pessoas e inclusive a si próprio.

Como o homem resolvido que achava que era, não era mais segredo para si mesmo que sentia um puta tesao nela. Não só pelo seu corpo gostoso, mas também, pela maneira na qual  revelou ser a medida que iam se conhecendo melhor.

Toda estampa de boa moça indefesa na qual lhe foi apresentada no primeiro dia que se viram, que estava passando por um aperto financeiro e chorando "lágrimas de crocodilos", era mentira.

Dentro de Marinette existia uma espécie de leoa adormecida esperando para ser acordada e que agora, depois de disperta estava atacando pra valer. E Adrien, cínico e instigador como era, amava despertar a fera aos poucos já tendo ciência que no final, seria ele o seu domador.

Sim, as coisas criaram um tom mais intenso e haviam mudado.

Reaver a casa dela já não era algo tão importante como antes, até mesmo porque, já havia conseguido um outro acordo com o comprador que estava de olho no terreno.

Agora, o seu foco, o que mais queria, era fazê-la se render, ou melhor, se curvar... pedir, implorar por clemência, uma gota da sua atenção.

Talvez lhe daria se ela se comportasse, poderia sim.

Afinal, era mesmo movido pelos seus  próprio caprichos pois sabia que Marinette o detestava, e isso o fazia  querer mais ainda, a provocá-la mais.

Desde quando ela lhe sussurrou aquelas palavras no corredor do predio onde Luka ensaiava com o grupo, se aproximando de uma maneira inesperada no seu rosto, colando seus corpos subatamente  pode sentir sua cintura, tão pequena e torneada em sua mão. Ele queria mais.

Não era a toa que foi procurá-la por mais vezes, que não se conteve em ir encher o seu saco no camarim. Todas essas ocasiões que ela se demonstrava arisca porém arredia aos seus toques, ele se via preso ao seu próprio desejo e paixão.

Era inegável... talvez, impossível dizer que não sentiu uma pontada de inveja de Luka a segurando com propriedade. Vê-la nas mãos dele, o fez pensar que queria fazer o mesmo.

Claro que jamais iria obrigá-la a fazer esse tipo de coisa, nao era do seu feitio e considerava detestável, para não dizer humilhante, saber que uma mulher estava ao seu lado porque ela era obrigada, isso lhe cortava o tesao de tal modo que se quer pensava na possibilidade.

Ah não, Adrien era do tipo de homem que gostava de ver uma mulher se contorcer de prazer por sua causa, por suas mãos, pelos seus beijos e seu corpo.

Para ele, não existia nada melhor do que  ter na sua frente, na sua cama, de pernas bem aberta diante de si, uma mulher que o desejava, que queria estar ali com todas as forças do seu ser, pedindo para ser fodida pelo seu pau, até que ela não pudesse mais levantar.

Era desse tipo de coisa que o fazia tremer, perder a cabeça. Transar que nem um louco, que me um selvagem quando já estava no seu limite e fazer assim mais uma e se novo até que se sentisse completamente satisfeito.

E naquele momento, apesar de ter uma amante ali e aqui, sua principal eleita já havia sido escolhida e era com ela, que estava pensando ter.... Sua próxima noite de luxúria.

O primeiro passo que tomou depois da apresentação de sábado foi chamá-la ao seu escritório com o pretexto cínico de que desejava lhe pagar em mãos o seu primeiro cheque. Que bobagem, ele sabia que ela nem poderia ver a cor daquele dinheiro já que seria utilizado para pagar a dívida.

Tudo bem, isso não seria problema, porque além desse motivo existia outro intrincico às suas atitudes. Queria na verdade presentear Marinette com uma pequena lembrancinha, quem sabe assim, não iria amaciando a fera aos pouquinhos.

Já estava a sua espera logo de manhã quando a secretária avisou que ela havia chegado. Ele então pediu para que entrasse, sentado em sua cadeira com o olhar fixo na porta.

A mesma foi aberta, revelando por trás dela Marinette, vestida numa saia rodada preta, camisa social branca de botões, saldos pretos e cabelo solto.

Gostosa pra porra.

Ele sorriu.

- Bom dia senhorita Cheng.

- Nao é tão bom assim quando eu tenho que te ver logo de manhã.

- Aahh jura? Que peninha. - debochou. - Deixe de besteira e feche essa porta.

Ele, com um sorriso de lado inclinou-se na mesa com as duas mãos cruzadas sobre esta.

- Vamos resolver as nossas pendências logo... Marinette. Vem.

Sem deixar se intimidar, pois ela sabia que aquele olhar ameassador e incrivelmente sexy, fazia parte dos seus joguinhos sujos, a mestiça o "obedeceu."

- Claro, senhor Agreste.

Ao fechar a posta ela caminhou quase que desfilando até se aproximar da mesa, fazendo um movimento que fez o próprio Adrien se surpreender de uma maneira positiva é claro.

Abusada e tendo um olhar tão frio e cínico quanto ao dele, sentou-se na sua mesa cruzando as pernas.

- Então meu querido e estimado senhor ... Onde está o meu pagamento?

Adrien, ao mira-la nos olhos azuis delineados com um traço preto em cada um deles, só conseguiu se questionar se era possível ou não se apaixonar ainda mais por aquele diabo em forma de mulher.

Se fosse... Ele o faria mas também, iria levá-la para o mesmo lugar, revirando sua cabeça, retirando tudo dela unicamente para si mesmo... Até que não houvesse mais nada, além, dos dois.