O que será que a Mari decidiu hein? ♥
Boa leitura e desculpa os erros.
Se puderem moralizar pra nós chegar em 4k, vou agradecer caprichando nesse hot HUAUHSUHASUHA caraio, o que eu to falando?!
Amo vcs ~
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Dois dias.
Dois dias a mais, foram o suficiente para que Marinette armasse todo o esquema.
Sobre a decisão dela? Ah sim, já era um fato. Iria pegar Adrien de jeito. Que se foda tudo, que toda sua insegurança fosse para os ares, não estava mais aguentando sua própria necessidade, de ficar de quatro para ele de novo.
E não somente desejava fazer amor, mas também, queria se resolver com o Agreste de uma vez por todas. Se ele também estava disposto a ter um relacionamento, porque não tentar? A vida era assim, feita de tentativas, e já que ambas as partes se encontravam interessadas, o lance era mergulhar de olhos fechados.
Para isso, faria de uma forma que o próprio Adrien jamais iria se esquecer, e naquele meio tempo, havia conversado com Kagami. Tinha um plano na sua cabeça, mas precisava de uma certa permissão dela para executá-lo.
- Por que eu iria te impedir Marinette? - a japonesa sorriu de lado, brincando com uma caneta preta dentre os dedos. - Esse prédio é dele, você é a mulher dele... não vejo problemas.
- Eu sei. Eu só queria tirar a prova real.
Novamente Kagami riu, recostando-se na cadeira de couro.
- Esse teu plano... cuidado pra não sair gravida, não vá com muita "sede ao pote".
- Pode deixar, eu me cuido.
- Aham. E quando vai ser?
- Eu vou mandar uma cartinha pra ele avisando, e se ele confirmar a possibilidade, nessa quinta feira.
- Entendi. E pretende passar a noite aqui?
- Não... - ela sorriu mordendo o lábio inferior. - Só vamos começar aqui, depois, eu quero acordar na cama dele.
- Uhnnn... sabe que eu gostei dessa ideia? Quem sabe, eu não faça a mesma coisa com o Luka?
As duas começaram a rir.
- Acho que a sala de ensaio vai virar um motel!
- 'Cê acha!
- Imagina se o Víni descobre?
- Nossa, nem pensa nisso, ele vai rodar a baiana. Conhece né?
- Pois é, eu já consigo imaginar...
- Então... - Depois de um silencio breve, Kagami voltou a falar curiosa. - Mas, e essa carta que você vai mandar pra ele... o que esta pensando?
Com um dos dedos ao lado da boca, a mestiça lhe lançou um olhar láscivo. No fundo, Tsurugi sentiu a barriga reboliçar. Aquela mulher era quente.
- Em algo, que enlouqueça ele...
- Como o que?
- Palavras quentes, e uma prova concreta, de que eu quero ir até o final dessa brincadeira toda.
- Brincadeira? Ainda acha que estão brincando?
- É no sentido figurado.
- Sabe o que eu acho Marinette? - disse a japonesa, colocando um cigarro na boca para acendê-lo com um isqueiro dourado que ganhou de presente de Luka. - Que você precisa entender, que já não estão brincando mais.
- Kagami... eu sei disso.
- Não, me escuta. Esse lance de gato e rato, de quem domina um ao outro, de quem vai decidir como as coisas vão acontecer, precisa acabar. Vocês estão apaixonados, isso fudeu tudo. Pelo menos seus planos no passado, agora é pensar no futuro e entender, que o relacionamento agora, é pra valer!
- E você, ta pensando assim, com relação ao Luka?
- Com certeza! O meu passado ficou enterrado na bosta que ele é, agora eu quero viver um futuro lindo, sendo amada por um homem que vale a pena, que me faz feliz, e que me faz gozar gostoso, se é que me entende.
Um risada baixa saiu dos lábios da mestiça enquanto que ela sentia um pouco as bochechas corarem.
- É, eu entendo sim. - completou.
- Então, se me entende mesmo, não perca tempo, e se resolva com o Agreste.
- Pois é... eu sei disso. De qualquer forma, valeu Kagami.
- Ué querida, eu só to te dando o mesmo conselho que você me deu. Lembra?
Ah sim, ela se lembrava sim, se lembrava de tudo. E isso era combustível para que continuasse convicta que deveria continuar no caminho pelo qual resolveu trilhar.
Naquele mesmo dia, na pausa dentre os ensaios, pegou um papel branco, e com uma caneta preta, escreveu palavra por palavra.
Todas endereçadas aos olhos de um único homem.
"Adrien. Eu desisti.
Desisti de lutar em uma guerra perdida. Estou lhe dando uma bandeira branca com um sinal definitivo de paz. E como trato de armistício, eu proponho o seu corpo perto do meu, você em cima de mim, eu por debaixo de você, da maneira que nós quisermos.
Eu vou deixar você fazer o que quiser, porque eu sei que você fará do jeito certo. Eu estou esperando por isso.
Só antes, vou te alertar sobre algumas regras dos nossos próximos passos - Não se atreva a recuar, se quer pense em me fazer sofrer, e assim que me ver novamente, tire todas as minhas roupas, as jogue no chão e me faça sua.
Durante a noite toda, até o sol nascer, não me solte. Dia após dias. Como você mesmo disse, "as palavras podem matar", então me mate de prazer com as suas frases de ordem sussurradas ao meu ouvido, com sua libido carregada e desenfreada. Traga o seu corpo junto ao meu, eu mesma estou prestes a explodir.
Entenda esse recado, como uma resposta ao que você me exigiu. Agora, quem esta exigindo por você, sou eu. Me encontre na sala de ensaios as 22 horas. Venha sozinho e traga preservativos. Você sabe o que vai rolar aqui querido.
Espero de coração que tenha gostado do presentinho.
Um beijo molhado no seu pau."
Em seu escritório, depois de ter recebido o pacote pelas mãos da secretária, Adrien terminava de ler a ultima frase com um sorriso satisfeito no rosto. Presa em uma das mãos que seguravam o papel perfumado, havia uma calcinha de renda branca. A tal, bandeira branca de paz.
Ele se sentia aliviado, merda, era como se uma pedra tivesse saído das suas costas.
Marinette precisava saber que, no momento que a visse de novo, não teria como se controlar. Então, depois de pegar o Iphone, mando um recadinho para a mestiça.
"Recebi seu recado e pode deixar que eu compreendi a mensagem. Estarei aí as 22 horas na quinta em ponto. Só uma coisa, evite se cansar muito nos ensaios, quero você bem disposta. Apenas avisando. Eu estou com saudades."
Calafrios, era apelido perto do que Marinette sentiu ao ler o texto.
Realmente, teria que ter um cuidado redobrado para não sair gravida no fim daquilo tudo.
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Dance para mim!
RomansA casa onde Marinette vive com sua mãe esta prestes a ser retomada por conta das dívidas que seu pai havia deixado para a imobiliária dos Agreste. O filho mais velho que esta a frente da empresa, além de desejar reaver o imóvel dos Dupain-Cheng, ta...