Dance para mim!

O que eu realmente sinto

E aí gostosas e gostosos, tudo em cima?

Resolvi escrever esse cap na visão da Mari, se vocês gostarem o próximo vai ser na visão do loirinho saradão ui ui  ashuhashuahus 

Boa leitura, grande beijo, desculpa os erros e não deixem de comentar e curtir é muito importante para quem esta escrevendo :3

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Marinette's Pov

Depois do que disse a Adrien, depois do nosso beijo, ele não me falou mais nada além de se limitar a dirigir concentrado até a minha casa.  Local que havia sido o grande  pivô daquele envolvimento, dos nossos problemas e que me levaram a estar presa numa teia de aranha com o homem que dirigia ao meu lado. 

Desde o primeiro momento que nos conhecemos, eu soube que o detestaria, mas não fazia a menor ideia que poderia me encontrar nesse desenrolo, que me prendia em cada palavra, cada atitude... até chegar no limite dos acontecimentos, da minha própria vontade. 

No silêncio da BMW, eu me sentia tomada por um frio terrível.  O interior do carro dele parecia um freezer, temperatura muito diferente do que antes, onde nós dois pegávamos fogo um pelo outro, o que provavelmente iria se tornar num incêndio no qual nos levaria a cama mais próxima. Lá, nos consumiríamos abraçados, o nosso fogo devastaria tudo até que não restasse nada no dia seguinte, nada além de magoa, raiva, frustração. 

Talvez, não precisaríamos ir tão longe assim. Pelo canto dos meus olhos, já que eu não me atrevia a olhar Adrien novamente, eu podia notar o quanto a minha frase o havia afetado e não era por menos, eu também tinha ciência no que estava me metendo. Ele, poderia se enfurecer comigo - isso se já não estivesse - e acabar de vez com a nossa aposta, com as nossas jogatinas. Seria fácil demais, não duvidava da sua capacidade. 

E sim, eu tinha que admitir, ele já não era mais o único culpado dessa situação, eu tinha dado corda para o meu próprio enforcamento. Eu aticei, eu cobicei... eu... me apaixonei. Era o que me deixava mais frustada. Me ver desejando tanto um homem no qual deveria ser o ultimo da face da terra para tal sentimento encurralado no meu coração. 

Essa era a minha sina, eu quis levá-lo comigo, quis que ele se afundasse no mesmo poço. Tudo em vão... porque na verdade, depois do beijo que trocamos no carro dele, o meu corpo só desejou por mais, minha mente ficou em branco, minha alma vagando dentro do meu ser, buscando em mim mesma, os lábios dele, não somente na minha boca. 

Aaah se ele soubesse... que naquele meio tempo que dirigia sem trocar uma palavra comigo, eu travava uma verdadeira batalha dentro de mim onde desejo e ódio se confrontavam. A todo instante, o meu cérebro me recriminava, jogando tudo diante de mim como se fossem cartas cheias de palavras das quais eu mesma repetia por várias vezes em tempos passados:  "Eu nunca irei beijá-lo, eu nunca se quer irei deixar que ele toque o meu corpo!" Agora, eu estava ali, sentada, pedindo em silêncio para que o maldito carro estacionasse o quanto antes na minha porta para que eu pudesse ir embora e me ver livre da sua presença, da sua imponência... e não cometer uma loucura. 

Eu era uma tola, a principal do circo. Uma idiota, uma covarde, uma menina perdida num mundo de adultos que achou que poderia controlar os próprios sentimentos.  

Adrien não sabia, ele não poderia sabr... mas eu me encontrava de joelhos por ele, se ele insistisse, eu seria capaz de me render de todas as formas.

Ser a mulher... ser mais uma vadia na sua cama. Do homem que queria me ver na ruína, destruir comigo... me levar para transar justamente para depois rir da minha cara. Esses motivos, deveriam ser o suficiente para que se quer eu pensasse na possibilidade de me tornar a mulher dele. Mas Deus, oh céus... só Ele sabe o quanto, por um breve momento naquela noite, enquanto estávamos jantando, eu esqueci da raiva que sentia e apreciei de verdade o jantar, mesmo com o meu jeito ácido, e do Adrien também que não ficava para trás... no fundo, eu estava me divertindo e gostando de ter um homem tão lindo e rico ao meu lado.