042|sɪɴᴀ

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De alguma forma, consigo chegar em casa.
Atravesso a sala aos prantos e vou como um furacão até o meu quarto, fechando a porta em seguida. Não quero ver ninguém. Não quero falar com ninguém além de Noah.
Os minutos passam, as horas passam, mas a sensação, não. Pelo contrário, a cada novo segundo me sinto um pouco mais despedaçada. Nunca pensei que isso fosse possível, mas descubro da pior forma possível que, sim, é possível.
Tento ligar para o Noah uma vez. Duas. Talvez cinco. O celular chama até cair, e cada toque é um novo embrulho de preocupação que surge em meu estômago. Por mais que ele tenha terminado comigo, não consigo parar de pensar e me preocupar.
Por fim, desisto, e deixo que o cansaço me vença no instante em que minha mãe entra no quarto, sem bater, fecha a porta atrás de si, caminha até mim em silêncio e afaga meus cabelos. Ela não diz uma palavra, mas sei que ela sabe o que sinto. E, de alguma forma, isso basta.
Eu me acomodo para dormir com os carinhos da minha mãe. Novas lágrimas molham o meu rosto ao pensar que, diferente de mim, ele provavelmente ia dormir desamparado.

 Novas lágrimas molham o meu rosto ao pensar que, diferente de mim, ele provavelmente ia dormir desamparado

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Xoxo

𝐀𝐒 𝐋𝐔𝐙𝐄𝐒 𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐁𝐑𝐈𝐋𝐇𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 - 𝐍𝐎𝐀𝐑𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora