THE BABY - H.S PT

twenty one

- Harry...

- Amor, eu sei que você precisa disso. - ele estacionou na frente da casa tão conhecida por nós. Onde tudo começou. - E ele também. Eu sei que o que vocês tiveram balançou a amizade de vocês, talvez eu não entenda, mas eu respeito. E você precisa disso, você precisa contar para o seu melhor amigo que vai casar.

- Eu só... - fitei minhas mãos no meu colo. - Não sei se é uma boa ideia.

- Você sente falta dele, Liza. - ele passou a mão pelo meu cabelo. - E está tudo bem sentir. Só que se você não fizer isso agora, você vai se arrepender.

- Tudo bem. - balancei a cabeça concordando. - Eu vou.

- Qualquer coisa me ligue, ok? - descemos do carro e ele pegou Marie. Quando passamos um pelo outro ele deixou um beijo na minha testa. - Te amo.

Ajeitei o banco do carro e os espelhos na minha altura e suspirei antes de dar partida. Harry tinha razão, precisávamos disso. Ele deveria saber.

Nas últimas semanas trocamos poucas mensagens, eu não sabia como agir. Louis apaixonado por mim. Isso nunca passaria pela minha cabeça. Havia uma atração entre nós, era perceptível, mas... Eu amo Harry. É com ele que eu quero ficar.

Depois de passar pelo portão do condomínio depois de me identificar estacionei na frente da casa de Louis e respirei fundo, as luzes estavam ligadas. A esperança de que ele não estaria em casa se esvaiu.

Eu não queria machucá-lo.

O som da minha bota fazia um eco enquanto eu ia até a sua porta acompanhando as batidas do fortes meu coração. Toquei a campainha e esperei. Respirei fundo algumas vezes.

- Liza? - ele me olhou confuso de cima a baixo, como se não acreditasse que eu estava ali. - O que você está fazendo aqui?

- Hey. - tentei sorrir. - Podemos conversar?

- Claro! - ele deu espaço para eu entrar. - Está tudo bem? Marie está bem?

- Sim, tudo está bem. Ela está em casa com Harry. - sua expressão murchou e ele balançou a cabeça concordando.

Fomos até a sala, e o clima não poderia estar pior. Eu odiava isso. Sentia que eu havia perdido uma das pessoas mais importantes da minha vida.

- O que você está fazendo na Inglaterra? - franziu o cenho sentando de frente para mim.

- Tínhamos algumas coisas para fazer por aqui. Como você está?

- Bem, estou bem.

- Isso é bom. - balancei a perna olhando em volta.

- Liza... - ele suspirou e sentou do meu lado. - Vem cá. - e então me abraçou.

Deus, eu sentia tanta falta dele.

- Senti sua falta. - murmurei contra seu moletom.

- Eu também senti, pequena. - ele se afastou um pouco para ver meu rosto, mas continuou me segurando. - Você não faz ideia o quanto. - sussurrou e seus olhos caíram para a minha boca.

- Lou...

- Sinto falta do seu cheiro, do seu toque, - ele passou o nariz na minha bochecha. - da sua pele.

Fechei os olhos o sentindo próximo demais.

- Louis... - me afastei um pouco. - Você não está apaixonado por mim. - conclui. - Nós temos uma atração, isso é...

- Então você se sente atraída por mim? - levantou as sobrancelhas e o canto da sua boca arqueou em um leve sorriso.

Ele se aproximou novamente e sua boca colou na minha orelha,