twenty four

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- Boa garota! - Harry sorriu pegando Marie quando chegou até ele. - Agora vá até a mamãe.

Estávamos há uma distância de um metro um do outro, M.A estava andando pelo menos até a metade do caminho sem o apoio de um de nós. E sua risada era contagiante.

- Vem. - estendi os braços e suas pernas pequenas e gordinhas deram pequenos passos rápidos até o meu encontro. Ela soltou uma gargalhada gostosa e nós rimos junto.

Marie Anne faria um ano semana que vem. Ela estava enorme e muito esperta. Ela já estava dando pequenos passos e falando as palavras "mama" e "papa". Mas é claro que o papa foi primeiro que o mama. Ela não poderia ser mais a garotinha do papai. E devo admitir, o ciúmes reinava em meu corpo de as vezes. Harry por outro lado, achava isso encantador. A ligação que ele e M.A tinham era surreal.

Nos últimos oito meses muita coisa mudou. Me mudei de volta para Londres, onde passávamos a maior parte do tempo agora. Mantive meu apartamento em NY e pelo menos uma vez por mês vou até lá por conta do trabalho, o qual me liberou para a mudança, me livrando da cláusula do contrato onde eu deveria ficar nos EUA por dois anos. Decidimos voltar para Londres para ficarmos mais perto da família de Harry, não queria que elas perdessem o crescimento de Marie, e seria injusto fazê-las voarem tanto assim só para visitar.

Harry tem ficado mais em casa, o seu último álbum foi um sucesso. Fine Line estava em primeiro lugar em diversos países mesmo depois de meses do seu lançamento que ocorreu em dezembro. Harry estava realizado, ele tinha feito um trabalho incrível. O início de sua tour está marcado para outubro, combinamos que em alguns lugares vamos acompanhar ele.

Bom, entre nós dois nada poderia estar melhor. Ele é o melhor pai, e o melhor companheiro que alguém poderia ter. Ele estava mais maduro, mais lindo, mais gostoso... Como se fosse possível. E isso me leva ao casamento.

Estava marcado para o dia 23 de junho, Harry insistiu muito nessa data pois nossa lua de mel iria emendar no meu aniversário e dia 23 era o dia de Marie Anne. Daqui um mês e uma semana. Poucas pessoas sabiam ainda, e ficamos contentes por ter mantido a notícia longe da mídia o máximo que conseguimos. Eu não usava meu anel publicamente, queríamos aproveitar essa fase. Noivos.

Eu estava ansiosa. Toda semana Gemma, Perrie e eu nos encontrávamos com a minha organizadora para planejarmos algo. Os convites seriam entregues a partir da semana que vem, e eu estava animada, pois muitos dos convidados não fazem ideia ainda.

Algumas coisas já estão decididas, como os padrinhos. Gemma e Connor, Mitch e Sarah e Perrie e Alex. Eu deveria escolher mais um par até lá, só que...

Bom, Louis deveria ser meu padrinho. Eu queria que ele fosse. Eu precisava que ele fosse, só assim tudo faria sentido para mim.

Durante quatro longos meses ele cortou contato comigo, ignorou minhas mensagens, minhas ligações e até as idas na sua casa. E então um belo dia eu postei uma foto de Marie no instagram e ele me mandou uma dm. Dizendo que sentia falta dela. Apenas isso, eu tentei puxar assunto mas não houve mais nenhuma interação.

Eu sentia que sem Louis, era como se na minha vida tivesse um buraco. Como se faltasse algo. Mas eu decidi que não deveria ser egoísta com Harry. Ele havia esperado, ele foi paciente e compreensivo em relação a isso. Então quando eu cheguei querendo marcar a data ele ficou surpreso, porque sabia como eu e Louis estávamos.

Resumindo, eu ainda estou tentando encontrar o quarto casal para nos acompanhar no altar.

O casamento seria em uma das principais igrejas de Londres. De início pensei que Harry queria algo pequeno, talvez até uma ida na prefeitura, e eu fiquei surpresa quando ele disse que queria tudo. Que o maior sonho dele, era me ver em um vestido branco e as pessoas testemunhando nossa união. E como se fosse humanamente possível, eu o amei mais naquele momento.

THE BABY - H.S PTOnde histórias criam vida. Descubra agora