twenty six

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Respirei fundo antes de abrir a porta. A casa estava silenciosa, deduzi que pelo menos M.A já estivesse dormindo pela hora. Assim que abri a porta escutei os passos de Liza vindo até o Hall.

- Harry? - olhei na direção dela que arregalou os olhos. Ela ainda estava com a roupa com que saímos a tarde, mas ao invés de botas, calçava pantufas. - O que aconteceu? - ela murmurou se aproximando e olhando para minha boca.

- Não foi nada. - peguei a mão dela. Seu olhar transbordava preocupação. - Não se preocupe, ok?

- Você brigou? - seu olhar era confuso, e ansiava por respostas. - Você e Mitch?

- Podemos não falar sobre isso? - suspirei cansado. - Está tudo bem.

- Tudo bem... - ela recuou um pouco. - Está doendo?

- Não, babe. - sorri com a sua preocupação. - É apenas um pequeno corte.

- Certo... - ela balançou a cabeça como se tentasse se convencer que realmente era só um corte.

- E M.A? - perguntei passando o braço por cima dos seus ombros e a guiando para sala.

- Está dormindo. Você demorou.

- Você já jantou?

- Não, mas não estou com fome. - torceu o nariz e eu sorri a achando adorável. - Eu vou tomar um banho, tudo bem?

- Vai lá. - sorri e quando ela passou por mim bati na sua bunda arrancando risadinhas dela.

Esfreguei os olhos que ardiam e me servi um copo d'água. Tomei rápido sentindo a minha garganta seca ficar melhor. Subi para o quarto de Marie Anne e fui até a sua caminha. Ela dormia com os lábios entreabertos e saia um leve barulho de ronco. Eu sorri e sentei ao seu lado.

- Ei pequena. - sussurrei e tirei os fios de cabelo da sua testa. - Hoje o papai encontrou o dindo Louis, ele está com muitas saudades de você. - falei como se ela pudesse me ouvir e entender. - E da mamãe, ele sente muita falta da mamãe. Também, como não sentir saudade da mamãe, não é? - sorri leve. - Talvez agora tudo melhore. - depositei um beijo na sua testa. - Amo você. - a observei por alguns minutos e fui até o quarto.

Liza já havia saído do banho e estava com uma das suas camisolas de seda branca.

- Hmmm. - a abracei por trás que deu um leve pulo se assustando. - Cheirosa. - murmurei virando ela que sorriu encostada no mármore do banheiro.

Um beijo se iniciou, ignorei a dor que senti no canto da boca e rapidamente busquei as laterais de seu quadril para firmar minhas mãos. Liza se esticou e apagou a luz do banheiro, depois tornou a me abraçar pelos ombros e embrenhar suas mãos em meu cabelo, entregando-se aos meus braços.

A sua pele estava macia e o seu cheiro era suave, provavelmente por algum creme que deveria ter usado. Sua mão se enroscou em minha nuca conforme o beijo ia se aprofundando, causando arrepios em cada célula existente em meu corpo.

Nossos lábios estavam em uma luta, e eu segurei o mínimo de controle que ainda tinha quando ela puxou meu cabelo afastando nossos rostos. Ela me olhou séria e mordeu o canto do lado, tão sexy que meu único desejo naquele momento era atirá-la na cama. Ela lentamente começou a erguer seu babydoll. Meu coração deu um pulo, ao ver a sua pele completamente exposta. Eu poderia simplesmente explodir, ou melhor, a minha calça iria explodir nesse momento. Liza sem falar nada, começou a desabotoar minha camisa, distribuindo beijos pelo meu peito enquanto passava suavemente as suas unhas sob meu abdômen. Eu segurei firme em sua cintura tentando manter o pouco de controle que ainda pairava sob mim.

Nossos lábios se perderam quando ela puxou meus cabelos e afastou nossos rostos. A encarei por alguns segundos antes de deixar de tocá-la e começar a erguer seu babydoll. Meu coração parecia querer rasgar meu peito, vê-la nua daquela maneira chegava a ser crueldade, eu poderia explodir. Liza segurou minha camisa e começou a desabotoá-la enquanto eu devorava seu pescoço fino, distribuindo beijos lânguidos por ali enquanto alisava sua barriga e cintura.

Ela me livrou da camisa rapidamente. Puxei seu corpo contra o meu sentindo seus seios rígidos contra a minha pele quente. Nossas pernas se intercalaram enquanto eu nos guiava para cama. Elizabeth cravou as unhas em meus ombros sentindo as carícias que a minha língua a proporcionava logo abaixo da sua orelha.

Assim que a deitei na cama, me posicionei entre suas pernas, minha mão foi para um dos seus seios o massageando enquanto eu arrastava meus lábios por seu pescoço e colo. Fiz uma trilha até chegar o seu mamilo, onde encaixei minha boca. Elizabeth soltou um gemido baixo e se contorceu levemente, no momento em que mordisquei sua pela sensível, seus dedos enroscaram em meu cabelo. Eu a ouvia gemer baixo, enquanto eu tirava o máximo proveito do seu gosto.

Liza pareceu ansiosa quando eu desci até sua barriga. Ela me olhava com os lábios abertos e ofegante enquanto minha boca alcançava a sua virilha. Ao mesmo tempo que chegava mais perto do seu ponto sensível, me desfiz da minha calça, puxando junto meus sapatos e meias. Por ter levantado ela fez um som que não compreendi quando me afastei. Entretanto logo seu sua boca abriu novamente para puxar ar quando comecei a espalhar beijos sob sua perna subindo até sua coxa interna. Eu sentia Liza choramingar como se não aguentasse mais. Então para acabar com a vontade dos dois, toquei sua virilha com a minha língua e suas unhas pressionaram os meus ombros fazendo eu sorrir.

Brinquei com a sua intimidade até suas coxas começarem a quase tremer. Não deixando ela gozar, subi com o meu corpo ao seu e instantaneamente Elizabeth envolveu minha cintura com as pernas, pressionando meu quadril contra o seu com uma necessidade adorável.

Sua boca se chocou com a minha com uma certa urgência e eu sorri contra seus lábios. Suas mãos rapidamente encontraram a minha boxer onde ela as abaixou com necessidade e empurrei meu quadril contra o seu. Gememos baixo um dentro da boca do outro quando nossos sexos se encostaram.

Sem esperar qualquer sinal, investi em sua direção. Sua primeira reação foi empurrar sua cabeça para trás expondo seu pescoço, onde passei a língua e suguei com força. Agarrei sua cixa contra mim enquanto empurrava mais fundo.

Perdi o controle de meus movimentos, Liza abafava seus gemidos em meu ombro e pescoço. Eu sentia o suor brotar na superfície da minha pele, nos umedecendo ainda mais. Foi ficando cada vez mais difícil adiar o orgasmo e, quando notei que Liza havia atingido o seu, me permiti gozar.

Sorri ao ver Liza desabar sobre a cama, com suas coxas ainda enroscadas em mim. Alisei sua perna e a lateral do seu corpo, olhando-a com os olhos fechados e os lábios inchados. Liza virou-se de frente pra mim e escondeu seus seios em meu peito, deitando seu rosto em meu ombro, sorri e a abracei contra mim, apertando-a contra meu corpo enquanto plantava um beijo entre seus cabelos úmidos.

- Liza... - A chamei com o peito apertado e a vontade de chorar me atingindo.

- Hum? - Murmurou de volta, sem deixar de acariciar meus cabelos.

- Você acreditaria em mim se eu dissesse que não sei mais viver sem você?

- Acreditaria. - Respondeu, alguns segundos depois - Porque eu também me sinto assim.

THE BABY - H.S PTOnde histórias criam vida. Descubra agora