Capítulo 15

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P.O.V. Melissa:

Sinceramente, não entendo o Christopher. Uma hora ele está implicando comigo, outra hora está me ajudando. Não faz sentido. E eu ainda o odeio.

Cheguei em casa, mas só vou deixar minhas coisas aqui. Estou de folga no trabalho hoje e vou passar o dia na casa da Chyler.

- Vai sair, Mel? - Minha mãe pergunta ao me ver chegar.

- Uhum, vou para a casa da Chyler. Tudo bem por você? - Ela não se importa, mas, mesmo assim, não custa perguntar.

- Vá, filha. Aproveite que não tem trabalho hoje.

- Valeu, mãe. - Agradeço e saio de casa novamente.

(...)

- Oi! Entre! - Chyler grita ao me ver.

Ela abriu a porta da casa dela para mim, me puxou pelo braço para entrar e depois me deu um abraço.

- Tinha me esquecido que você era agitava assim. - Digo, levemente, assutada.

Nós rimos e fomos para o quarto dela. Ela tem um irmão de vinte anos, que fica no mesmo quarto que ela. E ele, por coincidência, também se chama Christopher.

Chegamos no quarto dela e ele estava sentado na cama dele, lendo um livro.

- Pode ir embora, Chris. - Ela diz ordenando que ele saia do quarto.

- Saia você, eu cheguei aqui primeiro.

- Estou mandando, vá logo. Já estou sem paciência. Vá, urubu! - Ela diz me fazendo rir.

- Está bem..., mãe. - Ele fala sendo irônico.

Todos sabemos que, Chyler sem paciência, não é algo legal de se ver. Por isso, ele saiu.

- Às vezes, eu tenho medo de você. - Digo atônita.

Ela dá um sorriso e se senta na sua cama. Sento no chão mesmo. Está muito calor.

- É bom ter mesmo. Enfim, como está você e seu crush na escola?

Eu? Melissa Marie Benoist? Com crush? Da onde ela tira essas ideias malucas?

- O quê? Eu nem tenho crush, maluca.

- Ah, vamos. Todos sabemos que, quem implica, ama.

Da onde ela tira isso? Às vezes, eu simplesmente não a entendo.

- Estou perdida nessa conversa. - Digo e ela revira os olhos.

- Sua lerda! É o Chris!

- Eu odeio o Chris!

Espere, o quê? Ela é estranha. Muito estranha.

- Eu ouvi! - Ele exclama do lado de fora do quarto.

- Nem é você! E pare de ouvir a nossa conversa, filhote de jaguatirica!

- Que ótima relação entre vocês, não?- Falo sendo irônica.

- Não fuja do assunto, Melzinha! - Esse apelido me irrita.

- Já te disse, não tem nada entre mim e Chris. A não ser ódio.

- Ah, pare. Eu tenho certeza que vocês ainda vão ficar juntos, fugir do país e ter três filhos.

Ela fumou alguma coisa, não há outra explicação plausível.

- Virou cupido agora, Chy? Você está vendo coisa onde não tem.

- Relaxe, Mel. Ouça a voz da experiência. - Que experiência?

- Você sabe que é mais nova que eu, não é?

- E? Isso não tem nada a ver.

- Hm. - Só... desisto desse assunto.

- Mas e o Ivan? - E ela já começa outro...

- O que tem ele?

- Você ainda gosta dele? - Ela tinha que falar isso mesmo?

- Não, claro que não. Não mesmo. Não... Ou sim. Um pouco. Bom... Não sei. Sei lá. Talvez. Provavelmente. Quê? Não, não, não. Argh! Cinquenta por cento de chance. Mentira. Zero por cento. Ou não. Que raiva! Ele não gosta de mim assim, sabe? Você sabia que eu já tinha esquecido isso?!

- Ufa! Então o caminho está livre para o Chris.

Mas que audácia! Pego uma almofada, na cama do irmão dela, e jogo no seu rosto.

- Faz de novo e morra. - Não se vê necessário uma tentativa de ameaça, num momento tão inapropriado.

- Você é estranha.

(...)

P.O.V. Chris:

Não sei mais o que fazer em relação à Melissa. Quero parar de zoar ela, mas, com meus amigos, isso fica impossível. Não gosto dela, mas, o que ela disse, me tocou de alguma maneira inexplicável.

Cheguei em casa e fui logo para meu quarto. Decidi ligar para meu melhor amigo: O Grant. Conheço ele da outra escola que estudávamos. Nós somos amigos há muitos anos.

-Chamada on-

- Alô?

Oi, Thom.-

- E aí, Chris? Tudo bem?

É... Mais ou menos. -

- O que aconteceu?

Você está ocupado agora? -

- Nem um pouco. Para falar a verdade, estou entediado.

Me mudei de cidade e, como você sabe, nessa nova, eu tenho um primo, que me envolveu numa amizade com ele e seus amigos. -

- Deixe eu adivinhar:... Você se meteu onde não prestava.

Exatamente. E tem uma garota que abriu meus olhos quanto zoar pessoas, apesar de que eu nunca gostei de verdade. Não sou assim e você me conhece. Estou tentando não zoar ela mais. O problema é que, se eu fizer isso, perco meus amigos. -

- Que problemão, em, Chris.

Pois é. E eu preciso de um dos seus conselhos milenares. - Digo o fazendo rir. -

- Então, nunca me meti numa enrascada parecida, mas eu posso dizer o que faria no seu lugar. Só não tenho certeza se vai dar certo.

Qualquer coisa. Por favor, eu só preciso de ajuda. -

- Você vai ter que deixar esses amigos, Chris. Eles são o problema.

Eu sei que deveria fazer isso, mas se fizer, vou ser zoado na escola também.-

- Ou você continua zoando pessoas com a consciência pesada ou larga seus amigos e é zoado com ela limpa.

Argh! Eu tenho medo disso, não posso fazer isso. Talvez algum dia. Mas obrigado assim mesmo, Thom. -

- Estou sempre aqui, Chris.

-Chamada off-

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Capítulo meio bosta, mas vai melhorar

PAREM DE ME MANDAR MSG COM ÓDIO DO CHRIS, BANDO DE URUBU

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The Girl He Made Fun Of [CONCLUÍDA - EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora