•P.O.V. Chris:
Mais um dia de aula, como sempre. Meus únicos amigos agora são a Melissa e o Jack.
Em falar na morena, estou procurando-a. Ainda não começou as aulas, então tenho uma idéia de onde ela possa estar...
Vou até as arquibancadas do campo de futebol e a acho sentada com um caderno no colo e uma caneta na mão, como todas as vezes que a vejo.
- Sabia que você estava aqui. - Digo e me sento ao se lado.
- Vidente?
- Não. Você sempre fica aqui. - Rimos.
- O que você sempre faz com esse caderno? - Pergunto mudando de assunto.
- Escrevo. não está vendo?
- Nossa..., por que essa ignorância?
- Por que eu quis.
- Mal humor, Melissa?
- É, acho que sim. - Ela diz deita do no banco da arquibancada e colocando a cabeça no meu colo.
Sinceramente: seu cabelo moreno é lindo. Fico sorrindo ao vê-la deitada.
- Percebi. Você não costuma ser assim.
- Enfim, estou escrevendo uma música.
- Você escreve música?! Eu preciso saber mais sobre você.
- Não é nada demais, é só uma letra boba.
- Posso ver? - Ela me entrega o caderno e eu leio as letras. Como ela teve coragem de descrevê-las como bobas?
- Melissa, essas letras são maravilhosas!
- Ah, pare de palhaçada. - Ela pega o caderno da minha mão e o fecha.
- É sério, elas são realmente boas!
- Boaszinhas. Mas não passa disso. E isso fica entre nós.
- Por quê? Você poderia mostrá-las na semana que vem, no show de talentos. Tenho certeza que você consegue uma boa colocação com elas.
- Não sei se é válido ao concurso apresentar letras de músicas. O único jeito seria cantá-las.
- E por que você não canta?
- Não gosto de cantar para um público. O Kenny gostava de quando eu cantava para ele. Ele não parava de insistir pra me apresentar, mas eu nunca fiz.
- Você pode cantar pra mim? Só pra eu ver como é sua voz?
- Ah, não. Por favor, eu não gosto.
- Está bem, você faz o que quiser.
Levanto as mãos me rendendo. O sinal toca e nós vamos para a sala.
(...)
Estamos indo embora quando percebemos que, três garotos estão sentados, conversando algo estranho. Estão com raiva e falam como se tivessem fazendo um plano, mas ao mesmo tempo brigando. Achamos aquilo muito estranho, mas não tem nada que possamos fazer.
Decidimos ir à arquibancada novamente. Não queremos ir para casa agora. Ela levou o caderno dela como sempre.
No caminho… o de sempre aconteceu. Steve, como todos os dias. Ele e seu grupo.
Eu em Melissa olhamos um ao outro e ignorando eles, tentamos passar mas fomos impedidos pelos mesmos.
- O você quer, Steve? Você não deixa os outros em paz? - pergunto já sem paciência
- Eu disse que você iria se arrepender. - ele diz
Steve chega perto da Melissa e eu fico só o encarando de canto de olho.
A morena também o encara. Essa menina não tem medo de ninguém, isso eu amo nela.
- O que você quer? - ela pergunta
- Não precisa se estressar, Melzinha. - Steve diz para irritá-la
Quando ele diz esse apelido, vejo o rosto dela se encher de raiva, mas nada pode fazer. Ele é muito mais forte que ela.
- E você, Chriszinho? Como vai a vida de traidor?
Diz e passa o braço atrás do meu pescoço.
- Não sou um traidor.
- Não?
Ele estava olhando para frente e depois vira seu rosto para mim, ainda com o braço atrás de meu pescoço e seu corpo ao lado do meu.
- Mil perdões. Por um momento, esqueci que você é um otário e não um traidor. Afinal, quem perdeu em nos largar, foi você mesmo.
Odeio esse jeito sínico dele. Steve dá um sorriso sarcástico e tira seu braço de mim.
- O será que tem nessa mochila? Está levando algo de importante?
- E se nós déssemos uma olhada? - Luke
Mike pega a minha mochila a força das minhas costas e dá para Steve.
Na minha mochila está o caderno com as músicas da Melissa que ela tinha pedido para eu levar pra ela, meu celular que eu demorei muito tempo para pagar e agora que eu terminei. Além de outras coisas como outros livros e etc.
- Que caderno é esse? - Steve
Diz ele tirando o caderno dela da bolsa.
- Devolve na bolsa! - Melissa exclama
Ela ordena e parte para cima dele tentando pegar o caderno, mas ele levanta a mão no alto e joga-o para Luke.
Luke abre-o. Vê várias letras de músicas e desenhos que ela fez.
- Você faz isso, Chris? - ele pergunta
- Não é da sua conta. Agora devolve na bolsa! - ela se enfurece
Steve concorda para ele devolver o caderno na bolsa, pois ele tinha achado meu celular dentro da mochila.
- Não! Me dá meu celular! Eu acabei de pagar ele! Por favor, não faz nada com ele!
- Ah, é mesmo? - ele diz enquanto sorri
Steve joga o celular bem longe e cai em um lago pequeno que havia ali.
- Não! - exclamo ao ver o que acabara de acontecer
- Isso foi pelo soco. - Steve
Ele diz e todos vão embora, ficando apenas eu e Melissa parados.
- Minha mãe vai me matar… e eu não estou exagerando. - falo ainda sem acreditar no que aconteceu
- É um celular. Ela não vai te matar por isso, Chris. Diz que foi um acidente, ela vai entender.
- Você não conhece minha mãe, nem minha família.
- Nem você a minha. Você já viu meu celular? Aquele aparelho minúsculo. Não temos dinheiro para outro e eu se eu estragasse, minha mãe não me mataria por isso.
(...)
Depois de uma pequena discussão, decidimos ir para casa.
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The Girl He Made Fun Of [CONCLUÍDA - EM REVISÃO]
FanfictionChristopher acaba de se mudar para uma nova cidade. Estava tudo indo bem, até que seu próprio primo o coage a ser um babaca na escola. Com medo de zoarem dele por tirar notas boas e ser novo no local, acaba aceitando.Também..., para descontar sua ra...