Séculos após a revelação de uma profecia dos deuses, Freya Krade, a última da sua linhagem, emerge como a personificação de uma linhagem mágica de fogo selvagem e sangue divino. Criada como uma arma pela Irmandade, uma seita caçadora de seres mágico...
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As chamas dançavam ao redor da caçadora como serpentes de fogo, contorcendo-se e ondulando em uma sinfonia de destruição. Ela se via imersa em um mar de fogo ardente, seu corpo envolto por uma aura incandescente que parecia pulsar como o próprio sol. Cada batida do seu coração era acompanhada pelo rugido das chamas, uma canção de poder e destruição que ecoava por toda a praça, uma manifestação de sua própria fúria e desespero, consumindo tudo em seu caminho como uma força da natureza descontrolada.
O calor era sufocante, mas Freya não sentia dor. Ela estava mergulhada em um estado de transe, sua mente obscurecida pela fúria que fervilhava dentro dela como lava em erupção. Cada pensamento, cada emoção era consumida pelo poder avassalador que a consumia, transformando-a em um instrumento de destruição descontrolada.
As lágrimas se misturavam com o suor em seu rosto, sua visão turva pela intensidade do momento. A caçadora mal conseguia distinguir entre os inimigos e os inocentes, tudo o que importava era a necessidade avassaladora de vingança que ardia em seu peito. Ela havia sido ferida de uma maneira que ia além das marcas físicas, sua alma estava em chamas, clamando por justiça em meio ao caos. Freya se sentia como uma tempestade de fogo, uma força da natureza que não podia ser contida ou controlada.
Enquanto ela avançava, deixando um rastro de destruição em seu caminho, Kael agia com rapidez para proteger os que estavam ao seu redor. Sua magia criava escudos protetores, barrando o avanço das chamas e garantindo a segurança dos aliados. O feiticeiro lutava para manter um escudo protetor ao seu redor, sua magia tremendo sob o peso das chamas que ameaçavam engoli-lo a qualquer momento. O suor escorria pelo seu rosto pálido, enquanto ele tentava conter o inferno que se desenrolava diante dele.
Os magicaes observavam em choque, suas mentes incapazes de compreender a magnitude do poder que emanava da caçadora. Kurt tremia de espanto, o suor misturando-se com o sangue que escorria de suas feridas. Lia, desesperada, tentava encontrar uma maneira de conter a amiga antes que fosse tarde demais.
-Ela vai nos matar!-Gritou Kurt, sua voz ecoando sobre o rugido das chamas.
-Ela vai acabar se destruindo!
Kael lutava para manter as barreiras mágicas erguidas, o próprio corpo tremendo sob o esforço. Hayes tentava conjurar uma outra barreira para reforçar a proteção, mas suas mãos tremiam com a magnitude do poder que enfrentavam.
A praça estava em ruínas, os destroços espalhados pelo chão enquanto as chamas devoravam tudo em seu caminho. Os gritos de dor e desespero ecoavam sobre o crepitar do fogo, uma canção de terror que preenchia o ar. A cidade foi engolida pela fúria ardente do caos.
Lia tomou uma decisão arriscada. Ela despiu-se de todo o tecido que a cobria, o manto caiu aos seus pés, seus olhos fixos na figura da caçadora envolta em chamas.
-Eu vou trazê-la de volta!-Ela gritou para os outros, sua voz um trovão sobre o rugido do fogo.
Hayes arregalou os olhos em choque, enquanto Kael sibilava em negação.
