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Comecei minha segunda-feira já na força do ódio. Primeiramente, acordar todos os dias as seis e meia da manhã não é legal. Segundo, ver a cara dessas pessoas chatas também não me agrada, terceiro, aguentar a voz chata da senhora Swan e aguentar a cara de peixe morto do Miles é a pior coisa do dia.
Me encolhi na minha carteira e tento ignorar as vozes de meus colegas. Principalmente a voz do meu melhor amigo, Jack.
― Jack, pode por favor me poupar da sua incrível noite com a Perry? Eu sinceramente não quero saber esses certos detalhes.
― Uau. Seu humor é algo tão contagiante e admirável.
― Me desculpe. Ontem não foi uma madrugada muito agradável para mim. Na verdade, nenhuma delas são.
Cruzei meus braços e observei Miles entrando na sala. Ele mantinha seu olhar ameaçador, com seu sueter vermelho de mangas finas, sua calça jeans preta rasgadas nos joelhos. Ele parecia um zumbi andando, não tinha ânimo em seu corpo. Isso é deprimente. Como sempre, seus cachos volumosos e bagunçados cobriam quase todo o seu rosto. Seu forte perfume penetrou minhas narinas.
Infelizmente ele se sentava atrás de mim. Ouvir ele bater a caneta no caderno a cada cinco segundos, me fazia ter vontade para me virar para trás e acertar um soco em sua cara pálida. Porém, ele tinha um maxilar perfeito, não merece ser acertado. Até certo ponto.
― Por que ficou me observando na madrugada?
A voz meio grossa de Miles ecoou atrás de mim. Senti meu corpo trémulo, me arrumei na cadeira e fiquei em uma posição desconfortável. Assim, me mexendo novamente e ouvir os pés de Miles chutando a minha cadeira. Ele parecia impaciente.
― Eu? Observando você? Logo você Miles? Me poupe.
Tentei não olhar para ele ao dizer essas palavras. Mas posso sentir seu olhar de deboche sobre mim e sua respiração lenta. Ele em seguida, começou a bater a maldita caneta no caderno e se inclinou aproximando sua respiração de meu ouvido.
― Você não me engana. Se quiser, peça uma foto minha que dura mais.
Seu hálito quente me fez criar um arrepio no corpo. Repito novamente meus atos de me arrumar na cadeira. Assim, ouvindo a risada seca de Miles.
― Por que eu iria perder o meu precioso tempo te observando? Você está achando que é o Dacre Montgomery? Se enxerga.
Digo no tom de sarcasmo. Ele era a minha única defesa em minha vida, mas as vezes eu me fodia por usar ele em cada ato que me acontece. Sinto que com o Miles eu não deveria usar.
― Querida, eu posso ser o que você quiser que eu seja. ― ele sorriu de forma nasal. O que me fez virar para trás e analisar seus dentes. Eram bonitos até. ― O que foi? Quer uma foto?
Ele gargalhou.
― Não sabia que você sorria. É bom saber que dentro dessa boca suja, tenha dentes.
― Não seja chata. É por isso que ninguém fala com você direito, você sempre diz coisas desnecessárias.
Ele disse simples e continuou a bater a caneta. Mas dessa vez, ele a batia de forma forte. Ele me olhava de forma penetrante e isso me incomodava, ele nem piscava.
― Falou o garoto que tem vários amigos. ― digo ao me exaltar. Eu tentei me controlar nas palavras, porém Miles precisava sentir o que ele causa nas pessoas. ― Onde está agora o seu único amigo? Oh! É mesmo! Você o fez ficar em coma em um hospital.
Digo rude. Assim, vejo o cacheado em minha frente jogar a caneta com toda a força no chão. Fazendo todos da sala nos olhar de forma assustada. Assim como eu. Mas eu fiz o papel de moça firme, com o peito erguido pra cima. Olhando diretamente em seus olhos.
― Cala a porra da boca. ― ele disse simples. É impressionante a bipolaridade dele.
― Ou o que? Vai bater a minha cabeça várias e várias vezes no chão? Vou parar em um hospital também?
― Vai se foder (s/n).
Ele disse e por fim, ele pegou suas coisas e esbarrou em meu ombro ao sair da sala.
Mas antes dele seguir seu caminho pelo corredor. Ele me lançou outro olhar estranho.
Mas eu apenas mostrei o meu dedo do meio para ele.
[…]
Finalmente as aulas tinham acabado. Infelizmente, hoje era o dia que meu pai vem me buscar com o seu carro. Eu daria tudo para ir embora correndo, porém, se eu fazer isso, ele me castiga e me tortura. Eu já tentei uma vez com a minha amiga, Dinah. Depois, eu apanhei por quase duas horas.
E hoje, Dinah é proibida de falar comigo. Já que ela assumiu a culpa por mim.
― Anda (s.n)! Não temos o dia todo. Temos compromissos sérios depois.
Meu pai diz ao mostrar seu enorme sorriso nojento. O que me causou um embrulho no estômago e o peito apertar por segundos.
― Pai, eu quero ir andando hoje. Eu quero limpar a minha mente.
― Tá maluca garota? E se alguém andar com você e dar em cima de você? Ou se algum cara maluco e pedófilo te pega?
O olhei de forma incrédula.
― Garanto que nada será comparado ao o que você....
Parei de dizer ao sentir suas mãos alisando meus cabelos e ele os puxar. Mas ele manteve classe, já que tinha muitas pessoas na saída da escola. E eu tentei segurar o grito.
― Entra agora na porra do carro, (s.n)!
― Eu não quero ir com você, respeite pelo menos uma vez a minha decisão.
― Foda-se a porra da sua decisão. Apenas entra nesse maldito carro.
Ele me puxou pelo braço de forma brutal e abriu a porta do carro.
― Ela disse que não quer!
Me viro ao ver Miles parado atrás de nós.
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Miles é problemático, mas confesso que amei ele. Rs.Cliquem na estrelinha pra ajudar a tia Juh!
love you guys e obrigada por lerem mais um capítulo.
podem dar uma passadinha na minha fic chamada cool kids?
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daddy issues | MILES FAIRCHILD
Fanfiction⚊ MILES FAIRCHILD IMAGINE. | ❝ na qual você tem problemas com o pai. ou o garoto psicopata, miles fairchild, tenta te ajudar. e te arrasta para os problemas dele. ❞ HISTÓRIA COMPLETA! não aceito adaptações! história não revisada. PLÁGIO É CRIME...