sixteen

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[ neste capitulo terá uso de drogas. não usem drogas kids.]






you ;;

Depois daquele clima horrível com o Miles, resolvi tomar um longo banho para me distrair e evitar ver aqueles olhares dele sobre mim.

Eu gostei do beijo dele. Pela primeira vez, alguém me tocou com calma e me fez sentir adorável e especial. E sentir os lábios dele nos meus, me deixou com uma sensação estranha, parecia que eu precisava demais e eu me controlei para não agarrar ele e o puxar para mim.

E eu acho que ele gostou do meu beijo, ele me deitou na cama e provavelmente queria algo a mais. Porém eu parei por medo, passei a vida inteira sendo abusada e meu medo com garotos fazerem isso ainda existe em mim. Não é só por que eu queimei o meu pai que isso passou.

― O convite para a festa ainda tá de pé. Vai querer ir ou não?

Ele tentou puxar assunto pelo nosso constrangedor silêncio.

― Eu acho melhor não. Mas obrigada pelo convite e se divirta bastante viu?

Ele ficou pensativo por uns minutos. Mas depois, ele se levantou da cama e ficou animado. O que me deixou com medo de suas palavras a seguir.

― Podemos fazer algo melhor.

― Tipo?

― Podemos ir espionar o meu psicólogo de novo. Eu já fiz isso uma vez e seria legal dar um susto nele, esse cara me dá um ódio mortal.

Fiquei em choque e me levantei da cama cruzando meus braços. Enquanto ele retirou sua aranha do vazo de vidro e ficou brincando com ela.

― Não. Você ficou mais maluco que o normal? Se nos pegam a gente se fode.

― Ninguém nunca me pega, bebê. ― ele sorriu e retirou do bolso de sua calça um saquinho com algo branco dentro do mesmo. ― Vamos usar isso e depois nos divertir metendo o louco naquele maluco desgraçado.

Ele sorriu ao abrir o plastico e retirar do mesmo o comprimido branco. Ele amassou o mesmo com um boneco duro e formou um pó. Era bizarro, eu sabia o que era, pois já vi meu pai usando e ele ficou doido por horas. Era aí que o medo me penetrava.

― Não vou usar drogas e ainda mais com você.

Sussurrei para ele ao me aproximar e cruzar novamente meus braços.

― Eu sei que essa porra é ruim. Mas eu vejo isso como uma terapia, eu uso isso e fico nas nuvens e esqueço meus problemas e riu bastante com cada merda acontecendo. Não quer esquecer seus problemas e quem você é pelo menos por uns minutos?

Se isso faz com que esquecemos nossos problemas, já me faz ficar interessada. Mas acho errado, apesar deu sempre ter uma certa curiosidade.

― Mas e se me der uma overdose? Eu nunca usei e essa substância deve ser forte para mim.

― Só relaxa, eu não tive nenhuma desde o primeiro dia que usei. Você vai ficar bem.

Ele disse ao pegar uma caneta. Ele retirou o cabinho fino de dentro da mesma e retirou a tampa de trás. Em seguida, ele levou isso em cima do pó e enfiou a outra ponta em seu nariz, Miles sugou a metade do pó inteiro e depois ele respirou fundo ao sorrir feito um bocó.

Ele estendeu sua mão para mim e me entregou a caneta. A mesma por dentro já estava suja de pó e respirei fundo.

Me abaixei até para perto do pó e enfiei uma ponta da caneta em meu nariz e cheirei o pó rapidamente. Sentindo minhas narinas queimar, arder por dentro e meu coração acelerar e minha cabeça latejar. Respirei fundo ao tropeçar em meus pés e sorrir por isso. enquanto Miles me observava em cada ato meu.

― Hoje é dia de alegria (s.n).

Ele sorriu ao pegar em minha mão e nos retirar do quarto.

[...]

Minha mente estava em outro lugar. Ao andar com Miles pelas ruas de forma lenta, me fazia refletir sobre a natureza que eu estava observando dos bosques ao nossos lados. Sobre o céu e observava as formas que as nuvens formava a cada segundo. Meu coração estava calmo, suave, sensação que eu nunca mais senti durante esses anos todos sofrendo. Minha mente estava limpa e ampla para as coisas, meus lábios se abriam a cada segundo para sorrir e eram sorrisos sinceros e amorosos. Coisa que eu já estava falhando em fazer.

― O que está se passando pela sua mente agora?

Miles perguntou ao me olhar. Sua voz saiu como um sopro baixo, sua voz estava lenta e grossa, ela saía bem lá no fundo e parecia estar longe.

― Eu estou tão feliz....

Sorriu levemente ao olhar para ele e o ver sorrir. O que me fez gargalhar alto. Me toquei que nossas mãos ainda estavam juntas e separei elas ao coçar minha nuca. Enquanto Miles ficava desconfortável.

― Meu psicólogo mora aqui. Se abaixa.

Ele se abaixou atrás do arbustos em frente a janela da sala. Eu observei duas crianças pequenas correndo em volta da mesa e lá estava o psicólogo comendo sua comida ao ler seu jornal em mãos.

― Não vamos machucar ninguém né? Ele tem crianças e isso não seria legal para elas.

Digo. Eu odeio machucar pessoas e ainda mais com crianças.

― Vamos apenas jogar essa bombinha na casa dele. No máximo ela vai abrir a parede do quarto dele, nada com que se preocupar.

Miles disse ao retirar uma bombinha enorme do bolso. Ela era fina e do tamanho de uma calabresa. Miles acendeu o esqueiro e acendeu o fogo na ponta da bombinha.

― Não, Miles, porra.

Exclamei ao retirar a bombinha da mão dele. Ela tremia.

― Pode ir você então. Vai lá e joga pela janela do quarto dele.

Miles sorriu ao sentar e ficar me observando como se fosse um filme.

― Não. Podemos machucar as filhas dele. Por que quer fazer isso com ele? Pensei que ele era seu amigo, já que ele sabe da sua vida.

Exclamo.

― Eu não tenho amigos (s.n). ― ele disse rude ao pegar de forma bruta a bombinha de minhas mãos. ― Já que você não vai arrombar tudo, eu faço por você, sua cagona.

Ele sorriu ao caminhar até a janela dele e jogar a bombinha dentro da mesma. Depois, ele pegou em minha mão e paramos atrás do arbustos novamente.

― Ele nunca foi o meu amigo. Ele nem se importa com o meu psicológico, ele só ligar pro dinheiro. Ele não é o que diz ser.

― Como assim? Ele é uma pessoa ruim?

― Ele traiu a mulher dele durante dois anos e depois, eles voltaram depois de seis meses separados. Mas ai, a mulher começou a trair ele e William matou ela depois que descobriu. E eu soube disso por que eu ajudei ele a matar ela.

Não fode comigo.













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Hey bubbas.

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amo vocês.

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