you ;;
Após ouvir a explosão alta penetrar meus ouvidos. Chorei horrores ao perceber que eu poderia ter impedido e que eu também sou culpada nisso, o homem tinha filhos e os filhos não tinham nada a ver com os assuntos do Miles e desse cara.
Eu me soltei dos braços de Miles e limpei minhas lágrimas com o meu dedo indicador. Em seguida, limpei o suor descendo de minha testa com a manga do meu moletom preto.
Eu pedi para ele não falar mais comigo e espero que ele cumpra isso. Eu já odiava ele antes, agora isso aumentou e eu fui uma burra em confiar nele e que ele poderia ser alguém normal. Mas ele nunca será normal, não é mesmo?
Pisei firme no chão e fui andando rapidamente até a casa de Miles. A chuva estavam começando a cair sobre meu corpo e o frio aumentava e pra piorar, o local estava todo fedendo pela fumaça e minha falta de ar estava começando. Andar pelas ruas e ver todos desesperados e correndo até a casa do psicólogo era horrível, a final, você sabe de um crime que cometeu e tem que fingir demência.
Olhei para trás e Miles andava lentamente atrás de mim. Ele estava com suas mãos enfiadas no bolso de seu moletom e sua cabeça estava abaixada. Ele parecia aqueles doentes que espionam as mulheres e depois as matam. Ele me dava medo e saber que ele mata a sangue frio, me dava mais medo ainda. Meu pai morreu e agora tenho esse garoto comigo. Uma coisa ruim acaba e outra vem.
― Caralho!
Exclamei ao ver um carro de polícia parado em frente a casa de Miles. Os policiais e as nossas mães estavam conversando com eles sobre a varanda se protegendo da chuva e eles anotaram algo na prancheta.
― Desgraçados.
Miles disse ao passar correndo na minha frente e se aproximar deles na varanda. Ele ficou lá paradão ouvindo a conversa e eu pude ver ele movimentando seus lábios e dizendo algo. E vejo minha mãe me chamando para sair da chuva, mas eu estava paralisada.
― Então o que vocês estão pensando?
Ouço minha mãe perguntando para o policial ao me aproximar. E o homem barbudo me olhou ao mascar seu chiclete como se fosse bosta.
― Essa é a (s.n), certo?
― Sim.
Minha mãe respondeu a sua pergunta e eu fiquei em choque. Será que ele sabe que eu estava lá na hora da bomba?
― Ela estava com o seu marido nas últimas horas dele? Pode confirmar isso direito? Ainda estamos investigando esse caso e ele é confuso pra cacete.
Ele me olhou de forma desconfiada e eu engoli em seco. Miles me olhou torto e assentiu com a sua cabeça para mim e eu fiz a mesma coisa.
― Sim. Mas eu estava na escola e quando eu cheguei em casa, eu encontrei ele morto. Eu não sei de nada.
Digo ao lembrar da cena horrível dele sangrando no sofá e sua garganta aberta.
― Hum. ― ele ficou pensativo. ― Viu ele e tudo mais... Só que como você me explica o fogo? Isso me pareceu muito alguém tentando limpar a barra e o corpo, certo?
Meu coração acelerou e eu olhei rapidamente para o Miles. Ele ficou quieto e riu da minha cara. Eu não poderia pedir a ajuda dele, nós brigamos.
― Acontece que quando eu cheguei, eu fui tentar reanimar ele e vi que não estava ajudando. Eu peguei meu celular para ligar pra emergência e ouvi um barulho na porta dos fundos. E quando eu fui ver, o fogo já estava acontecendo na cozinha.
Digo ao pensar em algo rápido. Minha mãe começou a chorar e apertou meus ombros com força, enquanto Miles fez cara de surpreso e concordava.
― E você, Miles? ― o policial perguntou para o cacheado e ele ficou sem reação, como sempre. ― Os vizinhos disseram que você saiu junto com a (s.n) de dentro da casa e com o incêndio.
― É. É verdade. Eu cheguei da escola em seguida. E como você pode ver, somos vizinhos e eu ouvia os gritos dela e o fogo se espalhando. Ai eu entrei lá dentro e vi ela caída no chão com a mesa caída em cima dela. Ai ajudei ela a sair e esqueci do pai dela.
Ele disse simples e me parecia bem convencional. Acho que o policial pode acreditar em nós. Até eu mesma acreditei nisso.
― E vocês dois podem me explicar o por que de vocês vieram na direção aonde explodiu uma bomba agora de pouco?
Outro policial perguntou ao se aproxima da varanda com o seu guarda chuva preto.
― Meu Deus! Eu disse que era uma bomba. ― Amélia disse ao segurar suas lágrimas. ― E como o senhor sabe que o meu filho estava lá?
― Eu acabei de voltar de lá. Antes dessa bomba ferrar tudo, outra bombinha pequena foi jogada na casa do psicólogo William e a bombinha destruiu apenas o quarto dele. Depois, essa outra bomba explodiu a casa toda dele e com as filhas dele lá dentro com ele.
Puta merda, puta merda, puta merda. Eu estou surtando e o Miles está sentado na varanda fumando seu baseado de boa. Eu mato ele.
― Não temos nada a ver com isso. Eu e a (s.n) estávamos na cafeteria lá em frente a praça e isso é a três quadras da casa do William. Nós ouvimos o barulho e voltamos correndo para casa por medo.
Medo? Okay.
― É. Não temos nada com isso.
Digo por fim.
― Okay. Mais isso é o que vamos ver. O doutor William sobreviveu a explosão e ele disse que lembra de um rosto feminino antes da primeira bomba explodir. Vamos ter uma grande coisa aqui pessoal.
Ele o que?
― Como ele sobreviveu?
Miles perguntou ao se levantar e encarar o policial. Eu observei ele fechando seus punhos e se segurando entre eles. Suas veias estavam bem amostras e alinhadas.
― Ele disse que a explosão o jogou para fora de casa. Mas infelizmente as crianças não tiveram a mesma sorte, chegamos lá e elas estavam todas queimadas e com o teto caída sobre elas.
Meu coração se partiu.
― Bom, nos vemos por ai crianças. Temos muitos casos para resolver.
O policial Hopper sorriu ao acenar para nós.
______________________________________
está meio ruim, desculpem.sou péssima com esse lance de psicopata, mortes, adrenalina e caso policial.
mas se gostar, clique na estrelinha e ajude a tia Juh.
amo vocês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
daddy issues | MILES FAIRCHILD
Fanfiction⚊ MILES FAIRCHILD IMAGINE. | ❝ na qual você tem problemas com o pai. ou o garoto psicopata, miles fairchild, tenta te ajudar. e te arrasta para os problemas dele. ❞ HISTÓRIA COMPLETA! não aceito adaptações! história não revisada. PLÁGIO É CRIME...