forty

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miles ;; 

Arrastei o corpo de Jack até o meu quarto de hospedes. Eu não tinha ideia do que fazer com ele, a única opção, é cortar algumas partes do corpo e botar o mesmo dentro de um sacola preta e o queimar novamente.

E assim eu fiz, cortei os dois braços e pernas dele. Em seguida, os juntei em um saco preto que meu pai tinha especificamente só para isso. Fora que eu achei as armas dele em outra caixa nesse quarto.

Ao ver o corpo dele queimar. Deixei o bosque sozinho e já estava escurecendo, formei uma fogueira lá e assim não havia risco de bombeiros vierem até aqui para apagar o fogo caso ele se espalhe.

Eu queria saber aonde a (s.n) está. Ela ficou a tarde fora e eu estava preocupado. Jaeden está por aí e ele deixou bem claro suas intenções com ela. Prometi que nada iria acontecer com ela, apesar deu querer sair dessa vida de mortes. Eu pensei no que o Hopper tinha falado, eu faço de tudo para ficar perto dela.

E eu abro mão de deixar essa minha vida de lado. Eu estou disposto a mudar minha cabeça por ela.

Meu celular vibrou e peguei o mesmo. Havia chegado uma mensagem de um número desconhecido.

― " Esse é meu novo número e celular. Hopper me deu ele. "

Li em voz alta e presumo que ela esteja lá na casa de Hopper. Pelo visto, ela aceitou o acordo e irá morar com ele. O que tem uma parte boa e uma ruim, a parte boa, é que ela estará segura morando com o delegado. E a parte ruim, é que ele é meio bocó e pode me proibir de ir lá direto. E eu não pretendo ficar todos os dias longe dela.

[…]

Andei lentamente até a casa de Hopper. A mesma era meio longe de casa, Hopper morava em uma casa em outro bosque. Era solitário. O que é legal e assustador de alguma forma.

― Ainda bem que está aqui. ― exclamei ao ver a (s.n) abrir a porta e me abraçar. ― Eu cuidei do corpo de Jack. Não precisa se preocupar.

― Preciso sim. Temos que inventar uma desculpa para a mãe dele, a mesma deve estar feito uma louca atrás dele.

Ela disse ao se retirar da casa e me acompanhar até para fora e vir para o meio do bosque. O carro de Hopper não estava, temos um tempinho até ele chegar.

― Eu já cuidei disso. Digamos que eu mandei um vídeo em anônimo para a delegacia, eu me passei por uma vítima que filmou a corpo dele sendo queimado no bosque sozinho. Qualquer coisa, eu vou a delegacia e denuncio o crime e eles armam uma equipe de busca pelo assassino, o mesmo está aqui, então... Sem problemas.

― Por que você fala como se fosse tudo tão fácil? Eu invejo isso em você. Eu preciso ser assim em algum sentido, não posso deixar as pessoas em minha volta me controlar.

― E você quer dizer o que com isso? Não era você que queria mudar de vida? Estou aqui pra isso e posso mudar com a sua ajuda. E eu quero a sua ajuda.

Segurei em sua mão e com a outra mão, alisei seu rosto. O mesmo estava pálido assim como seus lábios, seus olhos estavam inchados e com olheiras.

― Você usou a minha droga? E sem mim?

― Não fica bravo, eu só queria me distrair.

― Você tem muito aprender ainda.

Exclamei. Segurei firme em sua mão ao nos puxar para longe da casa de Hopper.

― Pode me treinar como o seu pai fez? Eu quero aprender essa mania de fazer atos ruins e não se importar com as consequências e nem com as pessoas. Sinto que o Hopper será mais um peso para mim e não quero sentir nada.

Ela comentou. Eu fiquei surpreso. Eu sempre quis ensinar alguém as minhas manias, mas ela não. Ela é uma garota generosa, bondosa e que não merece isso. Por isso eu quem vou mudar nesta história.

― Está achando que é the Vampire diaries pra ser assim de uma hora pra outra? Nós não desligamos nossas humanidades e eu não quero você sendo assim. Assim como nem eu serei mais assim.

― Como não vai ser assim logo agora? Jaeden está por aqui e ele está atrás de você e provavelmente de mim. Ele vai ameaçar minha mãe e o Hopper e eu quero estar pronta para quando ele fizer isso. Eu preciso não sentir medo.

Bufei e respirei fundo.

― Você já matou uma mulher na estrada. Já foi um aprendizado. Não insista mais.

Tentei ser rude. Tenho que fazer ela não ser assim.

― Vai perder seu tempo então. Eu vou ser assim, você mesmo disse para eu ser assim. E enquanto eu tiver ameaçadas do meu lado, eu serei assim.

Ela disse grossa ao sair andando na minha frente. Analisei em sua mão uma faca grande. Andei de fininho até ela e a puxei pelo braço ao estarmos nos aproximando da cidade.

― O que acha que vai fazer com essa faca?

Perguntei ao a olhar fixamente de forma trêmula. Mas acho que isso não funciona mais com ela.

― Eu vou fazer o que você não está disposto a me ajudar. Agora, saí fora se vier atrapalhar.

Agora, foi ela quem me olhou com um olhar frio, foi trêmulo e sinto borboletas em meu estômago, fazia tempo que eu não sentia isso. Tem algo diferente nela. Enquanto também tem algo errado comigo.

(S.n) ficou parada encostada em uma árvore. Ela observava as pessoas passando e parecia estar selecionando alguém. Cruzei meus braços e fiquei parado olhando seus atos daqui pra frente.

Observamos um garoto discutindo com uma garota. Ele gritava alto e a garota estava assustada, ele segurou firme no pescoço dela e cuspiu sobre o rosto dela. Ele a soltou e a deixou chorando no ponto de ônibus. Enquanto ele começou a andar na rua aonde estava eu e (s.n).

― Psiu. É você mesmo gracinha. ― (s.n) disse de forma sexy ao chamar atenção de um garoto. ― Aquele é a sua namorada?

Ela apontou para a menina e a mesma ainda chorava. Ela limpava seu rosto e estava ofegante.

― Ex! ― ele disse com total certeza ao sorrir. ― Mas me diga, o que uma gracinha dessas como você faz aqui no escuro? Gosta de brincar no escurinho?

Ele sorriu de forma sacana ao alisar as costas dela e segurar a cintura dela. Enquanto eu tentei me controlar e controlar a raiva, ele era sujo e nojento.

― Digamos que é o meu jogo favorito. Obrigada por participar.

Ela sussurrou no ouvido dele. (S.n) em seguida, abraçou ele ao beijar o pescoço dele. Em seguida, ouço um barulho e vejo ela ter enfiado uma faca na barriga dele. O garoto olhou de forma em choque para ela e se ajoelhou sobre o chão. Ele apoiava sua mãos sobre o buraco em sua barriga e tentava gemer de dor.

― Nunca mais faça isso com uma garota, principalmente se ela for a sua namorada!

Ela sussurrou ao olhar novamente com o seu olhar trêmulo para ele. Em seguida, ela enfiou cinco vezes a faca sobre a barriga e tudo no mesmo lugar. O garoto caiu duro para trás e ela chutou o corpo dele até mim e limpou sua mão em sua camiseta e guardou a faca em seu bolso.

― Agora deixa que eu mesma cuido disso também.

Ela sorriu ao puxar os pés dele e arrastar ele para mais no meio da mata do bosque.

Ela virou outra pessoa.











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oi oi

"Gostaro " da personagem de vocês sendo uma girl power? ou preferem ela boazinha?

se gostarem, cliquem na estrelinha e ajude a tia Juh.

amo vocês e tenham uma boa noite <3

daddy issues | MILES FAIRCHILD  Onde histórias criam vida. Descubra agora