foty five

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you ;;

Ver a explosão me fez parar um pouco no tempo. Fiquei perdida em meus pensamentos, ver todos que estavam lá sendo queimados e jogados para fora era ruim. Ver a delegacia e as casas ao lado sendo destruídas foi algo intenso. Foi algo totalmente insano e talvez libertador? Não sei ao certo o que sentir.

Respirei um tanto aliviada ao ver Hopper saindo vivo da delegacia. Ele estava completamente machucado e parecia exalto. Ele mantinha sua arma na mão e nos olhou por segundos, posso perceber seu olhar de desapontado em minha parte, eu sei que posso ser um fardo para ele depois disso. E isso me deixa péssima e boa ao mesmo tempo. Sentimentos são estranhos, não é mesmo?

― Okay. ― Miles começou. ― Não podemos ficar aqui (s.n). Precisamos sair daqui antes que seus problemas com o papai comecem.

― Espera. Vamos aonde agora? Sua casa é definitivamente o último lugar que podemos ir, a minha casa vamos descartar. Então....

― Não sei ainda. Mas não podemos sair da cidade, pelo menos não ainda. Vamos ter que nos virar por enquanto.

― Você não tem algum amigo que te ajudaria agora? Algum parente que mora por aqui?

― Bom, eu só tinha um único colega, porém sabemos como isso acabou. Eu deixei ele em coma no hospital e o mesmo ainda está lá até agora.

Okay. Estamos fritos, se ele não tivesse sido tão idiota com o Wyatt, provavelmente teríamos um teto para dormimos hoje.

― Escuta aqui seus merdinhas. ― ouço a voz de Hopper se aproximar. Ele mancava e apoiava suas mãos no ferimento em seu estômago. Sua testa escorria sangue e ele estava ofegante. ― Me dê um bom motivo para não punir vocês?

― Jaeden Wesley! Amou? ― Miles perguntou de forma irônica.

― Por que suas respostas sempre são sobre esse maldito garoto? Pelo amor de Deus, Miles. Seja verdadeiro comigo pelo menos uma vez? Okay?

― Jaeden está em algum lugar dessa cidade. Ele nos observa todos os dias e faz jogos sujos com nós dois. Ele quase matou a (s.n) e matou o Jack Dylan Grazer, em seguida, ele quer acabar comigo e com a (s.n) novamente.

― Então?

Hopper perguntou. Ele parecia interessado no assunto.

― Podemos nos unir para acabar com ele e dessa vez, será de uma vez por todas. Acho que a sua ajuda séria algo magnífico para nós. Pelo menos a (s.n) tem mais proteção.

― Não liguem pra mim! Só foquem no Jaeden. Pode ser?

― Não fode (s.n). Se for conosco, você será protegida até o talo. Deu para entender?

Miles perguntou ao me olhar e eu assenti. Odiava isso, claro que sou indefesa e não tenho os dons deles nessa questão de agilidade e defesa e a coragem de matar alguém. Mas acho que posso ser útil o suficiente para fazer algo sozinha. É assim que se conquista confiança em si mesma e dependência.

― Quer quê eu ajude vocês a matarem o Jaeden? Um garoto de dezessete anos? ― Hopper pergunta de forma indignada.

― E qual é o problema? Você sempre quis me ver morto, qual a diferença agora?

― A diferença, Miles. É que eu odeio você e odeio mais ainda por explodir meu local de trabalho e por matar várias pessoas inocentes para aumentar seu ego de macho alfa. MUITAS PESSOAS INOCENTES, MILES! MUITAS!

Hopper gritou ao se exaltar. Ele segurou na gola da camiseta de Miles e encarou o mesmo.

― Eu tinha que fazer algo. ― Miles se afasta dele. ― Só assim você me ouve e esse é o seu problema, Hopper. Você não ouve as pessoas e só faz o que tem ao seu favor. Eu te disse faz dias sobre o Jaeden caralho. Pode me ouvir agora e me ajudar? Queremos a mesma coisa.

Fiquei imóvel vendo eles discutirem. Era algo já cansativo e exaustivo. Revirei meus olhos e entrei no meio deles. Ambos ficaram surpresos e respirei fundo.

― Podemos trabalhar em equipe. ― comecei. ― Você pode nos ajudar, Hopper? Aposto que você iria ser uma alta ajuda. ― digo e ele negou com a cabeça.

Esse lado difícil dele me dava um ranço.

― Por favor, só queremos que isso pare e que fiquemos bem depois. Chega dessa guerra toda! Podemos recomeçar de novo se acabarmos com isso de vez. Então eu peço a sua ajuda humildemente. Por favor, pai.

Deixei a palavra pai escapar de meus lábios e foi algo sensível para mim. Eu nunca chamei o ex marido da minha mãe de pai com sentimentos como foi agora. Sempre era com desprezo e nojo, mas agora é libertador poder dizer isso com amor. E vejo que Hopper ficou emocionado e deixou uma lágrima escorrer de seus olhos.

― Okay. Vamos acabar com o Wesley. ― ele diz ofegante e sorri. ― Mas será dos meus termos, minha ajuda, minhas regras.

― Fechado sogrinho.

Miles sorriu.

― Continua sendo Hopper pra você.

― Tudo bem, sogrinho.
















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Hey, sorry por não postar ontem.
Estive ocupada.

se gostar, cliquem na estrelinha e ajude a tia Juh.

Love you.

daddy issues | MILES FAIRCHILD  Onde histórias criam vida. Descubra agora