Pedi que o motorista encostasse o carro e assim que ele fez, abri a porta do carro.
– Senhorita, está chovendo! – O motorista falou.
– Eu sei. – O olhei. – Me espera aqui, eu já volto.
Desci do carro e corri até Dylan que estava procurando a chave de seu carro no bolso.
– Dyl! Seu idiota! – Falei me aproximando e ele se assustou. – A gente discutiu mas não precisava sumir assim!
– Me desculpa. – Falou me olhando.
– Desculpa? Tem noção do quanto eu estava preocupada?
– Parece que os papéis se inverteram não é mesmo. – Continuou rindo e quando tirou a chave do bolso, ela caiu no chão e quando ele se abaixou, se desiquilibrou e caiu. Me ajoelhei ao seu lado.
– Você está bêbado?!
– Talvez. – Riu.
– Você é um idiota Dyl, tudo isso para não me contar que você e Daniel se conheciam na infância? – Quando falei isso, ele me olhou assustado.
– Quem te contou isso?
– Não importa, por que... – Ele me puxou para um abraço. – Dyl...
– Sh! Fica quieta! Só deixa eu te abraçar.
Me calei e fiquei quieta. Não sei por quanto tempo ficamos abraçados mas foi o suficiente para o motorista do táxi começar a buzinar impacientemente.
– Dyl, vem... – Me afastei dele e o ajudei a levantar. Peguei a chave do carro que estava no chão e abri o carro. – Entra aí que eu já volto.
Corri até o motorista do táxi e me assustei com a pessoa que estava ali.
– O que você está fazendo aqui?
– Estava vindo pegar um táxi de volta para casa, vi esse parado e pensei que estava desocupado, mas o motorista disse que estava esperando por uma cliente. – Daniel explicou.
– Certo. – Me abaixei um pouco para pegar minha bolsa de dentro do carro e entreguei uma quantia em dinheiro para o motorista. – Desculpe ter lhe feito esperar, pode dar carona a ele. – Sorri para o motorista e olhei para Daniel. – É todo seu. – Me virei de costas.
– Espera. – Segurou meu braço. – Você não vai mais usar?
– Não, pode ficar à vontade.
Ele soltou meu braço e eu corri de volta para o carro de Dylan. Entrei e pus a minha bolsa no banco de trás.
– Por que em todo lugar que você está, ele está também? – Dylan me olhou.
– Mera coincidência. – Comecei a dirigir.
– Por que não mandou mensagem ou ligou? – Me olhou.
– Eu tive vontade de te procurar. Mandar uma mensagem de texto, lotar a sua caixa postal de ligações ou simplesmente te chamar em alguma rede social para conversarmos. – Respirei fundo. – Mas deixei pra lá... O meu orgulho próprio foi bem maior que a preocupação. – O olhei. – E cá entre nós, tudo que eu pensei em fazer, você também poderia ter feito...
– Desculpa de novo... – Falou baixo.
– Agora está tudo bem, já te achei. – Sorri.
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| Como Nos Filmes |
ФанфикVocê acredita em um mundo paralelo ao que vivemos? Acredita que possa existir um mundo como nos filmes? Imagine que, por obra do destino, sua família tens de voltar ao país natal (Brasil), abandonando assim tudo e todos em Nova Iorque, incluindo o s...