Eu voltaria ao trabalho daqui uma semana, dia 20 e já bate uma preguiça só de lembrar disso. Mas enquanto não começa, vou dar um rolê por aí. Depois de comprar o que eu precisava em casa, quando eu ia fazer sinal para chamar um táxi, alguém segura meu braço e eu obviamente me assusto.
– Daniel! Tá ficando doido criatura? – Arregalei os olhos.
– Desculpa. – Ele riu e soltou meu braço. Olhei para suas mãos e vi que ele também havia vindo fazer compras. – Está indo para o apartamento?
– Sim. – Respondi.
– Então eu te dou uma carona.
Fomos até o carro dele, coloquei as minhas compras no porta-malas e ele também.
– Se eu sem querer pegar alguma sacola sua, não quero ninguém batendo na minha porta. – Rimos.
Entramos no carro.
– Vi a notícia que saiu há alguns dias atrás. – Falou e já começou a dirigir.
– Qual das? – Coloquei o cinto de segurança. – Coloque também. – Ele riu mas também colocou o cinto.
– A que fala que Dylan O'brien dormiu em sua casa. – Me olhou por alguns segundos.
– Talvez.
– Era ele não era? Não era o namorado da Julia não, era o irmão.
– Talvez.
– Pode me falar, afinal eu emprestei minha roupa para ele usar, conheci em uma das fotos que saiu. – Eu ri e coloquei as mãos em meu rosto.
– É mais ou menos isso, história longa, muito longa.
(...)
Chegamos ao prédio, pedi que ele abrisse o porta-malas e desci primeiro. Peguei as minhas compras, esperei que ele pegasse as dele e entramos juntos.
– Vai fazer alguma coisa hoje? – Perguntou quando entramos no elevador. Ele apertou o botão do meu andar.
– Nada, por que?
– Quer sair comigo? – O olhei um pouco assustada.
– Claro, por que não?
– Então te busco 19h. – Sorriu e eu sair do elevador.
Entrei no meu apartamento e coloquei as coisas em cima do sofá.
– Mas o que foi isso?
Olhei para o relógio e ainda eram 16h45 da tarde. Arrumei as coisas que eu havia comprado e me deitei no sofá, respondi umas mensagens e fiz uma chamada de vídeo com Sthe.
– Olha só, quem é vivo sempre aparece. – Sthe falou ao atender a chamada. Ri. – Depois que ficou famosa, não lembra mais que tem amigos e família.
– Ei, eu lembro sim, ligo todo o dia para os meus pais.
– Mas liga raramente para mim. Sinto falta da Sticia.
– Também sinto falta, mas as coisas por aqui estão bem agitadas ultimamente.
– Eu sei, acha que não tô vendo? O que deu na sua mente de deixar o Dylan dormir na sua casa.
– Não pera, a história também não é assim. – Ri.
(...)
A conversa com Sthe estava tão boa que nem percebi que as horas haviam se passado rapidamente, olhei para o relógio e já eram 18h30. 30min para me arrumar.
– Sthe, eu preciso ir, tenho um compromisso. – Falei me levantando do sofá.
– É um encontro? – Se animou.
– Talvez. – Ri.
– Com o Dylan?
– Não, com o Daniel, conheci ele no avião e ele é brasileiro também.
Me despedi de Sthe e corri para o banheiro, tomei um banho, arrumei o cabelo, escovei os dentes e fui até o meu guarda-roupa.
– Pelo amor de Deus, tu não tem tempo para ficar indecisa agora, pega uma roupa e se veste.
Abri o guarda-roupa e respirei fundo. Fiquei um tempo experimentando algumas roupas mas percebi meu atraso quando escutei a campainha tocar. Olhei no relógio e eram exatamente 19h da noite.
– Pontual. – Sorri. – JÁ VOU! – gritei para que ele ouvisse.
Me vesti com a roupa que vi na frente, arrumei minhas coisas dentro da bolsa, saí desligando tudo e quando cheguei perto da porta, dei uma arrumada no cabelo e abri a porta.
– Você é bem pontual não é mesmo? – Sorri e ele confirmou.
– E você é bem linda não é mesmo? – Abaixei a cabeça um pouco envergonhada e saí de dentro de casa. Tranquei a porta.
– Aonde a gente vai? – Perguntei no caminho até o elevador.
– Aonde você quiser.
(...)
– Oxe, não estava tão frio assim quando entramos aqui. – Cruzei os braços ao sentir o vento frio quando saímos do restaurante.
– Realmente, esfriou rapidamente. – Caminhamos até o carro. – Quer fazer mais alguma coisa ou quer ir para casa?
– Vamos dar mais uma voltinha por aí, está cedo demais para voltar para casa. – Falei entrando no carro.
– Já sei onde podemos ir. – Sorriu e começou a dirigir.
Em poucos minutos chegamos ao Rockefeller Center.
– Patinação no gelo? Sério? – Desci do carro.
– Que foi? Nunca fez isso? – Perguntou e eu neguei. – Bem, para tudo existe uma primeira vez... – Sorriu segurando minha mão e fomos até uma barraquinha para pegar os patins.
– Já digo desde já que se eu cair e quebrar alguma coisa, você pagará o hospital. – Falei colocando os patins.
– Você não vai quebrar nada, voltará só com alguns roxos para casa. – Riu e eu olhei séria para ele.
– Só?
– É o mínimo que pode acontecer.
– E o máximo?
– Você ir para o hospital com traumatismo craniano. - Eu arregalei os olhos e ele riu. – Tô brincando bobona.
(...)
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| Como Nos Filmes |
Fiksi PenggemarVocê acredita em um mundo paralelo ao que vivemos? Acredita que possa existir um mundo como nos filmes? Imagine que, por obra do destino, sua família tens de voltar ao país natal (Brasil), abandonando assim tudo e todos em Nova Iorque, incluindo o s...