CAP. 18 - ENCONTRO

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Eu voltaria ao trabalho daqui uma semana, dia 20 e já bate uma preguiça só de lembrar disso. Mas enquanto não começa, vou dar um rolê por aí. Depois de comprar o que eu precisava em casa, quando eu ia fazer sinal para chamar um táxi, alguém segura meu braço e eu obviamente me assusto.

– Daniel! Tá ficando doido criatura? – Arregalei os olhos.

– Desculpa. – Ele riu e soltou meu braço. Olhei para suas mãos e vi que ele também havia vindo fazer compras. – Está indo para o apartamento?

– Sim. – Respondi.

– Então eu te dou uma carona.

Fomos até o carro dele, coloquei as minhas compras no porta-malas e ele também.

– Se eu sem querer pegar alguma sacola sua, não quero ninguém batendo na minha porta. – Rimos.

Entramos no carro.

– Vi a notícia que saiu há alguns dias atrás. – Falou e já começou a dirigir.

– Qual das? – Coloquei o cinto de segurança. – Coloque também. – Ele riu mas também colocou o cinto.

– A que fala que Dylan O'brien dormiu em sua casa. – Me olhou por alguns segundos.

– Talvez.

– Era ele não era? Não era o namorado da Julia não, era o irmão.

– Talvez.

– Pode me falar, afinal eu emprestei minha roupa para ele usar, conheci em uma das fotos que saiu. – Eu ri e coloquei as mãos em meu rosto.

– É mais ou menos isso, história longa, muito longa.

(...)

Chegamos ao prédio, pedi que ele abrisse o porta-malas e desci primeiro. Peguei as minhas compras, esperei que ele pegasse as dele e entramos juntos.

– Vai fazer alguma coisa hoje? – Perguntou quando entramos no elevador. Ele apertou o botão do meu andar.

– Nada, por que?

– Quer sair comigo? – O olhei um pouco assustada.

– Claro, por que não?

– Então te busco 19h. – Sorriu e eu sair do elevador.

Entrei no meu apartamento e coloquei as coisas em cima do sofá.

– Mas o que foi isso?

Olhei para o relógio e ainda eram 16h45 da tarde. Arrumei as coisas que eu havia comprado e me deitei no sofá, respondi umas mensagens e fiz uma chamada de vídeo com Sthe.

– Olha só, quem é vivo sempre aparece. – Sthe falou ao atender a chamada. Ri. – Depois que ficou famosa, não lembra mais que tem amigos e família.

– Ei, eu lembro sim, ligo todo o dia para os meus pais.

– Mas liga raramente para mim. Sinto falta da Sticia.

– Também sinto falta, mas as coisas por aqui estão bem agitadas ultimamente.

– Eu sei, acha que não tô vendo? O que deu na sua mente de deixar o Dylan dormir na sua casa.

– Não pera, a história também não é assim. – Ri.

(...)

A conversa com Sthe estava tão boa que nem percebi que as horas haviam se passado rapidamente, olhei para o relógio e já eram 18h30. 30min para me arrumar.

– Sthe, eu preciso ir, tenho um compromisso. – Falei me levantando do sofá.

– É um encontro? – Se animou.

– Talvez. – Ri.

– Com o Dylan?

– Não, com o Daniel, conheci ele no avião e ele é brasileiro também.

Me despedi de Sthe e corri para o banheiro, tomei um banho, arrumei o cabelo, escovei os dentes e fui até o meu guarda-roupa.

– Pelo amor de Deus, tu não tem tempo para ficar indecisa agora, pega uma roupa e se veste.

Abri o guarda-roupa e respirei fundo. Fiquei um tempo experimentando algumas roupas mas percebi meu atraso quando escutei a campainha tocar. Olhei no relógio e eram exatamente 19h da noite.

– Pontual. – Sorri. – JÁ VOU! – gritei para que ele ouvisse.

Me vesti com a roupa que vi na frente, arrumei minhas coisas dentro da bolsa, saí desligando tudo e quando cheguei perto da porta, dei uma arrumada no cabelo e abri a porta.

– Você é bem pontual não é mesmo? – Sorri e ele confirmou.

– E você é bem linda não é mesmo? – Abaixei a cabeça um pouco envergonhada e saí de dentro de casa. Tranquei a porta.

– Aonde a gente vai? – Perguntei no caminho até o elevador.

– Aonde você quiser.

(...)

– Oxe, não estava tão frio assim quando entramos aqui. – Cruzei os braços ao sentir o vento frio quando saímos do restaurante.

– Realmente, esfriou rapidamente. – Caminhamos até o carro. – Quer fazer mais alguma coisa ou quer ir para casa?

– Vamos dar mais uma voltinha por aí, está cedo demais para voltar para casa. – Falei entrando no carro.

– Já sei onde podemos ir. – Sorriu e começou a dirigir.

Em poucos minutos chegamos ao Rockefeller Center.

– Patinação no gelo? Sério? – Desci do carro.

– Que foi? Nunca fez isso? – Perguntou e eu neguei. – Bem, para tudo existe uma primeira vez... – Sorriu segurando minha mão e fomos até uma barraquinha para pegar os patins.

– Já digo desde já que se eu cair e quebrar alguma coisa, você pagará o hospital. – Falei colocando os patins.

– Você não vai quebrar nada, voltará só com alguns roxos para casa. – Riu e eu olhei séria para ele.

– Só?

– É o mínimo que pode acontecer.

– E o máximo? 

– Você ir para o hospital com traumatismo craniano. - Eu arregalei os olhos e ele riu. – Tô brincando bobona. 

(...) 

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