CAP. 56 - ARRUME AS MALAS PARA O FIM DO MUNDO

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(Narrado em 3ª pessoa)

Para não ficar confuso:

– Matthew: O deus Loki.

– Daniel: UtgardaLoki, servo fiel do deus.

– Fenrir, filho de Loki, um lobo demônio.

– Jormungand: Também filho de Loki, uma grande serpente.

– Hel: Filha de Loki, a deusa do inferno.


––X––

Dentro de seu palácio, o deus Loki, julgava as atitudes de Oneida. Na sala do trono havia apenas uma cadeira real, cujo Loki estava assentado. Seu filho, Fenrir, estava ao seu lado direito, em pé e seu servo fiel, UtgardaLoki estava a sua esquerda. A decoração da sala era uma mistura de vermelho e dourado, destacando o lugar onde o deus estava, numa cor azul.

– Você fez tudo o que eu lhe ordenei, não fez? – Matthew encarava Oneida com uma expressão séria.

– Sim, meu lord, eu menti sobre as histórias, elas provavelmente acham que fazem parte de outra mitologia. – Oneida mantinha sua cabeça baixa, encarando seus pés.

– Essa é a minha garota, já que fez tudo como eu havia lhe mandado, acho que merece uma recompensa. – Matthew sorriu. – Diferente daquele desprezível ser humano, Jacob Carter. – Voltou a sua expressão séria.

– Por que o senhor o matou, Lord Loki? – Matthew deu uma risada fraca ao ouvir ser chamado daquele jeito.

– Simples, ele entregou aqueles amuletos para ela, não entregou? – Oneida assentiu. – Está aí sua resposta.

– Mestre! – Daniel chama sua atenção. – Por que não os matamos logo antes que seja tarde demais?

– Porque um passo em falso, todo o nosso plano irá por água a baixo. – Matthew responde.

– Você é Loki, o deus das trapassas e das travessuras, pode muito bem burlar todas as regras e dominar tudo! – Daniel exclamou impaciente. – Eu quero me livrar desse corpo idiota! Não tinha um corpo melhor para mim não? É tão minúsculo!

– Cale-se, Utgarda! Esse era o único corpo mais próximo que havia de Verdandi. – Matthew, no caso deus Loki, o repreendeu. – Eu também não gosto do meu, mas era isso ou nada.

– Poderia ter me mandado possuir aquele outro amigo dela, o tal Dylan. – Utgarda revirou os olhos. – Seria mais fácil conseguir o que queremos.

– O caminho mais fácil nem sempre é o melhor, Utgarda. – Loki o encarava sério. – O que importa é que estamos conseguindo e aqueles idiotas estão estudando sobre... – Estalou os dedos no ar, tentando lembrar de algo.

– Mitologia inuite, senhor. – Oneida completou.

– Que mitologia é essa que eu nem sabia que existia. – Loki deu uma gargalhada. – Queria ser uma mosquinha para vê-los falhar totalmente na missão de nos impedir.

– Pai, o senhor sabe que pode se transformar em o que quiser, podes muito bem ser uma mosca e bisbilhotar o que eles estão fazendo. – Fenrir se pronunciou.

– Por que eu tive que ter filhos com aquela deusa? – Utgarda indagou.

– Porque esse será o nosso plano B caso o plano A dê errado. – Loki respondeu.

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