Seria uma casualidade ou o destino

Hospital

Renata

Entro na ambulância juntamente com Juliana inconsciente, minhas pernas não paravam de tremer, meu coração estava apertado, digitei o número de Valentina em  meu celular:

Ligação On

-Renata: Alo! - Com a voz embargada de choro.
-Valen: Rê o que houve, porque está chorando?
-Renata: Valen eu sinto muito.
-Valen: Renata cadê a Juliana, pelo amor de Deus, fala oque aconteceu!!
-Renata: A Julls foi atravessar a rua, alguém a atropelou, estamos indo para o hospital. (minhas lágrimas não paravam de escorrer)
-Valen: Me manda o nome do hospital por favor.

Ligação Off

Valentina havia desligado às pressas, perguntei ao paramédico ao meu lado para qual hospital estávamos indo, imediatamente mandei o endereço para Valentina, guardando meu celular na bolsa, estava pedindo a Deus que não deixasse nada acontecer com minha amiga, eu não me perdoaria se acontecesse pois eu havia a convidado para sair naquela tarde.

Ao chegar vejo eles levado ela às pressas até uma porta no qual fui impedida por dois enfermeiros de entrar, meu coração estava apertado, fiquei ali andando de um lado para o outro, quando sou surpreendida por um rapaz com dois cafés suas mãos.

-Sérgio: Oi meu nome é Sérgio, fica calma vai ficar tudo bem, beba esse café.
-Renata: Renata meu nome é Renata.

Pego o café de sua mão e o agradeci, ele parecia muito simpático.

-Renata: Você viu oque aconteceu lá? Conseguiu ver qual carro era?
-Sérgio: Ehhh... Nã..ooo eu não vi, apenas me assustei quando você começou a correr.
-Renata: Eu vou descobrir quem foi eu juro.
-Sérgio: Vem senta aqui.

Ele colocou uma de suas mãos em minhas costas e caminhou comigo até o sofá, estávamos em uma sala de espera, o silêncio se instalou naquele ambiente, enquanto isso em minha mente eu orava rezava fazia de tudo para que Juliana saísse dessa.

-Valen: Renata oi, como ela está por favor me diz que tá tudo bem?

Ouço Valentina chegar correndo ao lado de seu irmão, os olhos delas estavam vermelhos de tanto chorar, já não era mais aquele lindo azul.

-Renata: Oi Valen... (falo ficando em pé e a abraçando) Ela está lá dentro ainda não sabemos de nada.

Ao ouvir a palavra sabemos Valentina me solta do abraço e olha para o rapaz ao meu lado, e para minha surpresa eles se conheciam.

-Valen: Sergio, oque faz aquí?
-Sérgio: Eh oi Valen, eu estava no bar já estava indo embora quando tudo aconteceu.

Percebi um certo desconforto na resposta daquele rapaz, não dei muita atenção eu estava ficando maluca tudo tão rápido em um momento estamos rindo felizes e em outro estou no hospital. Sentamos naquelas poltronas Guillermo tentava consolar sua irmã, que não conseguia parar de chorar.

Valentina Carvajal

Depois de desligar o celular, parecia que acabara de levar um soco em meu peito, eu não podia perder o amor da minha vida, vejo a porta se abrindo, e o sorriso no rosto de meu irmão se desfez.

-Guille: Valen, o que houve?

Correu até a mim, ajoelhando ao lado da minha cadeira.

-Valen: A Juliana, ela ela foi para o hospital.

Eu não queria acreditar naquelas palavras que saia de minha boca.

-Valen: Eu preciso ir para o hospital! (pego minha bolsa e saio andando o mais rápido possível.)
-Guille: Claro vamos eu te levo, você não pode dirigir assim.