Seria uma casualidade ou o destino

Você novamente

Eva Carvajal

Já em São Paulo olhando para o relógio imaginando que a esse horário Juliana já estaria no hotel, pego o primeiro táxi a minha frente dando o endereço começo a pensar em como fazer o encontro acontecer, tive várias ideias, posso ficar na recepção do hotel mexendo no computador, ou no bar do hotel bebendo algo, até mesmo na piscina, em algum momento ela tem que aparecer em um desses lugares não é possível.

Ao chegar no hotel faço meu check-in e sou levada ao meu quarto, peço licença ao rapaz que me acompanhou pois estava cansada e precisava descansar, coisa que não era verdade apenas queria me livrar dele, ligo pra recepção e peço a melhor garrafa de champanhe afinal precisava comemorar, estava a poucos metros de Juliana e a qualquer momento a encontraria.

Fiz um coque em meu cabelo arrumando meu banho naquela imensa banheira, eu precisava relaxar e era isso que iria fazer, tirando minha roupa coloco o champanhe e minha taça ao meu lado, entrando na banheira sentindo aquela água quente...

-Isso é maravilhoso, meu Deus!

Fico ali dentro relaxando enquanto penso em uma forma mais fácil pra esbarrar "Sem Querer" em Juliana.

Juliana Valdez

Odeio ter que ficar longe de Valentina, mais só de imaginar que os meus dia nesse trabalho estão acabando já sinto uma alegria,  já no quarto do hotel, mando mensagem avisando Valentina que a viajem foi tranquila e já estou no hotel, fico feliz em saber que Renata está fazendo companhia pra ela, eu amo a amizade que elas tem, Renata e Valentina são tudo que eu tenho além dos meus pais.

Ao pensar em meus pais sinto uma saudade imensa,  por motivos mais fortes tive que viver longe deles, eu não podia viver perto de quem me fazia tão mal, ao pensar na pessoa que me machucou sinto meu estômago embrulhar, e meus olhos lacrimejarem, eu tive que sacrificar minha vida ao lado dos meus pais, pois se ficasse perto eu acabaria contando tudo que meu tio me fez, e conhecendo meu pai sei bem do que ele capaz quando o assunto é a caçula dele, mais quando tomei essa decisão não sabia que o preço a ser pago era tão caro.

Me jogo na cama tirando todos aqueles pensamentos ruim da cabeça, coloco uma música e fico olhando as fotos de Valentina, quando eu estava longe dela ajudava matar a saudade que  sentia.

-Meu Deus até no preto e branco ela fica linda.

Quando percebo estou beijando a tela do meu celular, nao consigo conter a risada.

Valentina Carvajal

Renata chegaria em minha casa depois que saísse do trabalho, pedi a chivis pra fazer um monte de coisas gostosa, porque assim como eu Renata adorava comer, eu tinha feito uma lista de coisas pra gente fazer, sou surpreendida por uma das vozes que eu mais amava.

-Leon: Cadê minha princesinha?
-Valen: Papai! (falei me virando indo até ele com um imenso sorriso no rosto)
-Leon: Nem parece que moramos na mesma casa. (abraçando apertado)
-Valen: Culpa sua que trabalha demais. (ainda no abraço)
-Leon: me conta meu amor como você está?
-Valen: estou bem Papai! (me afastando de seus braços)
-Leon: Que Bom, ontem encontrei o pai do Lucho.
-Valen: (Reviro meus olhos ao ouvir aquele nome) Sério? Poxa sinto muito.
-Leon: Filha não fala assim, ele nos convidou para um jantar, e como eu não sei mentir pra você eu preciso te contar, ele acha que você é o Lucho ainda tem esperança.
-Valen: Serio Pai? Ele acha isso. (Sinto um aperto no peito ao ouvir aquelas palavras, COMO NÃO SEI MENTIR PRA VOCÊ) Pai eu sinto muito mais eu e o Lucho acabou.
-Leon: Filha você não tem que sentir muito, em primeiro lugar vem sua felicidade.
-Valen: Papai sobre isso.. Ehh... Precisamos conver...